Câmara de Marataízes cria o título de “MARATAIZENSE PRESENTE”

Com objetivo de engrandecer os cidadãos de Marataízes que se destacam nas mais diversas áreas da sociedade, os vereadores criaram o título de “Marataizense Presente”. A honraria será concedida sempre durante os festejos de emancipação política do município. O ato foi publicado no diário oficial da última sexta-feira, dia 15 de Agosto. Promulgada pelo presidente da Casa, Erimar Lesqueves (MDB), a resolução diz que: “O título de “Marataizense Presente” será concedido a uma pessoa que reconhecidamente seja expoente na área da ciência, arte, esporte, cultura, assistência social e outra, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade”. O “Marataizense Presente” será diplomado em sessão solene, por indicação da Mesa Diretora. “Fica resguardada a competência da Câmara Municipal para os atos que disponham sobre a indicação e votação da honraria, que não será obrigada a acatar indicação ou manifestação de qualquer ordem, sendo preservada a autonomia dos vereadores”. A escolha do “MARATAIZENSE PRESENTE” será feita anualmente, mediante apresentação de projeto de decreto legislativo, com ampla justificativa. Apesar de ser uma novidade para a sociedade de Marataízes, homenagens parecidas já acontecem em outras cidades brasileiras. Um exemplo é na vizinha Cachoeiro de Itapemirim, onde o título de Cachoeirense Presente e Cachoeirense Ausente já fazem parte da tradição festiva do município.    

Congresso analisa esta semana projetos para proteger infância na rede

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), marcou para quarta-feira (20) sessão da comissão geral que tem o objetivo de avançar em medidas efetivas para garantir a segurança de crianças e adolescentes na internet. A comissão será formada por parlamentares e convidados.  “Há pautas importantes que exigem debate, negociação, tempo. Mas essa pauta não pode esperar, porque uma infância perdida não se recupera. Uma criança ferida carrega essa marca para sempre”, disse Motta.  “É inadiável essa discussão e, mais ainda, o posicionamento desta Casa sobre esse tema.”  Segundo o presidente da Câmara, existem mais de 60 projetos de lei protocolados na Câmara sobre esse tema. Um grupo de trabalho formado por parlamentares e especialistas também estudará a questão nos próximos 30 dias.  O assunto ganhou repercussão após denúncias do influenciador Felca Bress contra perfis que usam crianças e adolescentes com pouca roupa, dançando músicas sensuais ou falando de sexo em programas divulgados nas plataformas digitais com objetivo de monetizar esse conteúdos, gerando dinheiro para os donos dos canais, chamado de “adultização infantil”. Proposta Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai enviar ao Congresso Nacional uma proposta para regulamentação das redes sociais. “Nós vamos regulamentar porque é preciso criar o mínimo de comportamento e de procedimento no funcionamento de uma rede digital”, afirmou o presidente em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo, da Band News.   Para Lula, o que acontece atualmente é que ninguém assume a responsabilidade pelo conteúdo nesses ambientes.  O presidente defende que não é admissível que se abra mão de garantir tranquilidade às crianças e adolescentes que podem ser vítimas de ataques e de pedofilia. “Como nós vimos na denúncia do rapaz [o influenciador Felca]”.  Segundo ele, o Brasil deve se preocupar com crimes cometidos nas redes digitais que devem ser julgados e punidos. “Isso não é possível. Por isso é que nós vamos regulamentar.” 

Série de Ruy Castro dedicada a Tom Jobim estreia na Rádio MEC

Foto: Tânia Rêgo Fonte: Agência Brasil A Rádio MEC estreia, neste domingo (17), o seriado Tom Jobim, o Ouvidor do Brasil, produção inédita apresentada pelo jornalista e escritor Ruy Castro que celebra um dos maiores gênios da música brasileira. Em oito episódios, a atração vai ao ar na emissora pública com edições semanais às 21h. A série original também ganha transmissão na Rádio Nacional às segundas-feiras, às 23h, a partir do dia 25 de agosto. Inspirado no livro homônimo lançado por Ruy Castro pela editora Companhia das Letras, o programa dedicado a Antônio Carlos Jobim destaca os estilos, fases e temáticas abordadas em suas obras. O seriado traz ainda os grandes nomes que interpretaram composições de Tom desde o começo de sua carreira até os dias de hoje. “Tom foi o nosso ouvidor moderno – ele ouvia as queixas da mata, dos mares, dos ares. E, como músico, ouvia também os sons do Brasil e os reproduzia em sua música inigualável”, afirma Ruy Castro no episódio de estreia O Tom da Ecologia. Nas semanas seguintes, o público vai ouvir Tom: Antes da Bossa Nova, O Brasil Canta Tom Jobim, Jobim Jazz, O Mundo Canta Tom Jobim, Jobim Sinfônico, João Gilberto Canta Jobim e Tom por Tom. A produção de Ruy Castro está disponível em diversas plataformas. Além de acompanhar no dial da emissora, os ouvintes podem conferir o conteúdo exclusivo no app Rádios EBC, na transmissão em streaming no site da emissora pública e em formato podcast pelo Spotify. O Tom da Ecologia Ao longo do primeiro programa, Ruy Castro destaca obras de Tom Jobim inspiradas em questões do ambiente, da paisagem, da vida selvagem, da conservação dos mares e das cidades. O episódio revela que já nas primeiras canções, dos anos 1950 e 1960, Tom transparecia seu apreço pela natureza, mesmo sendo um homem urbano. Ainda que em composições românticas, o artista mostrava sua preocupação com o ser humano e com a degradação das cidades. Desde os anos 1970, o compositor já usava a palavra ecologia, quando muitas pessoas sequer sabiam o que significava. Durante a atração, Ruy Castro resgata o repertório: Águas de Março (Tom Jobim), com Os Cariocas; Estrada do Sol (Tom Jobim e Dolores Duran), com Família Jobim; Correnteza (Tom Jobim e Luiz Bonfá), com Família Jobim (solo Paula Morelenbaum); Borzeguim (Tom Jobim), com Tom Jobim e a Banda Nova; Meninos, Eu Vi (Tom Jobim e Chico Buarque), com Olivia Byington e Djavan; Querida (Tom Jobim), com Miúcha; O Boto (Tom Jobim e Jararaca), com Tom e orquestra regida por Claus Ogerman; Pato Preto (Tom Jobim), com Família Jobim; Brasil Nativo (Danilo Caymmi e Paulo César Pinheiro), com Tom Jobim e Banda Nova; Matita Perê (Tom Jobim e Paulo César Pinheiro), com Família Jobim (solo Paulo Jobim); Passarim (Tom Jobim), com Tom Jobim e a Banda Nova; Chovendo na Roseira (Tom Jobim), com Elis Regina; e Sabiá (Tom Jobim e Chico Buarque), com Clara Nunes. Em entrevista à Rádio MEC, Ruy Castro diz que o programa vai mostrar também o lado menos conhecido de Tom Jobim. Por exemplo, o ouvinte não terá Garota de Ipanema na voz de Frank Sinatra e sim na interpretação de Nat King Cole. A série também mostrará a canção interpretada em vários idiomas. Ruy Castro também destaca que há canções que a mídia esqueceu ao longo destes anos, inclusive “o grande repertório do maestro que foi abandonado pelo próprio Tom, que se limitou a cantar em shows pelo mundo, aquelas 20 e poucas canções de sempre”. “Ele fez mais de 200 canções, sendo que 100 delas, completamente maravilhosas, fizeram grande sucesso na época”, completa. O jornalista e escritor pensou em fazer três programas, e acabou ficando em oito, com mais de 100 composições do Maestro Soberano, com 15 canções por episódio. Castro gosta de lembrar sempre uma frase que destaca de seu livro: “Todas as vezes em que Tom Jobim abriu o piano, o mundo melhorou, porque havia alguém dedicado a criar beleza”. Sobre Ruy Castro O jornalista e escritor Ruy Castro começou sua trajetória profissional como repórter em 1967, no Rio de Janeiro, e atuou nos principais veículos da imprensa carioca e paulistana. Em 1988 passou a se dedicar aos livros e fez sua estreia como escritor em 1990, com o lançamento de Chega de Saudade: a História e as Histórias da Bossa Nova. É autor de biografias de Nelson Rodrigues, Garrincha e Carmen Miranda, reconstituições históricas sobre a bossa nova, o samba-canção e o Rio de Janeiro dos anos 1920, além de romances e obras sobre cinema e literatura. Em 2021, foi agraciado com o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (ABL). No ano seguinte, foi eleito para ocupar a Cadeira 13 da ABL. Sobre a Rádio MEC Conhecida de Norte a Sul do país como A Rádio de Música Clássica do Brasil, a Rádio MEC é consagrada pelo público por sua vocação direcionada à música de concerto. A tradicional estação dedica 80% de sua programação à música clássica e leva ao ar compositores brasileiros e estrangeiros de todos os tempos. A Rádio MEC oferece aos ouvintes a experiência de acompanhar repertórios segmentados, composições originais e produções qualificadas. Ainda há espaço também para faixas de jazz e música popular brasileira, combinação que garante a conquista de novos públicos e agrada à audiência cativa. A emissora pode ser sintonizada pela frequência FM 99,3 MHz e AM 800 kHz no Rio de Janeiro. O dial da Rádio MEC em Brasília está em FM 87,1 MHz e AM 800 kHz. O público também acompanha a programação em Belo Horizonte na frequência FM 87,1 MHz. O conteúdo ainda é veiculado no app Rádios EBC. Os ouvintes têm participação garantida e podem colaborar com sugestões para a programação da Rádio MEC. O público pode interagir pelas redes sociais e pelo WhatsApp. Para isso, basta que os interessados enviem mensagens de texto para o número (21) 99710-0537. Serviço Estreia Tom Jobim, o Ouvidor do Brasil – domingo, dia 17/8, às 21h, na Rádio MECEstreia Tom Jobim, o Ouvidor do Brasil – segunda, dia 25/8, às 23h, na Rádio Nacional Rádio MEC na internet e nas redes sociais Site: https://radios.ebc.com.brInstagram: https://www.instagram.com/radiomecSpotify: https://open.spotify.com/user/radiomecYouTube: https://www.youtube.com/radiomecFacebook: https://www.facebook.com/radiomecX: https://x.com/radiomecWhatsApp: (21) 99710-0537 Como sintonizar a Rádio MEC Rio de Janeiro: FM 99,3 MHz e AM 800 kHzBelo Horizonte: FM 87,1 MHzBrasília: FM 87,1 MHz e AM 800 kHzParabólica – Star One C2 – 3748,00 MHz – Serviço 3Celular – App Rádios EBC para Android e iOS Rádio Nacional na internet

Brasileiros não resgatam de R$ 10 mil a R$ 50 mil de parentes mortos

Fonte: Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo A dor de perder um parente próximo traz prejuízos para o bolso. Abaladas pela partida do ente querido, as famílias brasileiras deixam de resgatar, em média, de R$ 10 mil a R$ 50 mil em benefícios a que a pessoa falecida tinha direito. O levantamento foi divulgado pela Planeje Bem, primeira plataforma digital brasileira dedicada ao planejamento sucessório e ao apoio pós-perda. Segundo a diretora executiva e fundadora da Planeje Bem, Carolina Aparício, a principal causa desse prejuízo é o desconhecimento em torno de direitos financeiros e sociais em nome do falecido, classificados como “ativos invisíveis”. Somados ao luto, à burocracia e à falta de orientação financeira, as famílias se esquecem de resgatar os valores. “É comum que as pessoas imaginem que todos os bens e direitos passem obrigatoriamente pelo inventário, mas há diversos ativos que podem ser resgatados de maneira simples, desde que se saiba onde e como procurar. Muitos desses valores são esquecidos porque não há uma orientação clara no momento do luto, que já é delicado por si só”, diz Carolina. Com base em levantamento dos clientes atendidos pela plataforma, os ativos mais negligenciados pelas famílias, com o respectivo percentual de esquecimento, são os seguintes: Também existem outros benefícios menos divulgados, mas o levantamento não divulgou o percentual de esquecimento. Eles são os seguintes: Segundo a Planeje Bem, grande parte desses recursos de menor porte pode ser acessada diretamente, sem necessidade de inventário, mas isso exige prazos legais e documentação específica, desconhecidos pela maioria das famílias. A maior parte dos pedidos e das verificações pode ser feita online, mas precisa ser feita rapidamente, porque os benefícios podem expirar. Perfis Os perfis de clientes que mais se esquecem dos ativos invisíveis são os seguintes: Causas do esquecimento No caso do DPVAT, o benefício mais ignorado, a diretora executiva da Planeje Bem atribui a causa do esquecimento ao choque das famílias após uma perda provocada por acidentes de trânsito inesperados. “A inesperada natureza das mortes por acidente de trânsito e o forte luto emocional levam ao adiamento da busca por esses direitos. A pessoa, às vezes, até sabe que tem, mas deixa para ver depois. E aí, o tempo vai passando, e ela acaba deixando para lá”, explica Carolina. Em relação aos auxílios trabalhistas, a diretora da Planeje Bem diz que, caso os herdeiros estejam de acordo, não é necessário esperar o inventário para sacar os valores. “Em alguns casos, quando já há inventário, o valor entra no processo, mas, muitas vezes, se os herdeiros estiverem de acordo apenas com um alvará judicial simples, eles conseguem fazer essa solicitação de resgate”, destaca. Sobre as contas bancárias, investimentos e consórcios, Carolina diz que a criação do Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central tem ajudado os herdeiros a reaver os valores, mas o esquecimento do próprio falecido ou direitos adquiridos em casamentos anteriores contribuem para ampliar o desconhecimento. “Às vezes, até a própria pessoa que faleceu esquece que tem aquele benefício e acaba não informando aos familiares. Muitas vezes, os beneficiários também ficam desatualizados. Quando acaba acontecendo a morte, a pessoa, às vezes, está na quarta esposa, mas o beneficiário ainda é a primeira”, diz. Para diminuir o acúmulo de ativos invisíveis, a diretora da Planeje Bem aconselha que todo mundo, ainda em vida, converse com a família sobre os bens que possui e faça um planejamento sucessório. “Ao contrário do que muita gente pensa, conversar sobre a morte não é um tabu. É um processo natural da vida que pode evitar muita confusão depois da partida”, diz Carolina.

Queijaria Rio Muqui, de Itapemirim, recebe Registro de Agroindústria

O ano de 2025 é especial para a Queijaria Rio Muqui. Em um momento de celebração e reconhecimento, a queijaria recebeu oficialmente seu Registro de Agroindústria, em cerimônia realizada com a presença de autoridades, parceiros e convidados nesse mês de Agosto. A Queijaria Rio Muqui, no município de Itapemirim, passa a ter novas oportunidades de crescimento, ampliando o alcance de seus produtos e fortalecendo o setor agroindustrial da região. O evento contou com a participação do secretário de Agricultura de Itapemirim, Luciano Henriques; do subsecretário de Agricultura, Fábio Silveira; do vice-prefeito, Ciel Mota; da coordenadora do Serviço de Inspeção do COINTER, Ana Estela P. Arrivabene; da consultora de agroindústria do projeto Arranjos Produtivos, Alessandra; e do superintendente do COINTER, Marcelino Fraga. Amigos e familiares da Queijaria prestigiaram o momento, junto a parceiros que também trilham o caminho da produção artesanal de qualidade, como a Queijaria da LaLa e a Queijaria LaLuc. A conquista do registro vai além de um documento. É o resultado de dedicação, persistência e cuidado com cada etapa da produção. Com ele, a Queijaria Rio Muqui passa a ter novas oportunidades de crescimento, ampliando o alcance de seus produtos e fortalecendo o setor agroindustrial da região. A conquista do registro sanitário garante que a produção da agroindústria esteja de acordo com as normas de segurança alimentar, higiene e rastreabilidade, estabelecidas pelos órgãos de fiscalização. Para o produtor, é o passo necessário para ampliar sua atuação no mercado, conquistar novos canais de comercialização e agregar valor aos seus produtos.

Rito do julgamento de Bolsonaro e aliados no STF deve durar cinco dias

O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta sexta-feira (15) as datas do julgamento que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados pela trama golpista ocorrida para tentar reverter o resultado das eleições de 2022. As sessões foram marcadas para os dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro. A ação penal que trata do caso se refere ao núcleo crucial da trama e será julgada pela Primeira Turma da Corte. O colegiado é responsável pela análise do caso porque o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, pertence à Primeira Turma. São réus do núcleo crucial da trama golpista: Todos os réus respondem no Supremo pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. A exceção é o caso do ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, que, atualmente, é deputado federal. Ele foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações e responde somente a três dos cinco crimes. A regra está prevista na Constituição.  Rito No dia 2 de setembro, às 9h, primeiro dia de julgamento, a sessão será aberta pelo presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin. Em seguida, o ministro dará a palavra a Alexandre de Moraes, que fará a leitura do relatório. Após a leitura do documento, Zanin passará a palavra para a acusação e as defesas dos réus. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, será responsável pela acusação. Ele terá a palavra pelo prazo de até uma hora para defender a condenação dos réus. Depois da PGR, os advogados dos réus serão convidados a subir à tribuna para as sustentações orais em favor dos réus. Eles também terão prazo de até uma hora para suas considerações. O primeiro a votar será Alexandre de Moraes, relator da ação penal. Depois dele, os demais integrantes da turma vão proferir seus votos na seguinte sequência: Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.  A condenação ou absolvição ocorrerá com o voto da maioria de três dos cinco ministros da turma.  Um pedido de vista do processo não está descartado. Pelo regimento interno, qualquer integrante da Corte pode pedir mais tempo para analisar o caso e suspender o julgamento. Contudo, o processo deve ser devolvido para julgamento em 90 dias. Prisão A eventual prisão dos réus que forem condenados não vai ocorrer de forma automática e só poderá ser efetivada após julgamento dos recursos contra a condenação. Em caso de condenação, os réus não devem ficar em presídios comuns. Oficiais do Exército têm direito à prisão especial, de acordo com o Código de Processo Penal (CPP). O núcleo 1 tem cinco militares do Exército, um da Marinha e dois delegados da Polícia Federal, que também podem ser beneficiados pela restrição.  Fonte: Agência Brasil

Motta envia pedido para cassar Eduardo Bolsonaro ao Conselho de Ética

Fonte: Agência Brasil O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), enviou ao Conselho de Ética, nesta sexta-feira (15), 20 pedidos para abertura de processos por quebra de decoro parlamentar contra 11 deputados, incluindo quatro representações que solicitam a cassação do mandato do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). No mesmo despacho, Motta enviou representações contra outros 10 deputados por quebra de decoro parlamentar: André Janones (Avante-MG); Gustavo Gayer (PL-GO); Lindbergh Farias (PT-RJ); Gilvan da Federal (PL-ES); delegado Éder Mauro (PL-PA); Guilherme Boulos (PSOL-SP); José Medeiros (PL-MT); Sargento Fahur (PSD-PR); Kim Kataguiri (União-SP) e Célia Xakriabá (PSOL-MG). Eduardo Bolsonaro Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo é investigado por obstrução à Justiça e coação no curso de processo judicial no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar se licenciou do cargo e foi para os Estados Unidos, de onde passou a defender sanções contra a economia brasileira e autoridades do país. O filho do ex-presidente é denunciado por atentar contra a soberania do país ao articular “sanções ao Brasil”, em três representações do PT e uma do PSOL. “O representado, em total dissintonia com a realidade, atentando contra os interesses nacionais, patrocina, em Estado estrangeiro, retaliações contra o seu próprio país e também contra um dos integrantes do Supremo Tribunal Federal”, diz a representação do PT.  O PT sustenta que as ações do parlamentar são articuladas para “coagir, intimidar ou retaliar membros do Poder Judiciário brasileiro, em especial o relator da ação penal contra Jair Bolsonaro e do inquérito da tentativa de golpe de Estado em curso no STF, o ministro Alexandre de Moraes. Eduardo Bolsonaro, no entanto, alega que é “perseguido político”. Ele afirma que a taxação comercial imposta pelos Estados Unidos contra a economia do Brasil só será revista com “anistia geral e irrestrita” a todos os condenados pela tentativa de golpe de Estado para anular as eleições presidenciais de 2022. Motim A pauta da anistia foi uma das reivindicações da oposição durante o motim de parlamentares na primeira semana de agosto, quando deputados impediram os trabalhos legislativos. Em entrevista à GloboNews nesta quinta-feira (14), o presidente da Câmara, Hugo Motta, informou que não irá ceder à chantagem de pautar o projeto enquanto não houver maioria do colégio de líderes para votar o tema. Segundo Motta, não é razoável anistiar quem planejou matar pessoas.  “Não há ambiente na Casa para uma anistia ampla, geral e irrestrita”, afirmou. O pai de Eduardo Bolsonaro, o ex-presidente Jair Bolsonaro, é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de liderar uma tentativa de golpe de Estado ao pressionar comandantes militares para anular a eleição presidencial de 2022.  Nas investigações, a Polícia Federal (PF) encontrou planos para matar e prender autoridades do país. Os acusados negam e o STF marcou o julgamento contra o ex-presidente para o dia 2 de setembro.

Valor Bruto da Produção Agropecuária do Espírito Santo bate recorde histórico e chega a R$ 31,2 bilhões

Cafeicultura alcançou participação recorde no VBP: 52,7%, o equivalente a mais de R$ 16,4 bilhões O setor agropecuário capixaba teve um desempenho histórico em 2024. O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Espírito Santo atingiu R$ 31,2 bilhões, o maior da série histórica, segundo a nova edição do Boletim da Conjuntura Agropecuária Capixaba, publicado pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). O resultado representa um crescimento expressivo em relação a 2023, quando o valor apurado foi de R$ 22,8 bilhões. O VBP é calculado com base no volume da produção e nos preços médios recebidos pelos produtores rurais. Na prática, esse indicador econômico mostra quanto a agropecuária gerou de riqueza “dentro da porteira” e serve como termômetro para acompanhar o desempenho do setor, orientar políticas públicas e apoiar o planejamento de produtores e investidores. O crescimento em 2024 foi impulsionado principalmente pela cafeicultura, que alcançou participação recorde no VBP: 52,7%, o equivalente a mais de R$ 16,4 bilhões. O desempenho foi impulsionado pelo aumento da produção e por preços historicamente elevados, tanto para o café conilon quanto para o arábica, além de exportações que bateram marcas inéditas. Outros produtos também se destacaram com valorizações expressivas. O cacau registrou um salto histórico: o valor bruto da produção passou de R$ 185,5 milhões em 2023 para R$ 543,5 milhões em 2024 — crescimento impulsionado pela crise global de oferta, que elevou os preços internacionais da amêndoa e valorizou o produto capixaba. A pimenta-do-reino manteve preços elevados e estabilidade na produção, garantindo uma participação de 7,15% no VBP, o que representa mais de R$ 2,23 bilhões. Essa performance foi favorecida pela agregação de valor ao produto e pela diversificação dos mercados compradores. Já o gengibre consolidou-se como uma das hortaliças de maior valor agregado do Espírito Santo. Em 2024, o produto movimentou mais de R$ 317 milhões, com alta significativa na receita gerada para os produtores, reforçando o papel das hortaliças especiais no portfólio agrícola capixaba. No ranking da participação no VBP, além da cafeicultura (52,7%), aparecem com destaque a fruticultura (11,7%), a olericultura (8,2%), a pimenta-do-reino (7,15%) e a produção animal (16,68%). Algumas cadeias, como mamão, maracujá e milho, registraram retração, influenciadas por preços menores e condições climáticas desfavoráveis. O secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, destacou o papel estratégico do VBP para a gestão do setor. “O Valor Bruto da Produção Agropecuária é mais que um número, é o termômetro que mostra a força do campo na nossa economia e orienta as decisões para fazer o agro capixaba crescer. No PEDEAG 4, ele é a meta e o guia para alcançarmos R$ 35 bilhões até 2032, com crescimento de 45% em relação a 2022. É essa ferramenta que nos permite acompanhar cada cadeia produtiva, entender os desafios de cada região e investir de forma inteligente para que todos avancem juntos”, afirmou Bergoli. “A agropecuária é um pilar da economia capixaba, e conhecer o desempenho de cada cultura é essencial para orientar investimentos e ações. Este boletim traduz, em números, o trabalho de milhares de produtores e a força do campo no Espírito Santo, apoiados pela pesquisa e pela extensão rural”, diretor-geral do incaper, Alessandro Broedel.   O Boletim da Conjuntura Agropecuária Capixaba é elaborado a partir de levantamentos estatísticos consolidados na Reunião Estadual das Estatísticas Agropecuárias (REAGRO-ES), coordenada pelo IBGE, e complementado por pesquisas do próprio Incaper e de outras instituições.  A publicação está disponível gratuitamente no portal da Editora Incaper: https://editora.incaper.es.gov.br/boletim-conjuntura.

Nova fábrica da WEG no Espírito Santo tem investimento de R$ 160 milhões

Com apoio dos incentivos do Governo do Estado, a multinacional WEG S.A. vai construir uma fábrica de fios condutores no município de Linhares. O investimento de aproximadamente R$ 160 milhões foi confirmado nessa terça-feira (12), em encontro com o vice-governador Ricardo Ferraço, além do prefeito Lucas Scaramussa e executivos da empresa. “O trabalho de adensamento das cadeias produtivas e verticalização da indústria é um modelo que estamos consolidando em diversos setores estratégicos e tradicionais que temos aqui. Trazer para perto outras etapas do processo industrial para otimizar, melhorar a competitividade. Isso está acontecendo nos setores de celulose e papel, rochas naturais, café e também na siderurgia, por exemplo”, destacou Ferraço. Garantida no Programa de Incentivo ao Investimento no Estado do Espírito Santo (Invest-ES), a nova estrutura será erguida na área da fábrica de motores que a WEG possui em Linhares desde 2011. O início da operação está previsto para o ano de 2027.  “Iniciamos essa negociação há algum tempo com muito equilíbrio e transparência, apresentando à empresa todas as vantagens de trazer o investimento para nosso Espírito Santo. A confirmação reflete o bom momento que o nosso Estado atravessa há alguns anos. Serão mais 170 novos empregos permanentes gerados não só para Linhares, mas para toda a região. O Espírito Santo é um Estado organizado, com estabilidade jurídica, incentivos e capacidade real de investimentos. Isso reunido à disposição do empreendedor faz muita diferença na hora da decisão”, completou o vice-governador.  A fábrica da WEG em Linhares produz diariamente mais de 50 mil motores elétricos e a unidade para produção de fios condutores vai trazer para perto o fornecimento de um componente essencial à composição dos motores. O projeto contempla, principalmente, a construção de um novo prédio industrial com 12 mil metros quadrados e a aquisição de equipamentos de última geração para a fabricação de fios, etapa essencial no processo produtivo de motores elétricos. Com isso, a empresa reforça sua estratégia de verticalização, aumentando o controle sobre a cadeia produtiva e elevando a eficiência operacional. “Conseguimos elaborar um projeto robusto, bom para a empresa e muito bom para contribuir com o desenvolvimento do estado. Estado onde o profissionalismo no trato tem sido uma constância e isso tem sido um diferencial dentro do Brasil. Isso é fato! A empresa está no Espírito Santo desde 2011 e vemos sempre o compromisso de fazer dar certo, do jeito certo. Agradecemos em nome da WEG. Esse é um ponto muito importante para consolidação dos empreendimentos”, ressaltou o gerente geral da WEG Linhares e Manaus, Eduardo Hummess. No detalhamento exposto pelos executivos da empresa, durante as obras para a fábrica de fios serão contratados cerca de 100 trabalhadores. Já para a operação serão 170 postos fixos de trabalho. Com operação prevista para 2027, a unidade terá capacidade inicial de produzir 140 toneladas por mês de fios condutores, com ampliação para 320 toneladas/mês em 2030. “Comemoramos aqui as novas oportunidades aos linharenses. Iniciamos essa construção em janeiro e já estamos confirmando agora. Esse processo de verticalização, de crescimento da WEG, capacidade econômica do Governo do Estado de conceder incentivos, junto com o município de Linhares, para planejar um ambiente fantástico de oportunidades e renda para o linharense. A empresa faz parte da nossa terra, é muito importante e a gente junto com ela só vai crescer”, comentou o prefeito de Linhares, Lucas Scaramussa.   Invest-ES O Programa de Incentivo ao Investimento no Estado do Espírito Santo (Invest-ES) é instrumento de política pública coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes) que tem por objetivo contribuir para a expansão, modernização e diversificação dos setores produtivos do Espírito Santo, estimulando a realização de investimentos, a implantação e a utilização de armazéns e infraestruturas logísticas existentes, renovação tecnológica das estruturas produtivas, otimização da atividade de importação de mercadorias e bens e o aumento da competitividade estadual, com ênfase na geração de emprego e renda e na redução das desigualdades sociais e regionais. Sobre a WEG Fundada em 1961, a WEG é uma empresa global de equipamentos eletroeletrônicos, que atua no setor de bens de capital com foco em motores, redutores e acionamentos elétricos, geradores e  transformadores de energia, produtos e sistemas para eletrificação, automação e digitalização. A WEG se destaca em inovação pelo desenvolvimento constante de soluções para atender as grandes tendências voltadas a eficiência energética, energias renováveis e mobilidade elétrica.  Com operações industriais em 18 países e presença comercial em mais de 135 países, a companhia possui mais de 47 mil colaboradores distribuídos pelo mundo. Em 2024, a WEG atingiu faturamento líquido de R$ 38 bilhões, destes 57% proveniente das vendas realizadas fora do Brasil.

Prefeitura de Cachoeiro garante apoio para o projeto social Casa Verde

O prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Theodorico Ferraço, visitou o Programa de Promoção e Assistência Social Casa Verde, no bairro Teixeira Leite, acompanhado do vice-prefeito Júnior Corrêa e da assessora especial de Governo, Norma Ayub. Durante a visita, Ferraço garantiu investimentos para custear parte das atividades do projeto, reforçando o compromisso da gestão com iniciativas voltadas à promoção social e à garantia de direitos. O Casa Verde é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que, desde 2005, desenvolve ações voltadas à geração de renda, oportunidades de trabalho, educação para qualificação profissional e, principalmente, à proteção e garantia dos direitos da criança e do adolescente. Entre seus objetivos previstos em estatuto, alinhados ao Programa Nacional de Direitos Humanos, estão: promoção da assistência social; segurança alimentar e nutricional; defesa e preservação do meio ambiente com incentivo ao desenvolvimento sustentável; estímulo ao voluntariado; combate à pobreza; promoção da ética, paz, cidadania, direitos humanos e democracia; acesso gratuito à educação; fomento à cultura e preservação do patrimônio histórico e artístico, entre outros. Instalada em um espaço cedido pela Loja Maçônica Universal V, a instituição realiza de forma sistemática atividades de fortalecimento das famílias assistidas, buscando sempre ampliar e qualificar os atendimentos. Ferraço destacou a importância do projeto para a comunidade. “O Casa Verde é um exemplo vivo de como o trabalho sério e dedicado pode transformar vidas. Nosso papel como gestão é apoiar e fortalecer iniciativas como essa, que oferecem oportunidades reais para crianças, jovens e famílias. Investir no social é investir no futuro de Cachoeiro”, afirmou o prefeito.

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