Mundo
Pesquisa mostra 82% de executivos pessimistas em todo o mundo
Levantamento da PriceWaterhouseCoopers, feito com 1.258 dirigentes de empresas, coincide com avaliação do FMI e Banco Mundial
Por | 25.01.2012
Fonte: O Estado de S.Paulo
A economia global vai piorar em 2012 segundo 48% dos 1.258 dirigentes de empresas consultados em todo o mundo pela empresa de consultoria PriceWaterhouseCoopers (PwC).
Para 34%, vai continuar tão ruim quanto no ano passado. Só 15% apostam em melhora e os demais se disseram incapazes de prever. Os pessimistas formam, portanto, 82% do conjunto e sua avaliação coincide, basicamente, com as do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial. É tradição da PwC divulgar sondagem desse tipo um dia antes de começar a reunião do Fórum Econômico Mundial, em Davos.
“Os executivos-chefes estão decepcionados com o curso da economia global e com o ritmo da recuperação. O cauteloso otimismo formado a partir de 2008 começou a recuar”, comentou o presidente da PwC, Dennis M. Nally.
A China ficou em primeiro lugar, com 30% de citações, na lista dos países considerados mais importantes para a expansão dos negócios em 2012. Ao responder a essa pergunta, os executivos- chefes deveriam excluir o próprio país. Os Estados Unidos apareceram em segundo lugar, com 22% das menções, e o Brasil em terceiro, com 15%. A relação dos dez preferidos se completa com Índia (14%), Alemanha (12%), Rússia (8%), Reino Unido c(6%), França (5%), Japão (5) e Austrália (5%).
Mercados em crescimento, na maior parte emergentes, foram apontados por 59% dos executivos como mais importantes para o futuro de suas companhias do que as economias mais desenvolvidas.
A ampliação da base de clientes continua sendo o objetivo principal das operações no exterior, mas outras preocupações importantes também foram apontadas. No caso do Brasil, o aumento da base de clientes foi indicado como interesse número um por 83% dos consultados, mas 33% indicaram a ampliação da capacidade industrial e 61% o “acesso à base local de talentos” (com respostas múltiplas, a soma pode ser muito maior que 100%). Mais de 60 países foram citados pelos executivos como mercados decisivos para o interesse de suas empresas.
Apesar do cenário econômico desfavorável, 40% dos entrevistados se disseram “muito confiantes” quanto à possibilidade de maiores ganhos para suas empresas neste ano, No começo do ano passado, essa expectativa foi indicada por 48% dos consultados. Mesmo com essa redução, a parcela dos “muito confiantes” foi bem maior que em 2009 (21%) e 2010 (31%).
O resultado pode parecer paradoxal, mas o longo ciclo de estagnação parece haver ensinado os dirigentes a comandar suas empresas com maior eficiência, disse o presidente da PwC. “A instabilidade tornou-se status quo.”
Em vez de apenas tentar tirar proveito das ondas de prosperidade ou escapar da instabilidade, os executivos estão cuidando de ganhar eficiência e competitividade, segundo o relatório da PwC. Corte de custos é parte do jogo, mas a pesquisa indicou também uma forte tendência a continuar contratando, como prevenção contra o risco de escassez de talentos – uma preocupação indicada por muitos dirigentes.


Mundo
Após 47 anos de aliança, Reino Unido deixa União Europeia

Histórico
Foram 1.317 dias de espera; saída ocorre em meio a festas e protestos
Por | 01.02.2020
Por Agência Brasil Brasília
Apoiadores do Brexit – a saída do Reino Unido da União Europeia – reuniram-se nesta sexta-feira (31) na praça do Parlamento, na zona central de Londres, para comemorar a saída do bloco econômico. O Big Ben, relógio símbolo da capital britânica, soou 11 badaladas em meio a fogos e bandeiras inglesas. A saída ocorreu exatamente às 23h no horário de Bruxelas (20h em Brasília), e o hino nacional inglês, God Save the Queen (Deus Salve a Rainha, em tradução livre), foi executado logo após a comemoração.
Nigel Farage, membro do Parlamento europeu e líder do partido do Brexit, e um dos principais articuladores políticos do movimento, discursou durante os minutos que antecederam a saída. “Nós conseguimos. Transformamos a paisagem do nosso país. Alguns dizem que não devemos celebrar hoje. Mas este é o momento mais importante da história moderna [do Reino Unido]. Não vamos mais ouvir ordens de burocratas em Bruxelas”, afirmou, em tom exaltado. “Seremos livres, seremos orgulhosos e seremos independentes. Todos nós fizemos história hoje. Será um dia lembrado na nossa grande nação e na história moderna da humanidade”, concluiu.
O primeiro-ministro Boris Johnson afirmou, em um vídeo publicado mais cedo, em rede social, que seu trabalho é unir todas os grupos da sociedade, tanto os que apoiraram quanto os que rejeitaram o Brexit. Ele disse que a cooperação com a União Europeia será o foco dos trabalhos para os 11 meses de transição e que agora o Reino Unido “está mais energético” e com “autonomia recuperada”.Tonight we are leaving the European Union. pic.twitter.com/CboWQzYRM4
UK Prime Minister?@10DowningStreet
Tonight we are leaving the European Union.
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“Esta noite estamos deixando a União Europeia“, diz o primeiro-ministro Boris Johnson em rede social
Theresa May, ex-líder do governo e ex-primeira-ministra inglesa, disse, nas redes sociais, que “a promessa ao povo inglês foi cumprida”.
At 11pm tonight, Britain will leave the European Union. After more than three years, we can finally say that we have delivered on the result of the 2016 referendum and have kept faith with the British people.
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“A promessa ao povo inglês foi cumprida“, afirmou Theresa May, que falhou na negociação de um acordo para o Brexit
Reação internacional
O presidente da França, Emmanuel Macron, uma das vozes contrárias à saída, também deixou uma mensagem sobre o momento. “Este é um dia triste. Mas é um dia que deve nos fazer prosseguir, de forma diferente, a construir uma União Europeia poderosa e eficaz, que consiga convencê-los [aos membros da UE] mais e redescobrir o fio desta história que faz da Europa uma aventura única e insubstituível”.
Emmanuel Macron?@EmmanuelMacron
C’est un jour triste. Mais c’est un jour qui doit nous conduire à procéder différemment, à bâtir une Union européenne puissante, efficace, qui parvienne à vous convaincre davantage et à retrouver le fil de cette histoire qui fait de l’Europe une aventure unique et irremplaçable.
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“Este é um dia triste“, Emmanuel Macron, presidente da França
Em discurso em Edinburgo, a primeira-ministra e líder do Partido Escocês Nacional, Nicola Sturgeon, disse que a Escócia estava sendo retirada da União Europeia “contra os desejos de uma maioria esmagadora”. Ela afirmou que “a Escócia voltará à União Europeia como um país independente”.
Nicola Sturgeon?@NicolaSturgeon
Scotland will return to the heart of Europe as an independent country – #LeaveALightOnForScotland
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