Economia
Privatização: ações da Eletrobras têm volatilidade após oferta pública


As ações da Eletrobras apresentam volatilidade no início dessa sexta-feira (27), alternando altas e baixas. Em fato relevante, a empresa informou que vai ser protocolado, nesta sexta-feira, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o pedido de registro automático da oferta pública de distribuição primária e secundária de ações ordinárias, que abre caminho para sua privatização.
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Por volta de 11h30, os papéis ordinários (ELET3, com direito a voto) cediam 0,23%, negociados a R$ 43,90 e os preferenciais (ELET6, sem direito a voto) subiam 0,35%, cotados a R$ 42,66.
As ADRs, recibos de ações, negociadas no exterior subiam 1,82%, cotadas a US$ 8,97.
Cada ação terá um valor de R$ 44. Com isso, o valor da operação será de R$ 30,688 bilhões. Além disso, a empresa informou que a ADS, representadas por ADR, ficou em US$9,23.
O dólar operava próximo à estabilidade ante o real. No pregão, os investidores também repercutem a divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos, que vieram em linha com o esperado.
Por volta de 11h30, a moeda americana tinha baixa de 0,22%, negociada a R$ 4,7508. No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,01%, aos 111.901 pontos.
Inflação nos EUA
O índice de gastos com consumo dos americanos, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, aumentou 0,9% em abril, segundo divulgou o Departamento de Comércio. Com os ajustes pela inflação, a alta foi de 0,7%.
Os dados de março foram revisados para 1,4% ante os 1,1% divulgados anteriormente.
O índice de despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 0,2% no mês passado, após disparar 0,9% em março. Nos 12 meses até abril, o índice de preços avançou 6,3% após saltar 6,6% em março.
O núcleo do PCE, que exclui componentes voláteis de alimentos e energia, avançou 0,3%. Na base de comparação anual, o núcleo chegou a 4,9% em abril em relação ao ano anterior, depois de subir 5,2% em março. É o segundo mês consecutivo em que a taxa de crescimento do núcleo
Os números reforçam as previsões para que os gastos permaneçam saudáveis durante o segundo trimestre, à medida que os consumidores continuam apoiados pelo sólido crescimento do emprego e pela poupança acumulada. A desaceleração da inflação no mês refletiu, em parte, a queda nos preços da gasolina.
Embora a inflação anual esteja desacelerando, ela permanece três vezes acima da meta de 2% do Federal Reserve, Banco Central americano.
Os números são importantes, pois o nível de inflação influencia nas decisões que serão tomadas pela autoridade monetária.
A ata do Fed, divulgada na quarta-feira, indicou que a autoridade monetária pretende realizar altas de 0,50 ponto percentual nas duas próximas reuniões. O fato de magnitudes maiores de elevação não estarem no radar do banco deu certo alívio para os mercados nos últimos pregões.
Petróleo volátil
Os preços dos contratos futuros do petróleo operavam com volatilidade pela manhã, com o preço do barril do Brent alternando leves altas e baixas.
Apesar da baixa no dia, os preços estão a caminho de ganhos semanais, apoiados pela perspectiva de uma oferta apertada diante do aumento do consumo de gasolina nos EUA no verão, e também pela possibilidade do anúncio de sanções da União Europeia (UE) contra o petróleo russo.
Por volta de 11h15, o contrato para julho do petróleo tipo Brent subia 0,47%, negociado a US$ 117,95, o barril.
Já o preço para o contrato para o mesmo mês do tipo WTI avançava 0,04%, cotado a US$ 114,14, o barril.
Bolsas no exterior
As bolsas americanas operavam com altas. Por volta de 11h35, em Brasília, o índice Dow Jones subia 0,80% e o S&P, 0,57%. Em Nasdaq, ocorria avanço de 2,36%.
Na Europa, as bolsas operavam no campo positivo. No mesmo horário, a Bolsa de Londres subia 0,33% e a de Frankfurt, 1,44%. Em Paris, ocorria alta de 1,64%.
As bolsas asiáticas fecharam com altas. O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, subiu 0,66%. Em Hong Kong, houve alta de 2,89% e, na China, de 0,23%.


Economia
Servidores protestam em frente à sede do Banco Central, em Brasília


Por reajuste salarial e reestruturação de carreira, servidores do Banco Central realizaram um protesto na manhã desta segunda-feira (4) em frente à sede da autarquia, em Brasília. Cerca de 300 pessoas estiveram presentes, de acordo com o Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central).
Atos também aconteceram em Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo.
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O dia 4 de julho foi o escolhido por ser a data limite para que o governo federal pudesse conceder reajuste salarial a servidores públicos em razão do prazo imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe a elevação de gasto com pessoal nos últimos 180 dias de mandato.
O presidente Jair Bolsonaro (PL), no entanto, já havia descartado reajuste salarial para o funcionalismo público neste ano.
No último encontro, os servidores do BC decidiram cruzar os braços até esta segunda. Tudo indica que amanhã (5), durante assembleia deliberativa, a categoria decida pelo fim da greve.
A partir do próximo semestre, deve-se começar uma nova fase de mobilização, segundo o presidente do Sinal, Fábio Faiad, que não quis dar detalhes sobre como ela deve acontecer.
“Já que a gente conseguiu que o presidente do Banco Central [Roberto Campos Neto] enviasse um projeto para o Ministério da Economia com a reestruturação da nossa carreira e com a criação da retribuição por produtividade, ou seja, um incremento financeiro, a gente agora quer que esses dois projetos vão para o Congresso Nacional e que o Orçamento de 2023 contemple verba para isso também”, afirmou.
Os servidores do Banco Central estão em greve de forma ininterrupta desde o dia 3 de maio, após paralisação de duas semanas da greve iniciada em 1º de abril.
A paralisação atrapalhou a publicação de diversos indicadores econômicos, como o Boletim Focus, que traz as projeções do mercado financeiro para inflação, PIB (Produto Interno Bruto), entre outros.
Fonte: IG ECONOMIA
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