Política Nacional
Tarcísio de Freitas diz que ‘fantasma do MST’ deve ser banido do país


Nome de Jair Bolsonaro ao governo de São Paulo, o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou na manhã desta terça-feira, em evento na Associação Comercial de Presidente Prudente, que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) tem de ser “banido do Brasil”.
Tarcísio ouviu o apelo de um comerciante do Pontal do Paranapanema, região pobre do extremo oeste do estado, por maior desenvolvimento econômico à localidade para que ela deixasse de ser considerada “a região dos sem-terra e dos presídios”. O pré-candidato então defendeu o fim da organização, sob aplausos dos presentes.
“O Portal do Paranapanema tem que deixar de ser a terra do MST. Aliás, esse fantasma do MST tem que ser banido do Brasil, porque a única coisa que eles trouxeram até hoje foi insegurança, para o campo, para o crédito, para investimento”, afirmou Tarcísio.
Após a declaração, o ex-ministro defendeu “transformar assentados em produtores” e dar acesso a crédito ao “sujeito que está com a orelha queimada de sol e calo na mão” — referindo-se ao agricultor que, segundo ele, seria usado politicamente pela organização.
O movimento social de luta por reforma agrária é historicamente ligado ao Partido dos Trabalhadores e também alvo frequente de ataques do presidente da República. Responsável pela produção de alimentos orgânicos e envolvida no ativismo político, a organização reivindica a redistribuição e ocupação de terras improdutivas, fato pelo qual é associada a invasões de propriedade pelos críticos.
Questionada, a pré-campanha do Republicanos respondeu que “Tarcísio defende o fortalecimento do agro, que é uma força motora do estado de São Paulo, e isso passa por proteger a propriedade privada”.
“Para garantir o desenvolvimento do setor, é preciso dar segurança para o proprietário, para o investidor e também dar acesso a crédito às pessoas que estão hoje em situação de assentamento para que façam parte do grupo que produz riquezas para São Paulo”, afirmou em nota.
João Paulo Rodrigues, coordenador nacional do MST e assentado em Euclides da Cunha Paulista, no Pontal do Paranapanema, afirmou que o movimento trabalha pela melhoria de vida dos agricultores e que São Paulo “precisa de um governador que tenha coragem para banir a fome e o desemprego, a desigualdade social, a concentração de renda e o latifúndio, e a intolerância, o autoritarismo e o discurso de ódio”.
“Se o candidato quiser, podemos dar uma aula sobre a vida no interior de São Paulo. Temos escolas em todas as regiões do estado e podemos indicar algum curso para iniciantes no território paulista”, disse Rodrigues.
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Fonte: IG Política


Política Nacional
Eleições 2022: Pablo Marçal lança candidatura à presidência


O empresário Pablo Marçal, filado ao Pros, lançou hoje (16) sua candidatura à presidência da República na sede de uma de suas empresas, a Plataforma Internacional, em Barueri (SP), no bairro de Alphaville, na região da Grande São Paulo.A candidatura de Marçal, porém, é questionada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Duas alas do Pros disputam a liderança do partido: uma, da qual Marçal faz parte, é a favor da candidatura própria; outra, defende a coligação com o PT e o apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva.
No final de julho, quando o partido era comandado por membros favoráveis a candidatura própria, uma convenção partidária oficializou o nome de Marçal como candidato. No dia 10, no entanto, uma decisão judicial colocou no comando do partido a ala a favor da coligação com o PT.
Ontem (15), o Pros aprovou a entrada do partido na coligação que apoia Lula e retirou o nome de Marçal da disputa presidencial. O TSE ainda não decidiu sobre a exclusão da candidatura do empresário. No sistema de divulgação de candidaturas do tribunal constava, até as 19 h, o nome de Marçal como candidato, assim como a participação do Pros na coligação junto com o PT.
“Lamento muito por isso, eu não vou retroceder. Já me procuraram para renunciar para evitar problema judicial. Vou reiterar uma coisa minha particular: sou jurista por formação, nunca acionei ninguém na Justiça. Essa vai ser a primeira vez que eu vou fazer, porque eu entrei nisso para ajudar o nosso povo. Eu sei que o sistema político atual não aceita gente de fora, fazem de tudo [para isso não ocorrer]. Eu entendo isso como um golpe antidemocrático”, disse Marçal em entrevista coletiva no fim da tarde.
À noite, durante o evento de lançamento da candidatura, Marçal disse estar preparado para assumir a presidência da República e destacou a defesa da família.
“Eu estou pronto para passar os quatro anos da minha vida me dedicando, governando essa nação para fazer famílias serem restauradas, para abrir empresas, gerar empregos, para afastar esse monstro da inflação que assola tanto o mundo e tem assolado o nosso país”, disse.
O candidato participou por teleconferência do evento. Ele estava em Brasília na posse do novo presidente do TSE, Alexandre de Moraes.
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Fonte: IG Política
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