Veja a trajetória de Sílvio Santos e fotos históricas do animador

Senor Abravanel, um abnegado em levar alegria ao povo brasileiro, um visionário das comunicações no Brasil, cuja marca registrada em mais de 75 anos de carreira foi simplesmente o seu sorriso: contagiante e inigualável. Nascido na Travessa Bem-Te-Vi, dentro da histórica Vila Rui Barbosa, bairro da Lapa, no centro da cidade do Rio de Janeiro, veio ao mundo em 12 de dezembro de 1930, filho de Rebeca e Alberto, tendo 5 irmãos: Beatriz, Leon, Perla, Henrique e Sara. Uma família de classe média com ascendentes gregos e turcos. Dentre seus antepassados está Judah Abravanel, um dos fundadores do Império Otomano, avô de Don Isaac Abravanel, líder judaico que administrou a economia espanhola no reinado de Isabel e Fernando. Silvio Santos com a família no Rio de Janeiro, aos 18 anos na escola de paraquedismo, e com o amigo e radialista Celso Teixeira na Barca da Cantareira, em Niterói. (Acervo SBT) Ainda na adolescência, começou a vender utensílios nas ruas da capital fluminense para complementar a renda da família e frequentar as salas de cinema, sua atividade predileta. Em 1948, após ter sua mercadoria apreendida, é indicado para participar de um concurso de formação de novos locutores na Rádio Guanabara, sendo o vencedor. Ele inicia sua trajetória na comunicação, apesar de não permanecer na emissora, pois o comércio ambulante à época lhe trazia mais lucratividade. No mesmo ano, após a formação do segundo grau técnico em contabilidade, ingressa na primeira turma de cadetes da Escola Militar de Paraquedismo do Exército e, no ano seguinte retorna definitivamente ao rádio, tendo trabalhado nas rádios cariocas Mauá, Tupi e Continental, já adotando o nome artístico de Silvio Santos, uma inspiração vinda de sua mãe, que sempre o chamou de Silvio. Na virada da década de 40 para 50, sempre com uma visão empreendedora de um vendedor nato, Silvio decide criar um comércio de bebidas, shows e bingo na Barca da Cantareira, que atravessava a cidade do Rio de Janeiro a Niterói. O sucesso foi imediato, e as pessoas aderiram aos bingos, e a revista “Brincadeiras Para Você” criada por Silvio como complemento ao entretenimento. Contudo, com a quebra da barca e sua permanência no estaleiro da Praça Mauá, região central do Rio, o negócio ficou à deriva, obrigando Silvio a se reinventar. Foi então que, em 1954, chega em São Paulo num momento de festa, quando a cidade comemorava o quarto centenário e a inauguração do Parque do Ibirapuera, símbolo turístico da capital cosmopolita. Com uma carta de referência de Fernando de Nóbrega, irmão de Manoel de Nóbrega, participa de um teste e, aprovado, é contratado pela Rádio Nacional como locutor comercial de programas, sendo um de seus principais o Programa Manoel de Nóbrega. Manoel e Silvio se afeiçoam logo de cara, surgindo fortes laços fraternos, e com a grandiosidade de seu talento, torna-se um fenômeno da rádio paulistana, tendo participado de diversos programas e conquistado prêmios como revelação do ano. No ano seguinte, as Organizações Victor Costa adquirem a TV Paulista (Canal 5) e Silvio começa a fazer participações na televisão em Teledrama, um programa que apresentava teleteatros ao vivo, além de manter-se como locutor. Participando da programação do Canal 5, em 1957 Silvio comanda seu primeiro programa: Audições, com os principais maestros e orquestras da época além de cantores de rádio se apresentando ao vivo, em exibição simultânea da TV com a Rádio Nacional. A partir daí a televisão tornou-se a primeira casa de Silvio, tendo comandado inúmeras atrações em diversos gêneros como Quando Maestros Se Encontram, O Grande Espetáculo (ao lado de Cacilda Lanuza), Hit Parade, que fora um grande sucesso na ocasião, Brincadeiras Figalda, e Um Nome de Mulher. Com Ronald Golias e Manoel de Nóbrega na Rádio Nacional, em foto dos anos 50, apresentando Vamos Brincar de Forca em 1960 (Acervo SBT) Empreendedor por excelência, no natal de 1958 oferece-se para auxiliar Manoel de Nóbrega com sua empresa – Baú da Felicidade – e observa, com a peculiar visão para os negócios, que ali havia uma grande oportunidade, fazendo com que o Baú, que passava por uma crise, se recuperasse e transformasse no primeiro sistema de compras por carnê para brinquedos e utensílios domésticos, e não apenas para tecidos ou cestas de natal, como era a praxe da época. Em 1959, decide então fundar sua primeira empresa, denominada apenas com seu nome, dando início a sua pujante trajetória empresarial. Em 1960, com o intuito de alavancar as vendas do Carnê do Baú, produz seu primeiro programa autoral: Vamos Brincar de Forca, uma pueril gincana onde todo mundo que participasse ganhava prêmios. Com o sucesso do “Forca”, outros games vieram em seguida como Ganhando e Apostando, Bolada Fik Forte, e um formato que perdura na TV: Pra Ganhar é Só Rodar, com o pitoresco pião giratório. A verve televisiva o desperta novamente para uma atitude vanguardista, e em 1962 funda a Publicidade Silvio Santos, sua primeira empresa de produção para televisão, organizadora de suas atrações. Em 1963, a convite do diretor artístico da TV Paulista, Paulo de Grammont, inova e torna-se o primeiro grande produtor independente da TV, locando espaço dominical na programação da estação, estreando no dia 02 de junho o Programa Silvio Santos, que além de um programa de televisão, tornou-se um hábito na vida de todos os brasileiros que se acostumaram a reunir-se em frente à TV para passarem juntos um domingo alegre, de alto astral, e com muita diversão, acompanhando Silvio e seus convidados nos 60 anos ininterruptos no ar. Dentre as atrações dentro do Programa Silvio Santos, destacam-se no primeiro ano o seu primeiro programa de calouros Cuidado com a Buzina; a divertida gincana musical Pergunte e Dance; e o game Ganhando e Apostando que migrava do horário noturno para o domingo. No ano seguinte, Silvio traz mais um feito inédito: aluga horário na programação da TV Tupi para a condução de programas, sendo inicialmente aos sábados à tarde, e posteriormente no horário nobre noturno semanal. Estreia o Festival da Casa Própria e pela primeira vez, um programa de TV entregava semanalmente um automóvel e uma casa através de sorteios por carnê.Na década de 60, destacam-se dentro do Programa Silvio Santos dominical: Tribunal de Sucessos, Corrida da Bola Branca, Rainha por um Dia, Rodada de Ouro, Casais na Berlinda, Música e Alegria, Jogo do Diga Diga, Os Galãs Cantam e Dançam aos Domingos, Essas Crianças, Casamento na TV, e

Ação contra emendas impositivas quer devolver orçamento ao Executivo

A Ação Direta de Inconstitucionalidade do PSOL que levou à suspensão das emendas parlamentares impositivas tem o objetivo de devolver ao Executivo o controle sobre a execução do orçamento público, explicou à Agência Brasil um dos autores da ação, o doutor em Direito Rafael Valim.   O especialista afirmou que as emendas impositivas, criadas a partir de 2015 durante a presidência de Eduardo Cunha na Câmara dos Deputados, violam o núcleo da Constituição, o Artigo 60, parágrafo 4º, que é cláusula pétrea, ao transferir parte da execução do Orçamento da União ao Congresso Nacional. “O Legislativo tem praticamente um terço das receitas livres que ele pode gastar de acordo com seus interesses, de acordo com o seu plano de governo. O Legislativo se apropriou dessa receita e ele define onde empregá-las”, argumentou Rafael Valim, também diretor do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE) Para o advogado, o debate sobre a ação na imprensa está, em parte, equivocado, e que o principal não é a transparência e rastreabilidade dos recursos, mas sim a própria impositividade das emendas, que retiraram do Executivo o controle sobre parte do Orçamento, ferindo a separação dos poderes. “A Constituição originária não previa a impositividade das emendas parlamentares. As emendas parlamentares eram meramente indicativas e o Executivo tinha a discricionariedade para executá-las ou não. Ou seja, a execução das emendas parlamentares estava sob o crivo do Executivo. O que essa ação nossa visa restaurar é o modelo original da Constituição”, explicou. As emendas impositivas individuais ou de bancadas são os recursos do orçamento que o Executivo tem a obrigação de executar a partir da indicação dos parlamentares e das bancadas. Semipresidencialismo A peça que o PSOL protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) questiona que essas emendas criaram, na prática, um regime semipresidencialista no Brasil, que “jamais desejado pelo Constituinte, incompatível com nosso sistema constitucional e antagônico às cláusulas pétreas de nossa Constituição Federal”.  Ainda segundo a ADI, a impositividade das emendas capturou o orçamento e bloqueou o planejamento e a coordenação das políticas públicas de forma eficiente. “Dificulta o ajuste fiscal, o planejamento e execução de políticas públicas e o equilíbrio das contas”, diz o documento. A ação destaca ainda que a pulverização do Orçamento por municípios é tão intensa que “torna praticamente impossível o controle preventivo, concomitante e posterior sobre os gastos públicos”. Liminar O ministro do STF Flávio Dino acatou parcialmente a ADI e mandou suspender o pagamento das emendas até que um acordo entre Executivo e Legislativo criem medidas de transparência, eficiência e rastreabilidade dos recursos.  Flávio Dino, no entanto, não rejeitou o objeto principal da ação, que questiona a constitucionalidade da impositividade dessas emendas. “A análise dos demais questionamentos arguidos na petição inicial, inclusive a pleiteada eliminação definitiva e total das emendas impositivas por inconstitucionalidade insanável, será procedida após as manifestações previstas em lei, quando da decisão final”, disse o ministro no despacho. Rafael Valim avalia que a decisão de Flávio Dino vai muito além da rastreabilidade ou transparência das emendas. “Ele diz o seguinte: essa impositividade que se firmou ao longo dos últimos anos jamais pode ser lida como absoluta. Os deputados e senadores vão lá e indicam os lugares onde eles querem gastar e o Executivo simplesmente assiste aquilo e paga. Não pode ser assim”, explicou. Para o especialista que ajudou a escrever a ação, a liminar do ministro Flávio Dino indica que as emendas parlamentares devem respeitar o planejamento do Executivo. “Essa impositividade agora tem de estar em conformidade com a construção, com o planejamento, com o plano plurianual, com o planejamento que o próprio Executivo fez. Ou seja, com aquelas aspirações que foram aprovadas nas urnas”, completou. Legislativo A liminar do ministro Flávio Dino, confirmada nesta sexta-feira (16) pela maioria do STF, teve uma reação imediata do Congresso Nacional. Ainda na quarta-feira (14), a Comissão Mista de Orçamento (CMO) rejeitou a medida provisória que destina crédito de R$ 1,3 bilhão ao Judiciário.  Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), e 11 partidos, entre eles PT, MDB, PSDB, PDT, PSB e PP, questionaram a decisão de Flávio Dino alegando que ela traz danos imediatos ao interesse público.  “As decisões causam danos irreparáveis à economia pública, à saúde, à segurança e à própria ordem jurídica, além de violar patentemente a separação de poderes”, afirmaram as legendas, em nota. Na quarta-feira, o deputado Arthur Lira já havia criticado as decisões contrárias às emendas parlamentares. “É sempre bom lembrar que o Orçamento não é do Executivo. O Orçamento é votado pelo Congresso, por isso é lei. Sem o aval do Parlamento não tem validade constitucional”, afirmou.

PF indicia Torres e Vasques por uso ilegal da PRF nas eleições de 2022

A Polícia Federal (PF) indiciou nesta sexta-feira (16) o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, além de quatro policiais por suspeita de tentarem impedir o deslocamento de eleitores no Nordeste, durante o segundo turno das eleições de 2022. Segundo as investigações, eles deram ordens ilegais e atuaram para que a PRF realizasse operações visando dificultar o trânsito de eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva em 30 de outubro de 2022, dia do segundo turno das eleições, vencidas pelo petista, na disputa contra o então presidente Jair Bolsonaro, que buscava a reeleição. O pedido de indiciamento foi confirmado pela reportagem da Agência Brasil e consta em um relatório parcial enviado pela PF à Procuradoria Geral da República (PGR), que agora analisará se os indícios de crime são consistentes para denunciar os envolvidos à Justiça, se determina mais investigações ou se pede o arquivamento do caso, em caso de falta de provas. A PF segue investigando e pediu mais prazo para a realização das apurações.   Além de Torres e Silvinei, outros quatro policiais federais que trabalharam no Ministério da Justiça foram indiciados: Alfredo de Souza Lima Coelho Carrijo, Fernando de Sousa Oliveira, Leo Garrido de Salles Meira e Marília Ferreira de Alencar. Todos estão sendo investigados pelo crime do artigo 359-P do Código Penal, que trata de violência política, por tentarem restringir, impedir ou dificultar o exercício dos direitos políticos de terceiros. Operações policiais As operações que estão sendo investigadas foram realizadas na forma de blitze policiais em estradas e rodovias. Elas se concentraram na Região Nordeste, em que Lula liderava as pesquisas de intenção de voto. O objetivo seria beneficiar o então presidente Jair Bolsonaro, impedindo que os potenciais eleitores de Lula chegassem aos locais de votação. De acordo com dados da investigação, o efetivo da PRF no segundo turno das eleições foi maior no Nordeste do que nas demais regiões do país. No dia 30 de outubro, o efetivo utilizado foi de 795 policiais, enquanto foram empregados 230 na Região Norte, 381 no Centro-Oeste, 418 no Sul e 528 na Região Sudeste. O número de ônibus parados pela fiscalização também foi acima da média em comparação com as demais regiões do país. No Nordeste, o total chegou a 2.185 veículos. Nos demais estados foram 310 (Norte); 571 (Sudeste), 632 (Sul) e 893 (Centro-Oeste). A PF também encontrou no celular de Marília Alencar, ex-assessora do ex-ministro da Justiça Anderson Torres e um das indiciadas, fotos com o mapeamento de municípios em que o presidente Lula foi bem votado. São fotos de um painel com o título “Concentração Maior ou igual a 75% – Lula”. Prisões Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, que ficou preso por cerca de um ano justamente pelas suspeitas de usar a corporação para dificultar o desocamento dos eleitores. Ao determinar a soltura de Vasques, Moraes escreveu que não subsistem mais os motivos que levaram à prisão preventiva, diante do estado avançado das investigações. Ele ordenou a adoção de medidas alternativas, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de usar redes sociais e obrigação de se apresentar à Justiça periodicamente. Já ex-ministro Anderson Torres ficou preso por quatro meses, entre janeiro e maio deste ano, também por determinação do STF. A detenção, no entanto, estava relacionada às investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Na ocasião, Torres estava à frente da Secretaria de Segurança do Distrito Federal, depois de ter deixado o cargo de ministro da Justiça com o fim do governo Bolsonaro. O inquérito no STF apura suposta omissão na contenção dos atos. Defesa Procurada pela reportagem, a defesa de Silvinei Vasques afirmou que a conduta do seu cliente não pode ser enquadrada no tipo penal atribuído pela PF no inquérito, e que confia no arquivamento do caso pela Procuradoria Geral da República. “A acusação contra Silvinei não se enquadra naquele crime grave do 359-P do Código Penal, porque a preferência política não se encontra no tipo penal. O sujeito só pode ser punido criminalmente se a conduta dele for descrita no tipo penal, e essa questão de preferência política não é um elemento do tipo [penal]. Forçadamente, [no máximo] seria crime de prevaricação, se o fato tivesse existido, que é um crime de três meses a um ano. A defesa está tranquila e confia na análise da PGR”, afirmou o advogado Eduardo Nostrani Simão. Fonte: Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo

Por unanimidade, STF mantém decisão de Dino que suspendeu emendas

Por unanimidade, 11 votos a zero, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram manter a decisão individual do ministro Flávio Dino que suspendeu a execução das emendas impositivas de deputados federais e senadores ao Orçamento da União. A decisão também valida a suspensão das chamadas “emendas Pix”. O julgamento virtual começou na madrugada desta sexta-feira (16). Na modalidade, os ministros inserem os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial. Pela manhã, os ministros André Mendonça, Edson Fachin, Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, além de Dino, formaram a maioria de seis votos para manter a suspensão. No período da tarde, os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Nunes Marques e Luís Roberto Barroso completaram o placar. Na quarta-feira (14), o ministro Flávio Dino decidiu que os repasses das emendas impositivas deverão ficar suspensos até que os poderes Legislativo e Executivo criem medidas de transparência e rastreabilidade das verbas. Esse tipo de emenda obriga o governo federal a enviar os recursos previstos para órgãos indicados pelos parlamentares. A decisão foi motivada por uma ação protocolada na Corte pelo PSOL. O partido alegou ao Supremo que o modelo das emendas impositivas individuais e de bancada de deputados federais e senadores torna “impossível” o controle preventivo dos gastos. O ministro entendeu que a suspensão das emendas é necessária para evitar danos irreparáveis aos cofres públicos. Pela decisão, somente emendas destinadas para obras que estão em andamento e para atendimento de situação de calamidade pública poderão ser pagas. Emendas Pix No dia 1° de agosto, Dino suspendeu as chamadas “emendas Pix”. Elas são usadas por deputados e senadores para transferências diretas para estados e municípios, sem a necessidade de convênios para o recebimento de repasses. O ministro entendeu que esse tipo de emenda deve seguir critérios de transparência e de rastreabilidade. Pela mesma decisão, a Controladoria-Geral da União (CGU) deverá realizar uma auditoria nos repasses no prazo de 90 dias.

Movimento Direita Cachoeiro declara apoio a Diego Libardi

Em reunião realizada na última quinta-feira (15), em Cachoeiro, o candidato a prefeito Diego Libardi (Republicanos) foi recebido pelos integrantes do Movimento Direita Cachoeiro como o candidato que terá o seu apoio nas eleições municipais. O advogado e professor já declarou que é conservador, cristão e defende os valores da família e defesa da vida. Libardi, que ocupou o cargo federal de superintendente do Ibama no Estado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, se disse muito honrado pelo apoio do movimento. “Fico feliz por ter o nosso projeto reconhecido como o melhor para Cachoeiro e reafirmo o meu compromisso com as pautas e valores da direita, e com o futuro da nossa cidade”, disse. O presidente do Movimento Direita Cachoeiro, Rodrigo Oliveira, afirmou que o maior movimento de direita no Sul do Estado decidiu apoiar o nome de Libardi após mais de um ano de diálogos com as lideranças. “Esse apoio se baseia em critérios como sua capacidade de liderança, governabilidade, compromisso com a nossa luta pelo IPTU reduzido, melhorias no controle da Agersa, e, claro, sua fidelidade às pautas da direita. Deus, Pátria, Família e Liberdade para todos os cachoeirenses.”

 TSE recebe lista de 9,7 mil pessoas com contas irregulares

O Tribunal de Contas da União (TCU) entregou nesta quinta-feira (15) à Justiça Eleitoral uma lista com os nomes de 9,7 mil pessoas que tiveram contas julgadas irregulares nos últimos oito anos. A entrega foi feita pelo presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) .  Com base nas informações, os juízes eleitorais de todo o país poderão analisar se candidatos que estão entre os citados na lista poderão concorrer às eleições municipais de outubro. O levantamento envolve agentes públicos que tiveram as contas de gestão consideradas irregulares pelo tribunal de contas. A irregularidade é uma das causas de inelegibilidade e pode barrar quem pretende participar do pleito. Os casos envolvem gestores que deixaram de prestar contas, que praticaram atos lesivos e danos aos cofres públicos, além de desvios de recursos. Pela Lei de Inelegibilidade, não pode se candidatar quem tiver as contas relativas ao exercício de cargos e funções públicas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa e por decisão irrecorrível. O primeiro turno das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo turno da disputa poderá ser realizado em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno.

Com fim de prazo, mais de 450 mil candidaturas são registradas

A Justiça Eleitoral recebeu em todo o país 451.988 registros de candidaturas de vereadores, prefeitos e vice-prefeitos que pretendem disputar as eleições municipais de outubro. O prazo para registro presencial das candidaturas terminou às 19h desta quinta-feira (15). O registro virtual foi encerrado às 8h. Os dados estão na plataforma DivulgaCand, mantida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para centralizar os pedidos de registros de candidaturas em todo o país. Os dados foram atualizados às 19h18 e ainda podem ser alterados.  Até o momento, os tribunais regionais eleitorais (TREs) receberam 15.341 registros de candidaturas para prefeito, 15.415 para vice-prefeito e 421.232 para o cargo de vereador. O registro será analisado pelo juiz da zona eleitoral da cidade na qual o candidato pretende concorrer. Entre as causas de inelegibilidade, está o julgamento de contas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A lista com o nome de 9,7 mil pessoas nessa situação foi entregue hoje ao TSE. Se o juiz constatar a falta de algum documento, poderá pedir que o candidato resolva a pendência no prazo de até três dias. Caberá ao magistrado decidir se defere ou indefere a candidatura. Se o registro for negado, o candidato poderá recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de seu estado e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Durante o período de análise, as candidaturas poderão ser contestadas pelos adversários, partidos políticos e o Ministério Público Eleitoral (MPE). Eles poderão denunciar alguma irregularidade no cumprimento dos requisitos legais para o registro. O primeiro turno das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo turno da disputa poderá ser realizado em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno. Propaganda eleitoral A propaganda eleitoral nas ruas e na internet começa nesta sexta-feira (16), um dia após o fim do prazo para registro das candidaturas. Os candidatos poderão fazer carreatas, comícios, panfletagem entre 8h e 22h. Anúncios pagos na imprensa escrita e na internet também estão liberados. O horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão do primeiro turno será iniciado no dia 30 de agosto e vai até 3 de outubro.

Banco Central comunica exposição de dados de 8 mil chaves PIX do BTG

O Banco Central (BC) informou, nesta quinta-feira (15), em Brasília, vazamento de dados pessoais vinculados a 8.032 chaves Pix de clientes do Banco BTG Pactual, em razão de falhas pontuais em sistemas da instituição. As informações foram expostas entre os dias 23 de julho e 5 de agosto deste ano.   Segundo o BC, não foram expostos dados sensíveis como senhas, informações de movimentações, saldos financeiros ou outras informações sob sigilo bancário. As informações vazadas são de natureza cadastral, como nome do usuário, CPF com máscara (com alguns números ocultos), instituição de relacionamento, agência, número e tipo da conta. Notificação As pessoas que tiveram seus dados cadastrais vazados serão notificadas por meio do aplicativo ou pela internet banking da instituição. Segundo o BC, não serão usados outros meios de comunicação aos usuários afetados, como aplicativos de mensagens, chamadas telefônicas, SMS ou e-mail. O BC informou que foram adotadas as ações necessárias para a apuração detalhada do caso e serão aplicadas as medidas previstas na regulação vigente. Só neste ano, foram registrados oito episódios de vazamento de dados de instituições financeiras. O BC mantém uma página específica em seu site para registrar incidentes de segurança desse tipo. BTG Em nota, o BTG Pactual informou “que identificou consultas pontuais, a partir da utilização de números de CPFs obtidos fora do sistema do banco, que permitiram a visualização unicamente dos dados de agência e conta corrente vinculados a esses respectivos CPFs”.  O banco afirmou ainda que restringiu o acesso a essas informações imediatamente. “O BTG Pactual reforça que não houve nenhuma invasão a nenhum sistema do banco, e que não foram expostos dados sensíveis, como dados cadastrais, senhas e outros dados sigilosos. O BTG Pactual reforça, ainda, que a segurança das informações é prioridade e está disponível em caso de dúvidas em seus canais de atendimento”, diz a nota. Fonte: Agência Brasil

“Construir praça no Posto Oásis é a pior solução”, diz Libardi a comerciantes

Os comerciantes da região central de Cachoeiro há meses enfrentam os prejuízos causados pela demora na conclusão das obras de macrodrenagem realizadas pela prefeitura. Em reunião realizada nesta terça-feira (13), o pré-candidato Diego Libardi (Republicanos) afirmou que finalizar essas obras e normalizar o fluxo de veículos é uma das prioridades caso assuma a prefeitura a partir do ano que vem. Segundo Libardi, em suas frequentes caminhadas pelo Centro de Cachoeiro, o comentário geral é de que a situação agora está mais difícil do que na época da pandemia, com a grande diminuição no fluxo de consumidores. Outra reclamação é a redução no número de vagas de estacionamento, o que também atrapalha muito o comércio. “Em nossa reunião com os comerciantes e pessoas ligadas ao setor, surgiram várias ideias, como a criação de edifícios-garagem no Centro, até mesmo no espaço onde ficava o posto Oásis. O projeto que existe atualmente é de construir uma praça no lugar, mas na minha opinião esta é a pior solução. Já tem a praça de Fátima muito próxima e que não é cuidada pela prefeitura. Mas estamos recebendo todas as ideias para avaliar a viabilidade e saber, realmente, o que a população mais quer”, afirmou o pré-candidato. Outra questão levantada na reunião foi a segurança no comércio. “Existem cidades que usam um botão do pânico para estabelecimentos comerciais, uma forma de reduzir o tempo de atendimentos das ocorrências, que seriam direcionadas à Guarda Municipal. É uma ideia que colocamos no nosso Plano de Governo. Cachoeiro é uma cidade que dispõe de poucos recursos, então é preciso inovar e usar inteligência e tecnologia para gerar resultados com menos investimentos”, explicou a vice de Libardi, Rafaela Donadeli. O pré-candidato falou, também, que essas reuniões com participação popular são reflexo de seu perfil como gestor público. “Cachoeiro vai ter a possibilidade de acreditar em dois projetos: um do tapa na mesa e de decisões centralizadas; e o outro do diálogo e da conversa, para tomar as decisões coletivamente. Me coloco à disposição para ser representante do povo, para construirmos juntos”, disse. Reunião com CDL Diego Libardi e sua vice, Rafaela Donadeli, acompanhados dos deputados estaduais Dr. Bruno Resende e Allan Ferreira, estiveram também na tarde de terça-feira (13) na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cachoeiro (CDL), para conversar com diretores e conselheiros da entidade. “É essencial esse diálogo com a iniciativa privada, firmar parcerias que tragam benefícios para a população. Soubemos, por exemplo, que a CDL tem um projeto para investir R$ 1,5 milhão em uma praça em Cachoeiro, mas por falta de conhecimento, capacidade ou de interesse da prefeitura, esse projeto não foi executado”, disse o pré-candidato. Libardi disse que uma das ideias que podem ser trabalhadas em Cachoeiro é a dos naming rights, que é quando a prefeitura cede os direitos dos nomes de locais públicos para as empresas, assim como acontece em grandes cidades do Brasil. “É uma forma de arrecadação, em que a empresa fica responsável pela manutenção e cuidado daquele espaço público, tendo a publicidade como contrapartida. É um ativo imenso, e temos locais com grande potencial para serem utilizados dessa forma”.

Alexandre de Moraes reafirma legalidade de atos no TSE

Foto: arquivo AB O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reafirmou nesta quarta-feira (14) a legalidade da requisição de informações durante o período em que presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nessa terça-feira (13), o jornal Folha de S.Paulo publicou uma reportagem na qual acusa Moraes de usar “formas não oficiais” para determinar a produção de informações para investigar aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro durante as eleições de 2022, período em que o ministro foi presidente do TSE. Durante a sessão de hoje do STF, Alexandre de Moraes disse que todos os procedimentos estavam relacionados à reiteração de atos ilícitos de investigados pela Corte nos inquéritos sobre a atuação de milícias digitais e disseminação de fake news. “Nenhuma das matérias preocupa o meu gabinete, me preocupa ou a lisura de nenhum dos procedimentos”, declarou. O ministro também justificou que as requisições das informações dos perfis dos acusados nas redes sociais eram necessárias para preservar as provas. Moraes citou que as postagens incentivaram golpe de Estado, atos contra a democracia e ameaças contra membros da Corte. “Não há nada a esconder. Todos os documentos oficiais juntados, a investigação correndo pela Polícia Federal. Todos eram investigados previamente, e a procuradoria [estava] acompanhando”, completou. Durante a sessão, Moraes também recebeu o apoio dos ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes. Barroso classificou a situação de “tempestade fictícia” e disse que os dados solicitados por Alexandre de Moraes eram públicos, estavam nas redes socais e se referiam a pessoas que são investigadas pela Corte. Mendes também defendeu a atuação de Moraes e disse que o ministro é alvo de “críticas infundadas” sobre sua atuação.