Política Nacional
PSB realiza convenção nesta sexta sob tensão com PT


O PSB, principal partido aliado do ex-presidente Lula, realiza hoje a sua convenção em Brasília depois de momentos de tensão com o PT nas últimas semanas para definição de candidatos nos estados. As dificuldades na relação ficarem evidentes com a decisão de ontem de Beto Albuquerque de desistir de concorrer ao governo do Rio Grande do Sul. Ao anunciar a sua decisão durante reunião da executiva do PSB, Albuquerque disse que não apoiará o candidato do PT na eleição gaúcha.
No outro nó principal entre as duas legendas, dirigentes do PSB consideram estar encaminhada a saída de Alessandro Molon da corrida ao Senado pelo Rio, mas o deputado reitera os sinais de que não aceita deixar a disputa, e ontem divulgou vídeo reafirmando sua candidatura após a reunião do partido em Brasília.
Lula participará hoje do encontro do PSB que irá sacramentar o apoio do partido à sua candidatura e a indicação do ex-governador Geraldo Alckmin para vice. Desde o começo das negociações, os dois partidos tentaram um esforço para alinhar as candidaturas nos estados. Lula se envolveu diretamente nas discussões para retirar candidatos do PSB no São Paulo e no Rio. No primeiro estado, a articulação foi concluída com sucesso e Márcio França desistiu de concorrer ao governo par tentar uma vaga no Senado na chapa de Fernando Haddad (PT).
No caso do Rio, Molon ainda resiste. A pressão sobre ele e sobre o presidente da legenda, Carlos Siqueira, aumentou na semana passada, quando Lula, durante a sua passagem por Pernambuco, costurou o apoio de lideranças do PSB local à retirada de Molon. O diretório pernambucano é o mais influente no comando nacional do partido.
De acordo com uma liderança do PSB, chamou a atenção o fato de Lula ter procurado diretamente nomes como o governador Paulo Câmara e o prefeito de Recife, João Campos, para tratar do tema. Até então, as demandas do ex-presidente nas negociações com o partido aliado vinham por meio de interlocutores. Após os apelos feitos por Lula, a cúpula do PSB pernambucano se reuniu e acertou que atuaria para a retirada de Molon, que não se mostra convencido:
“Quero agradecer as mensagens de apoio e dizer que vamos seguir firmes e fortes até a vitória”, afirmou ele em vídeo divulgado na noite de ontem.
No Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque se irritou ao saber que a sua desistência de concorrer a governador foi anunciada em reunião da direção do PT na quarta-feira. Até aqui, o apoio dos petistas a candidatos a governador do PSB está garantido em quatro estados: Rio de Janeiro, Maranhão, Espírito Santo e Pernambuco.
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Fonte: IG Política


Política Nacional
Pacheco critica ataques entre candidatos: “Precisamos discutir ideias”


Nesta segunda-feira (15), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), usou seu perfil no Twitter para criticar o comportamento dos candidatos Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O senador seguiu o mesmo tom que foi adotado por Simone Tebet (MDB).
“Precisamos voltar a discutir ideias e direcionar nossos esforços para a busca de soluções que tragam prosperidade para o Brasil e para os brasileiros”, afirmou Pacheco, sem citar nomes.
O posicionamento do senador não é por acaso. Nas últimas semanas, os três primeiros colocados intensificaram os ataques nas redes sociais e entrevistas. Ciro, por exemplo, tem chamado Lula e Bolsonaro de corruptos.
Já o ex-presidente tem acusado o atual chefe do executivo federal de ser genocida por causa da política sanitária adotada durante a pandemia. Além disso, o petista tem afirmado que o segundo colocado nas pesquisas tem “distribuído dinheiro” para vencer a eleição.
Bolsonaro vem chamando Lula de corrupto e bêbado. O presidente da República ainda tem dito que o retorno do seu adversário ao poder fará o Brasil quebrar.
Apenas Tebet que optou por seguir um discurso diferente. Nesta segunda, em conversa com jornalistas após o Encontro com Líderes do Varejo do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo), em São Paulo, a emedebista declarou que o Brasil precisa de paz. No entanto, alfinetou os dois primeiros colocados nas pesquisas, acusando-os de se “alimentarem do radicalismo”.
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Fonte: IG Política
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