Votação define as Sete Maravilhas de Cachoeiro de Itapemirim; Pedra do Itabira é uma delas

Cachoeiro de Itapemirim já conhece suas sete maravilhas. Por meio de uma pesquisa realizada pelo Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), em parceria com a Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Cachoeiro de Itapemirim (ASCICI), o projeto foi concluído e selecionou sete atrações que farão parte de um novo itinerário turístico. A pedra do Itabira (foto) um dos cartões-postais da cidade, está na lista. As Sete Maravilhas eleitas foram: a Pedra da Penha, o Itabira, as igrejas Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora da Consolação, a Catedral de São Pedro, além da Cachoeira Alta e da Rampa do Mirante. Na primeira etapa da votação, 1.582 pessoas participaram, podendo sugerir até três locais turísticos, entre patrimônios naturais e arquitetônicos. A pesquisa esteve disponível, por duas semanas, no site oficial da Prefeitura de Cachoeiro, em que os participantes puderam escolher entre 15 opções previamente sugeridas. A cerimônia de anúncio dos vencedores, que está prevista para ocorrer no próximo mês de novembro, será transmitida ao vivo pelas redes sociais da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Cachoeiro de Itapemirim (Acisci). Além disso, as maravilhas eleitas também serão promovidas em materiais turísticos durante a campanha de Natal, ajudando a impulsionar o turismo local. “A Acisci celebra este projeto, que visa engajar a população e valorizar os atrativos turísticos, fortalecendo a identidade local, o pertencimento e promovendo o turismo e o empreendedorismo sustentável”, afirma Ruberval Rocha, presidente da Acisci. Segundo a secretária municipal de Cultura e Turismo de Cachoeiro, Fernanda Martins, a iniciativa visa valorizar os principais atrativos do município, fortalecendo a conexão da população com a cidade e estimulando o desenvolvimento turístico e econômico. “É uma forma de darmos ainda mais destaque a esses locais, que marcam a história do município e da nossa identidade como cachoeirenses”, afirma. Atrativos eleitos e votação: 1° Pedra da Penha – 3.524 votos2° Itabira – 2.635 votos3° Igreja Nosso Senhor dos Passos – 1.093 votos4° Igreja Nossa Senhora da Consolação – 809 votos5º Catedral de São Pedro – 778 votos6º Cachoeira Alta – 719 votos7º Rampa do Mirante – 684 votos

Geninho surpreende e chama seu vice, Ciel Mota, para o secretariado

Mais um nome definido para o secretariado do prefeito eleito Geninho Alves (PDT), em Itapemirim. Depois de anunciar Luciano Henriques para a Secretaria de Agricultura, agora o pedetista chama o seu vice-prefeito para ajudá-lo a governar. Ciel Mota (MDB) vai cuidar daquilo que mais conhece: a pesca. Pescador com experiência de 40 anos, Ciel Mota vai para o governo com a missão de fortalecer a Secretaria de Pesca e dar aos pescadores e a toda cadeia produtiva a estrutura necessária para desenvolver o setor. A indicação do vice-prefeito para o primeiro escalão surpreende, já que não é comum que o titular do mandato dê ao colega de chapa lugar de destaque no governo. O futuro secretário é figura respeitada pelos pescadores locais, sendo inclusive uma indicação do próprio setor para compor chapa com Geninho. A lealdade de Ciel cativou o grupo do então candidato pela dedicação com a qual abraçou a campanha. Itapemirim tem forte comunidade pesqueira, sendo referência no Espírito Santo. Tem ainda um dos maiores terminais pesqueiros do estado, em Itaipava. Com a confirmação de Ciel Mota na Pesca, Geninho já se destaca nos bastidores da política itapemirinense como um político cumpridor de acordo, algo raro entre os ex-prefeitos que passaram pelo município.    

Rio anuncia shows de Caetano, Bethânia, Anitta e Ivete no réveillon

Foto: Fernando Maia/Riotur A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou hoje (16) os shows que serão realizados durante o réveillon na praia de Copacabana neste ano. Caetano Veloso, Maria Bethânia, Anitta e Ivete Sangalo são as principais atrações confirmadas. Os detalhes das apresentações e outras atrações da festa serão confirmados nas próximas semanas. Segundo a Riotur, serão montadas 20 torres de som e dois palcos no evento em Copacabana: o Rio (em frente ao hotel Copacabana Palace) e o Pra Sambar (em local ainda não definido). O espetáculo de fogos, com duração de 12 minutos, terá dez balsas em Copacabana e outras três no Flamengo. Também estão previstas queimas de fogos na Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, no alto dos hotéis. Haverá palcos com shows previstos ainda na Praia do Flamengo, Praia de Ramos, Parque Madureira, Penha, Ilha do Governador, Ilha de Paquetá, Bangu, Inhoaíba, Praia de Sepetiba e Barra de Guaratiba. No ano passado, foram 12 palcos e 12 balsas espalhadas pela cidade com queima de fogos, o que reuniu cinco milhões de pessoas, sendo 2,5 milhões somente na Orla de Copacabana – além de 30 mil pessoas em sete navios de cruzeiro. A movimentação econômica foi de R$ 3 bilhões.

CNPJ terá letras e números a partir de julho de 2026

A partir de julho de 2026, o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) passará a ser alfanumérico, contendo letras e números. A Receita Federal publicou nesta quarta-feira (16) instrução normativa que altera o formato dos cadastros de empresas. Em nota, a Receita esclareceu que a mudança não afetará as empresas atuais, apenas os cadastros futuros. Tanto os números atuais como os dígitos verificadores não serão alterados. Segundo o Fisco, a mudança é necessária para garantir a disponibilidade de números de identificação sem causar impacto na sociedade nem interromper políticas públicas. O novo número de identificação do CNPJ, informou a Receita, terá 14 posições. As oito primeiras, com letras e números, identificarão a raiz do novo número. As quatro seguintes, também alfanuméricas, representarão a ordem do estabelecimento. Somente as duas últimas posições, que correspondem aos dígitos verificadores, continuarão a ser numéricas. No caso dos dígitos verificadores, para manter os algarismos nos futuros CNPJ, os valores numéricos e alfanuméricos serão substituídos pelo valor decimal correspondente ao código da tabela ASCII (Código Padrão Americano para Intercâmbio de Informações), usada pela maior parte da indústria de computadores. Do código da tabela ASCII, será subtraído o valor 48. Dessa forma, a letra A equivalerá a 17, B a 18, C a19 e assim por diante.

Brasil não adotará horário de verão neste ano

Foto: José Cruz O governo federal descartou a possibilidade de instituir o horário de verão este ano. A decisão foi anunciada hoje (16), pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, horas após se reunir com representantes do Operador Nacional do Sistema  Elétrico (ONS). “Chegamos à conclusão de que não há necessidade de decretação do horário de verão para este período, para este verão”, declarou Silveira, durante coletiva de imprensa na sede do ministério, em Brasília. “Temos a segurança energética assegurada. É o início de um processo de restabelecimento da nossa condição hídrica ainda muito modesto, mas temos condições de chegar, depois do verão, em condição de avaliar a volta desta política [para o verão de 2025/2026]”, acrescentou o ministro, defendendo a eficácia da medida em determinadas circunstâncias. “É importante que esta política seja sempre considerada. [O horário de verão] não pode ser fruto de uma avaliação apenas dogmática ou de cunho político, pois tem reflexos tanto positivos, quanto negativos, no setor elétrico, quanto na economia [em geral], devendo estar sempre na mesa”, discorreu o ministro ao destacar que a iniciativa é adotada por vários outros países, em uns, apenas com o condão energético, mas, em outros, um caráter quase que exclusivamente econômico. “Países que têm matrizes de energia nuclear, como, por exemplo, a França, adotam o horário de verão muito mais por uma questão econômica, de impulsionar a economia em certos períodos do ano, do que pela segurança energética”, comentou o ministro. “O pico do custo-benefício do horário de verão é nos meses de outubro e novembro, até meados de dezembro. Se nossa posição fosse decretar o horário de verão agora, usufruiríamos muito pouco deste pico. Porque teríamos que fazer um planejamento mínimo para os setores poderem se adaptar. Conseguiríamos entrar com isso só em meados de novembro e o custo-benefício seria muito pequeno”, acrescentou o ministro. No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez em 1931. Seguiu sendo adotado de forma irregular até 1985, quando passou a ser implementado sistematicamente, com a justificativa de contribuir para a redução do consumo de energia elétrica e beneficiar setores de lazer e consumo como o turismo, comércio, bares e restaurantes a partir do melhor aproveitamento da luz natural. A partir de 2019, e durante todo o governo Bolsonaro, a iniciativa foi descartada. Na ocasião, o Ministério de Minas e Energia apontou que, ao longo dos anos, os hábitos de consumo da população mudaram drasticamente, alterando os horários de maior consumo energético e tornando a medida sem efeito. Neste ano, contudo, o governo federal voltou a cogitar adiantar os relógios em parte do país, como forma de enfrentar o que, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemanden), é a pior seca já registrada no país. “O Brasil viveu [e ainda] está vivendo, este ano, a maior seca da nossa história – embora já haja sinais de superação do momento mais crítico, com chuvas no Sudeste e na cabeceira de alguns rios importantes”, reforçou Silveira. Ele lembrou que a principal fonte de energia da matriz elétrica brasileira é a hidrelétrica. “Graças a algumas medidas de planejamento feitas durante um ano, conseguimos chegar com nossos reservatórios com índices de resiliência que nos dão certa tranquilidade”, concluiu o ministro. Popularidade Nesta segunda-feira (14), o instituto Datafolha divulgou o resultado de uma pesquisa que aponta que a volta do horário de verão divide brasileiros. Quarenta e sete por cento dos entrevistados declararam ser favoráveis à medida. Outros 47% disseram ser contrários, enquanto os 6% restantes responderam ser indiferentes à iniciativa. A pesquisa foi realizada nos dias 7 e 8 de outubro. Foram ouvidas 2.029 pessoas em 113 cidades das cinco regiões. Em meados de setembro, o portal Reclame Aqui e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) divulgaram as conclusões de um levantamento que indica que a maior parcela (54,9%) da população está de acordo com o horário de verão: 41,8% disseram ser totalmente favoráveis e 13,1%, parcialmente favoráveis. Outros 25,8% se mostraram totalmente contrários à implementação da medida e 2,2% parcialmente contrários. Dezessete por cento afirmaram ser indiferentes.

Café conilon dispara e exportações do agro capixaba batem recorde histórico

Foto: Vports De janeiro a setembro de 2024, as divisas geradas com as exportações do agronegócio no Espírito Santo somaram mais de US$ 2,55 bilhões (ou R$ 14,3 bi). Esse valor obtido em apenas nove meses superou todo o valor gerado com o comércio exterior do agro capixaba desde o início da série histórica para os anos completos. Esse resultado representa um crescimento de 77% em relação ao mesmo período de 2023 (US$ 1,4 bilhão). O crescimento no valor de exportações do Estado foi consideravelmente superior em relação aos dados nacionais, onde o índice do Brasil teve redução de 0,23% no valor comercializado e crescimento de 1,1% em volume. Mais de 2 milhões de toneladas de produtos do agro capixaba foram embarcadas para o exterior, representando um crescimento médio de 8% em volume. As maiores variações positivas no valor comercializado foram para café cru em grãos (+150,9%), carne bovina (+77,0%), celulose (+39,3%), mamão (+38,9%), café solúvel (+35,4%), álcool etílico (+33,4%), chocolates e preparados com cacau (+26,4%), gengibre (+3,8%) e pimenta-do-reino (+3,0%). Em relação ao volume comercializado, houve variações positivas para café cru em grãos (+116,1%), carne bovina (+91,2%) álcool etílico (+38,9%), mamão (+40,9%), gengibre (+40,1%), café solúvel (+18,0%) e chocolates e preparados com cacau (+16,2%). “Continuamos batendo recordes com as exportações do agronegócio. Mantivemos o melhor desempenho da série histórica para o acumulando do ano, e em apenas nove meses superamos em 19% todo valor comercializado em 2023. Os preços internacionais continuam bons para boa parte de nossos produtos, o que levou a um aumento expressivo no valor comercializado pelo Espírito Santo. O café continua com volumes recordes exportados, principalmente o Conilon, que se consolida como o principal produto da nossa pauta de comércio exterior do agro”, comemorou o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli. Os três principais produtos da pauta das exportações do agronegócio capixaba — complexo cafeeiro, celulose e pimenta-do-reino — representaram 95% do valor total comercializado de janeiro a setembro de 2024. No acumulado do ano, nossos produtos foram enviados para 122 países. Os Estados Unidos se destacam como principal parceiro comercial, com 22,1% do valor comercializado. Além disso, a participação relativa do agronegócio nas exportações totais do Espírito Santo de janeiro a setembro foi de 31,8%. “Esses dados mostram como estamos avançando com competitividade no cenário internacional e isso é fruto de muito trabalho e resiliência dos produtores e das agroindústrias do Espírito Santo, que conseguem atingir mercados em todos os continentes com produtos de qualidade e sustentáveis”, pontua Enio Bergoli. De janeiro a setembro deste ano, dez produtos se destacaram em geração de divisas. O complexo cafeeiro ficou em primeiro lugar com US$ 1,5 bilhão (58,5%), seguido por celulose com US$ 812,6 milhões (31,8%), pimenta-do-reino com US$ 117,8 milhões (4,6%), gengibre com US$ 25,6 milhões (1,0%), carne bovina com US$ 21,5 milhões (0,84%), mamão com US$ 20,7 milhões (0,81%), chocolates e preparados com cacau com US$ 15,2 milhões (0,60%), álcool etílico com US$ 10,8 milhões (0,42%), carne de frango com US$ 5,2 milhões (0,20%) e pescados com US$ 4,8 milhões (0,19%). O conjunto de outros diversos produtos do agronegócio somou US$ 25,2 milhões (1,0%). Café segue em primeiro lugar Na pauta de exportação do ano passado, o complexo cafeeiro passou a ocupar o primeiro lugar, impulsionado pelo café conilon que mais que triplicou o volume de sacas exportadas no último ano. Nos primeiros nove primeiros meses deste ano foram exportadas, aproximadamente, 5,9 milhões de sacas de conilon, sendo 5,5 de conilon cru em grãos e 382,4 mil sacas de equivalente de solúvel. Além disso, foram exportadas cerca de 410,8 mil sacas de arábica, que, somadas ao conilon, dá um total de 6,3 milhões de sacas de café capixaba de janeiro a setembro. “O complexo cafeeiro segue com destaque das exportações do agronegócio, já consolidado como principal arranjo produtivo agrícola em geração de divisas, superando e muito as exportações de celulose. E o café conilon, grande responsável por alavancar esses resultados, teve crescimento de 158% no comércio exterior, saindo de 2,1 milhões de sacas exportadas entre janeiro e setembro do ano passado para 5,5 milhões de sacas no mesmo período deste ano. O conilon passou a fazer parte das negociações na B3, um passo fundamental como ferramenta de gestão de riscos, especialmente em períodos de oscilações de preço, o que proporciona maior proteção para o patrimônio dos nossos cafeicultores e suas famílias. Vale lembrar que o conilon está presente em cerca de 50 mil propriedades rurais capixabas”, complementa Bergoli. De janeiro a setembro, o Espírito Santo também foi o estado maior exportador brasileiro de gengibre, pimenta-do-reino e mamão, com participação em relação ao total nacional de 64%, 58% e 44%, respectivamente. Além disso, superou o Estado de São Paulo na comercialização do complexo cafeeiro, envolvendo café cru em grãos, solúvel e torrado/moído, conquistando a segunda posição no ranking nacional das exportações totais de café e derivados. Ressalva acerca dos dados A Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca do Espírito Santo, por meio da Gerência de Dados e Análises (GDN/Seag), realiza mensalmente um levantamento detalhado das exportações do agronegócio capixaba, a partir dos dados originais do Agrostat/Mapa e do Comexstat/MDIC. Em análise dos dados nas bases oficiais, notou-se uma inconsistência nos dados de exportações do agronegócio do Espírito Santo referentes aos meses de fevereiro e março de 2024, especificamente relacionada ao produto “Açúcar de cana”, com código NCM 17011400. De acordo com os registros disponíveis, constatamos que houve uma notável disparidade entre os valores e volumes de exportação do referido produto nos mencionados meses em comparação com dados históricos e informações fornecidas pelas indústrias sucroalcooleiras do Estado. Os valores registrados, sendo US$ 10,2 milhões em fevereiro e US$ 11,1 milhões em março, juntamente com os volumes de 19,8 toneladas e 21,6 toneladas, respectivamente, destoam significativamente das médias históricas de exportação do produto pelo Estado, principalmente considerando que esses dados são referentes apenas ao primeiro trimestre de 2024. Após consultas realizadas junto às indústrias sucroalcooleiras e ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e

Governo do Estado formaliza pedido de devolução da concessão da Ferrovia Leopoldina

Nessa segunda-feira (14), foi realizada uma importante reunião na Secretaria do Turismo (Setur), em Vitória, para a assinatura do documento que formaliza o pedido de devolução antecipada da concessão da Ferrovia Leopoldina. O Governo do Espírito Santo tem como objetivo revitalizar essa infraestrutura, que abrange 257 quilômetros e conecta 11 municípios. O plano é transformar a ferrovia em um grande atrativo turístico, contribuindo para o desenvolvimento econômico e cultural da região. O encontro contou com a presença do secretário de Estado do Turismo, Philipe Lemos; do deputado federal Gilson Daniel; do prefeito de Vargem Alta, Elieser Rabello, responsável pelo projeto na Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes); além de representantes das prefeituras envolvidas e dos executivos da VLI, Anderson Abreu e Fernando Kunsch, empresa que atualmente administra a ferrovia. Philipe Lemos destacou a importância da assinatura do documento: “A formalização desse pedido é decisiva para o futuro da Ferrovia Leopoldina. A assinatura do documento demonstra o comprometimento do Governo do Estado e dos municípios em garantir que essa infraestrutura histórica seja devolvida ao nosso controle. Agora, estamos mais próximos de transformar a ferrovia em um polo de turismo e lazer, que vai beneficiar a comunidade e a economia local”, afirmou Lemos.  O documento assinado será enviado ao Ministério dos Transportes, à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), reforçando o compromisso dos municípios capixabas em garantir a concessão da Ferrovia Leopoldina ao Estado. A devolução dessa concessão é vista como um passo essencial para a revitalização da ferrovia, com grande potencial para impulsionar o turismo e o desenvolvimento local.   Com o retorno da concessão, a Setur prevê a reutilização de trechos desativados para criar espaços multifuncionais. Entre as propostas em estudo estão a construção de ciclovias e trilhas para caminhadas, a conversão de vagões em bistrôs temáticos para promover a culinária local, a transformação de estações em museus e centros culturais, além da instalação de mirantes e parques lineares. As cidades diretamente beneficiadas são Vila Velha, Cariacica, Viana, Domingos Martins, Marechal Floriano, Alfredo Chaves, Vargem Alta, Cachoeiro de Itapemirim, Atílio Vivácqua, Muqui e Mimoso do Sul.

Regularização Fundiária: Governo e Corregedoria Geral de Justiça assinam acordo de cooperação

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti), e a Corregedoria Geral da Justiça do Espírito Santo assinaram, na última sexta-feira (11), um acordo de cooperação técnica para fomentar a regularização fundiária de áreas de interesse social ou ocupadas por população de baixa renda nos municípios capixabas. A ideia é que a Secti possa apoiar tecnicamente os municípios capixabas, auxiliando na atualização dos cadastros imobiliários, na formalização dos procedimentos com os documentos coletados e na análise da viabilidade jurídica para emissão de títulos, em especial, por meio da parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), buscando a implementação das ações do “Escritório Municipal de Dados”. O acordo também é mais um passo significativo para a concretização da Diretriz Estratégica nº 12 da Corregedoria Nacional de Justiça, que busca viabilizar o processo de regularização fundiária em pelo menos 5% dos municípios do Estado, bem como do Provimento nº 158 da Corregedoria Nacional de Justiça, que instituiu o Programa Permanente de Regularização Fundiária Plena de Núcleos Urbanos Informais e Favelas. O corregedor geral da Justiça, desembargador Willian Silva, enfatizou que a Regularização Fundiária Urbana (REURB) é um importante instrumento para efetivação do direito fundamental à habitação e promoção do desenvolvimento urbano, social e econômico dos municípios. O intuito da parceria realizada com a Secti é qualificar a atuação dos municípios, fornecendo apoio nas questões técnicas do procedimento de regularização fundiária. Com isso ganham todos, pois a REURB é a certidão de nascimento do imóvel, abrindo as portas para um leque de possibilidades para o cidadão, como acesso a crédito imobiliário, e para o Município implica em maior arrecadação e melhor gestão da cidade. Na oportunidade, o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional, Bruno Lamas, ressaltou que o Governo do Estado do Espírito Santo tem a inovação como eixo prioritário no planejamento estratégico para o desenvolvimento social, econômico e cultural. Ele destacou que a parceria entre o Governo do Estado, a Universidade Federal do Espírito Santo, por meio do LabCidades, e a Corregedoria Geral de Justiça, pelo Projeto Escritório Municipal de Dados, é um exemplo claro da capacidade de articulação institucional em benefício dos capixabas, promovendo o direito fundamental à propriedade e fortalecendo a dignidade humana. Além disso, Bruno Lamas frisou que essa ação não apenas facilita a emissão de títulos de propriedade, mas também promove inclusão social e reduz desigualdades, assegurando o direito à propriedade, especialmente para as famílias de baixa renda. “A iniciativa garante segurança jurídica às famílias beneficiadas, proporcionando uma base sólida para o desenvolvimento de suas vidas com mais dignidade. Esse é um exemplo de como a inovação e a tecnologia podem transformar vidas por meio da ação integrada do poder público”, disse o secretário. Também estiveram presentes na solenidade para assinatura do acordo os integrantes das equipes de ambos os órgãos, entre eles, os juízes auxiliares Ezequiel Turíbio, Ana Cláudia Rodrigues de Faria e Gisele Souza de Oliveira, bem como do assessor Especial da Secti, Juão Vítor Silva; o coordenador do LabCidades, Everlam Elias Montibele; e o professor do LabCidades Rodrigo de Alvarenga Rosa.

CNI e Findes propõem 49 obras prioritárias para melhoria da infraestrutura no ES; confira

Lançado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o estudo “Panorama da Infraestrutura – Região Sudeste” reúne propostas para a melhoria da infraestrutura em cada um dos quatro estados da região. O trabalho sugere 49 prioridades para o Espírito Santo, entre as quais a duplicação de trechos da BR-101, o aumento da capacidade ferroviária da FCA para o ES, a adequação e expansão do Porto de Vitória, bem como a expansão das redes de gasoduto do estado. O estudo reúne informações sobre as áreas de transporte, energia, telecomunicações e saneamento básico, bem como os gargalos e propostas para melhorias da infraestrutura nos nove estados do Sudeste. De acordo com o estudo, 36% dos empresários industriais consideram as condições de infraestrutura do Sudeste como regular, ruim ou péssima. Confira propostas prioritárias para o Espírito Santo recomendadas pela CNI e pela Findes

Fernando Moura, a novidade boa na transição de Ferraço

Por Ilauro Oliveira Diplomático como seu pai, o saudoso Hélio Bocão, e de competência técnica já comprovada no serviço público, Fernando Moura é a grande novidade dessa cara administrativa inicial do prefeito eleito de Cachoeiro, Theodorico Ferraço (PP). Presente na equipe de transição ferracista, Moura merece um destaque exatamente por representar o novo dentro de um grupo que deve governar a partir de janeiro. Os demais já são velhos conhecidos e estavam desde sempre cotados para voltar à prefeitura, não representando novidade. São nomes que dão solidez ao futuro governo, mas não surpreendem o mundo político. Já o jovem incluso nesse seleto grupo mostra que o velho cacique Ferraço respira novos ares e se reinventa naquele que pode ser seu último mandato público. E isso é bom para Cachoeiro. Cabe lembrar que estar na equipe de transição não é necessariamente um convite para ser secretário. Existem casos onde os nomes indicados para os trabalhos transitórios não se tornam membros do primeiro escalão futuramente. Mas em geral, os que atuam agora governam depois.     Além de professor universitário, formado em Ciências Contábeis, Fernando Moura tem experiência em administração pública e atualmente é secretário de Governo na Prefeitura de Marataízes. Além disso, ele já atuou no serviço público, e vem de uma formação política inicial lá de trás, do antigo grupo do ex-deputado estadual Rodrigo Coelho, hoje conselheiro do Tribunal de Contas.  Apesar de jovem Moura vem de longe (como dizia Brizola), e além de trazer consigo os atributos técnicos, tem inigualável habilidade de dialogar, ouvindo mais que falando, e ponderando os senões tão necessários para a atividade política. Essa capacidade diplomática aprendeu na maior escola que poderia ter: o salão do Restaurante Moura, e com o melhor professor possível. ********************************************** Fernando Moura também é o atual presidente do PSDB de Cachoeiro, partido que obteve um desempenho formidável nessas eleições. Foram 13.061 votos, maior votação do pleito, e elegeu quatro vereadores, formando a maior bancada na Câmara, ao lado do PDT. ******************************************** Ainda sobre a equipe de Transição de Ferraço, o outro nome novato é o do Rogério Ribeiro do Carmo, que, segundo fontes, vem do partido Novo e tem ligações com o empresário Tales Machado, do setor de mármore e granito. Os demais são: Elizeu Vargas, para cuidar do dinheiro, José Santiago, para cuidar das obras, e Rômulo Louzada, para cuidar do jurídico.