Política
Reta final das eleições e candidatos da Região Serrana só podem fazer campanha até quinta (29)

Redação.
O último prazo para os candidatos apresentarem suas campanhas na TV, na rádio e pelas ruas dos municípios da Região Serrana, termina amanhã (29). A partir desta data, de acordo com o Calendário Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (www.tse.jus.br) os candidatos a prefeito, vice e vereador, não poderão mais fazer campanha nas ruas, seja através das chamadas “formiguinhas”, dos carros de som e da realização de reuniões.
Reuniões públicas, campanha com utilização de aparelhagem de sonorização fixa, das 8 às 24 horas, e ainda para debates, podem se estender até às 7 horas do dia seguinte (30/9).
Na sexta-feira (30), será o último dia para divulgação de campanha paga nos meios de comunicação impressa, como jornais e revistas, assim como a propaganda eleitoral através das redes sociais, onde a partir do dia 1º de outubro, não se pode mais veicular propaganda e nem pedir votos.
fonte http://www.noticiacapixaba.com/


Política
Cultura conhece livro sobre Cotaxé

A Comissão de Cultura conheceu na reunião desta segunda-feira (8) o livro “Palavras do Cotaxé”, apresentado pelo organizador da obra, Vander Costa. Lançado em 2021, o material reúne relatos de 36 pessoas que participaram de seminários realizados nesse distrito de Ecoporanga, entre 2013 e 2017, sobre os registros históricos locais e outros assuntos relacionados à luta pela terra.
Álbum de fotos da reunião da Comissão de Cultura
Muitos dos temas abordados na obra têm relação com a resistência de camponeses locais que se uniram para enfrentar a repressão e armados defenderam as suas posses, analisou Vander. Segundo ele, esse episódio é pouco conhecido. “A gente sentia que era uma história pouco contada e queria levar para mais gente”, contou.
Sobre esses conflitos, Vander revelou que o livro apresenta novas narrativas, diferentes do entendimento histórico tradicional. “O que tem mais impacto é justamente essa coisa de ter sido colocado em questão o Estado União de Jeovah”, revela. Além disso, “ninguém falava que o Udelino era negro”, completa o organizador, ao analisar a importância dessa liderança para o movimento negro.
O baiano Udelino Alves de Matos foi a autoridade político-religiosa responsável pela criação do Estado União de Jeovah, segundo os registros históricos conhecidos, nos anos de 1952 e 1953. O movimento não tinha autorização legal e envolveu a região do Contestado, área de 10 mil km² entre Minas Gerais e Espírito Santo reivindicada por esses dois estados.
Segundo Vander, havia necessidade dos interessados em ocupar as terras dos camponeses e posseiros e reprimir o movimento de Udelino. “Mas você tinha que criar uma narrativa que justificasse isso. Então você tinha que falar que o Udelino não respeitava um pacto federativo porque queria criar um novo estado naquela região”, afirmou.
No entanto, nas palavras dele, “muito material” mostra que não é possível obter informação das pessoas falando do Estado União de Jeovah, inclusive o próprio Udelinio.
Embora a questão histórica tenha destaque na obra, ela não fica restrita a esse tema. “A ideia é que as pessoas falassem da sua experiência (nos seminários). Então alguns vão falar das palestras, outros das atividades culturais, outros vão falar da beleza natural”, explica Vander.
A presidente da Comissão de Cultura, deputada Iriny Lopes (PT), colocou o colegiado à disposição para a divulgação de trabalhos relacionados a Cotaxé na Assembleia Legislativa (Ales) e sugeriu que filhos e netos dos que vivenciaram o conflito também possam dar seus depoimentos na comissão.
Fonte: Assembléia Legislativa do ES
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