A coordenação da campanha de Theodorico Ferraço (PP) entrou em contato com o site Atenas Notícias e disse que já atendeu a determinação da justiça e removeu o material em que o pré-candidato pedia votos. A decisão do Tribunal Regional Eleitoral é da última sexta-feira, dia 2. A matéria com a decisão do TRE pode ser conferida logo abaixo.
“O conteúdo mencionado já foi devidamente removido, em cumprimento à recomendação da justiça. No entanto, gostaríamos de esclarecer que acreditamos que o conteúdo não continha nenhum pedido explícito de voto”, diz trecho da nota enviada ao site.
E segue: “Em respeito à decisão judicial, optamos por seguir as orientações imediatamente. Contudo, entendemos que há uma interpretação diferente da nossa sobre o material, razão pela qual decidimos entrar com um recurso para esclarecer essa questão”.
Por fim: “Reiteramos nosso compromisso com o cumprimento das decisões judiciais e, acima de tudo, com o respeito às instituições e aos princípios que regem nosso sistema democrático”.
Leia a matéria abaixo:
Justiça dá 24 horas para Ferraço tirar do ar conteúdo de propaganda eleitoral antecipada
O Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo determinou, nesta sexta-feira (2) que o pré-candidadto a prefeito de Cachoeiro, Theodorico de Assis Ferraço, retire do ar trecho de um vídeo com pedido de votos, o que é proibido nesta fase de pré-campanha.
No material veiculado em suas redes sociais, ele usa as expressões “para eu voltar, eu dependo de você, eu dependo do apoio do povo”, que são consideradas “palaveras mágicas” e configuram pedido de voto e propaganda eleitoral antecipada.
Na decisão em caráter liminar, o juiz eleitoral Frederico Ivens Mina Arruda de Carvalho determinou o prazo de 24 horas para queo trecho do vídeo seja retirado do ar, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.
O magistrado ressaltou que o entendimento recente do TSE é de que o expresso
pedido de apoio à candidatura, acompanhado da menção ao resultado favorável no pleito configura as chamadas palavras mágicas, que substituem o pedido expresso de votos e que o alcance de uma postagem irregular pode colocar em desvantagem os demais candidatos na corrida eleitoral.
A representação denunciando a irregularidade veio do partido Agir.
Foto de capa: Lucas S. Costa