Economia
Venda de gasolina é a maior em quatro anos mesmo com alta dos preços


Apesar do aumento dos preços nos postos, a venda de gasolina no Brasil no primeiro semestre deste ano teve alta de 6,5%, de acordo com dados da Petrobras . O resultado foi o maior para os primeiros seis meses do ano desde 2019.
Segundo a estatal, houve um ganho de participação da gasolina sobre o etanol hidratado em veículos flex e do aumento da circulação de pessoas com o enfraquecimento da pandemia da Covid-19.
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Quando se compara as vendas de gasolina no segundo trimestre ante o primeiro trimestre deste ano, houve queda de 6,6% em razão do início da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul e consequente aumento da oferta de etanol e perda de participação de mercado da gasolina no abastecimento dos veículos flex.
A Petrobras destacou ainda que as vendas de diesel recuaram 5,3% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. O principal fator foi a venda da refinaria da Bahia para o grupo árabe Mubadala, o aumento das entregas por importadores e outros produtores nacionais e um menor consumo de diesel para geração termelétrica.
Além disso, as vendas de diesel cresceram 4,7% no segundo trimestre em relação aos três primeiros meses deste ano devido à sazonalidade de consumo, “em função da redução da atividade econômica típica do início do ano e do início da colheita agrícola da segunda safra de milho a partir de junho”.
Assim, as vendas de derivados no mercado interno tiveram queda de 0,4% no semeste. No segundo trimestre, houve recuo de 2,4% quando se compara com o mesmo período de 2021 e alta de 1% ante os primeiros três meses do ano.
Produção cai por conta de paradas programadas
A produção de petróleo comercial total da Petrobras no primeiro semestre deste ano somou uma média de 2,396 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). É uma queda de 2,9% em relação ao mesmo período de 2021.
Quando se observa a média do segundo trimestre deste ano, de 2,334 milhões de boed, houve queda de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre de 2022, a produção caiu 5,2%.
A companhia destacou maior número de paradas programadas como nas plataformas P-70 (Atapu), FPSO Cidade de Anchieta (Jubarte), FPSO Cidade de Maricá (Tupi), P-76 e P-74 (Búzios), P-51 (Marlim Sul), P-61 (Papa-terra), P-25 e P-31 (Albacora).
A estatal destacou ainda o início da vigência do contrato de partilha de produção dos Volumes do excedente da cessão onerosa de Atapu e Sépia.
Isso afetou também a produção do pré-sal, que teve queda de 4,3% na comparação do segundo trimestre ante os primeiros três meses e recuo de 0,7% em relação ao segundo trimestre de 2021. No semestre, houve alta de 3,2%. O pré-sal representa 73% da produção total da Petrobras.
Em comunicado, a empresa lembrou essa redução já estava prevista e não vai impactar na previsão de produção para esse ano, de 2,6 milhões de boed, com variação de 4% para mais ou para menos.
Fonte: IG ECONOMIA


Economia
Eletrobras reduz lucro em 45% após investimento em Furnas


A Eletrobras obteve lucro líquido de R$ 1,401 bilhão no segundo trimestre do ano , queda de 45% na comparação com o mesmo período de 2021. No acumulado do ano até junho, o lucro da companhia caiu 1%, para R$ 4,117 bilhões.
Segundo a estatal, o resultado foi impactado negativamente pela provisão para perdas em investimentos no montante de R$ 890 milhões, em função, principalmente, do aporte de capital realizado por Furnas na SPE Santo Antônio Energia.
No trimestre também pesou o registro de R$ 694 milhões em Provisão para Crédito de Liquidações Duvidosas (PCLD) relativo à inadimplência da distribuidora Amazonas Energia.
A receita operacional líquida atingiu R$ 8,856 bilhões no período, 19,1% superior à observada no mesmo período do ano passado, influenciada pela melhor performance nos contratos bilaterais e pelo reajuste anual das receitas de transmissão cuja base de ativos foi ampliada no ciclo 2021/2022 pelo reperfilamento da Rede Básica Sistema Existente (RBSE).
De janeiro a junho, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 4,861 bilhões, alta de 6% em comparação com igual intervalo do ano anterior. Considerando os seis primeiros meses de 2022, o Ebitda ajustado aumentou 5% para R$ 9,791 bilhões. A margem Ebitda ajustada do período alcançou 55%, queda de 7,08 pontos percentuais (p.p.) na base anual.
Ao final do trimestre, a dívida líquida recorrente da Eletrobras era de R$ 15,142 bilhões, 11% menor que no mesmo intervalo do ano anterior. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda LTM ajustado, alcançou 0,7 vez no trimestre, queda de 24% na base anual.
Os investimentos da Eletrobras no trimestre totalizaram R$ 2,548 bilhões, crescimento de 159% em base anual de comparação. No semestre os investimentos avançaram 103%, para R$ 3,050 bilhões.
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Fonte: IG ECONOMIA
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