Tecnologia
Xiaomi chega ao 5º lugar em venda de celulares no Brasil


A Xiaomi divulgou seu resultado financeiro do terceiro trimestre e atingiu uma série de recordes, incluindo 46,6 milhões de celulares vendidos. Além disso, a fabricante revelou que está em quinto lugar no mercado de smartphones do Brasil ; ela tem representação oficial no país através da DL Eletrônicos.
Sabíamos que a Xiaomi tinha ultrapassado a Apple para ocupar o terceiro lugar em vendas de celular , isso em termos globais. No entanto, as consultorias geralmente não abrem os números sobre o mercado brasileiro por questões contratuais.
Historicamente, a Samsung fica em primeiro lugar por aqui, seguida pela Motorola e LG . O quarto lugar é um mistério; enquanto o quinto lugar pertence à Xiaomi . O dado é fornecido pela Canalys e se refere ao mês de novembro de 2020.
A DL Eletrônicos iniciou sua parceria com a Xiaomi em 2019, inaugurando duas Mi Stores físicas em São Paulo, além da loja online. Ela vende de forma oficial o Poco X3 NFC, Mi Note 10, Redmi 8, Redmi Note 9, entre outros. Os preços variam atualmente entre R$ 1.049,99 (Redmi 8A) e R$ 7.999,99 (Mi 10T Pro 5G).
Há também as importações diretas de celulares, além de canais não-oficiais que costumam vender aparelhos sem homologação da Anatel e sem pagar o imposto de importação. Durante o segundo trimestre de 2020, foram comercializados 790 mil smartphones no mercado cinza do Brasil, contra 8,35 milhões em canais oficiais, segundo a IDC.
Xiaomi aumenta lucro com Mi e Redmi
A Xiaomi teve um bom resultado financeiro no geral. A receita global no trimestre foi de 72,2 bilhões de iuanes (cerca de R$ 59 bilhões), crescimento anual de 34,5%. O lucro líquido ajustado foi de 4,1 bilhões de iuanes (R$ 3,3 bilhões), alta de 18,9% no período.
Ela bateu recorde de faturamento , lucro e venda de celulares. Parte disso se deve a uma estratégia focada em dois segmentos: Mi para celulares mais caros, e Redmi + Pocophone para aparelhos mais acessíveis, o que ajudou a aumentar o valor médio.
A empresa destaca que, de janeiro a outubro deste ano, ela vendeu mais de 8 milhões de smartphones globalmente com preços de varejo iguais ou superiores a 3.000 iuanes na China continental e 300 euros (ou equivalente) em outros países.
Enquanto isso, a Redmi foi responsável por 3 dos 10 smartphones mais vendidos do mundo no terceiro trimestre de 2020, segundo a Canalys: trata-se do Redmi Note 9 , Redmi 9 e Redmi 9A. O ranking é liderado pelo iPhone 11 e novo SE, da Apple.


Tecnologia
Galerias virtuais democratizam o acesso à arte durante a pandemia


As paredes brancas, o carpete de madeira e os quadros estrategicamente posicionados permitem um passeio pela galeria de arte. A ausência do vai e vem de outras pessoas faz com que subir escadas, andar por corredores e apreciar lentamente as pinturas seja tranquilo. Os passos, porém, não são dados pelas pernas do público, mas pelas setas do teclado: tratam-se de galerias virtuais .
A novidade tem ganhado bastante força durante a pandemia de Covid-19 , e acabou democratizando o acesso à arte ao torná-la disponível a um clique. A tecnologia das exposições em 3D , que já estava disponível em aplicativos consagrados, como é o caso do Google Arts & Culture , chegou também às pequenas galerias.
Uma delas é a UP Time Art Gallery, idealizada pela crítica de arte Marisa Melo. Ela conta que esse movimento de levar a arte para a internet já vinha acontecendo, mas foi acelerado pelo contexto externo.

“Antes da pandemia, nós tínhamos um número muito pequeno de acesso a galerias virtuais. Mas a tendência era que, com toda essa tecnologia, com toda essa globalização, a coisa acontecesse. A pandemia acelerou esse processo”, conta Marisa.
Democratizando a arte
A idealizadora da galeria diz que investidores e artistas receberam muito bem a novidade, mas não apenas eles. O público também tem gostado de visitar as exposições , que são disponibilizadas gratuitamente em 3D no site da galeria. A média de visitantes em uma exposição virtual de 30 dias chega a 42 mil pessoas.
Você viu?
Além da questão da gratuidade, Marisa acredita que a experiência virtual é capaz de alcançar um público maior também devido ao contexto elitista que envolve as galerias físicas.
“[A tecnologia] ajuda muito porque torna a arte acessível. Existe um público que não consegue entrar em uma galeria física, porque subentende-se que a arte é para um público mais caro. Então, se a pessoa não tem poder aquisitivo para comprar, ela também não vai conhecer a arte. Virtualmente, isso não acontece. A arte entra na casa de todo mundo”, opina.
Além da questão do público, Marisa diz que os próprios artistas emergentes têm mais oportunidades nas galerias virtuais . Nesse caso, ela compara as redes sociais às vitrines da cada um.
“A galeria física tem um conceito elitista. Ela tem uma abrangência muito pequena em relação à visitação, não é democrática. Eu falo que ela é elitista no sentido de ter ali artistas que já são consagrados, então não abrem para um artista emergente. A galeria virtual é democrática, todos têm acesso”, diz.
Como conhecer
Para os amantes de arte e para quem quer se aventurar nesse mundo, opções não faltam por toda a internet . No site da própria UP Time Art Gallery , é possível encontrar exposições em 3D , mas esse não é o único caminho.
O site Brasil 3D também tem a experiência virtual de galerias famosas . Por lá, é possível visitar digital e gratuitamente galerias físicas, como se o visitante estivesse no local.
Outra opção é o próprio aplicativo Google Arts & Culture , que também tem uma versão para computador . Nele, o público consegue visitar exposições em mudeus de todo o mundo, do MASP ao MoMA.
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