Política Nacional
Para apoiar Bia Kicis na CCJ, PSL deve abrir mão da comunicação da Câmara


O plano do PSL de colocar a deputada Bia Kicis (PSL-DF) para comandar a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) está sofrendo resistência de parte dos parlamentares da Câmara dos Deputados. Na tentativa de reduzir a resistência, o PSL deve abrir mão do controle da Secretaria de Comunicação (Secom) da Câmara.
A sinalização feita pelo presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) era de que a estrutura de comunicação fosse comandada por outra deputada da sigla – Carla Zambelli (PSL-SP). A queixa de parlamentares do centrão, porém, de que a sigla ficaria com dois cargos de destaque foi avaliada pelo PSL como um fator que poderia atrapalhar Kicis na CCJ.
Por conta disso, Carla Zambelli não deve mais assumir a Secom da Câmara. Segundo informações da Folha de S. Paulo, houve uma conversa sobre o tema com Lira nesta segunda-feira (22). Ficou acordado nesta reunião que a Secom deve ficar para algum parlamentar do Centrão.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é defensor da candidatura de Kicis para fazer avançar pautas mais conservadoras, mas ministros Supremo Tribunal Federal (STF) têm pressionado pela escolha de um nome que seja mais moderado para a função.
A indicação de Kicis fez parte de um acordo interno do partido que teve como contrapartida o aval da bancada ao nome de Luciano Bivar (PE), presidente da legenda, como primeiro secretário da Câmara.


Política Nacional
Contrariando decisão de Fachin, ministros do STF querem julgar suspeição de Moro


Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) querem julgar a suspeição do ex-juiz Sergio Moro nos casos envolvendo o ex-presidente Lula mesmo após decisão do ministro Edson Fachin ter anulado as condenações do petista ter classificado a 13ª Vara Federal de Curitiba “incompetente”.
Na avaliação dos ministros, a decisão de Fachin não prejudica o julgamento de Moro. Integrantes da 2ª Turma do STF, onde a ação contra Moro tramita, pretendem manter a análise da suposta parcialidade do ex-juiz nos processos que envolvem Lula.
Com a anulação desta segunda (8), Lula deixou de ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa e ganhou novamente todos os seus direitos políticos, podendo inclusive se candidatar para cargos públicos.
Em seu despacho, Fachin considerou que todos os habeas corpus apresentados pela defesa do ex-presidente questionando a conduta da Justiça ficaram prejudicados. Isso quer dizer que todos perdem a razão de ser e devem ser arquivados. Entre eles está a ação que levanta a suspeição de Sergio Moro .
A previsão é que ela seja pautada ainda no primeiro semestre. Os ministros da 2ª Turma vão ter a palavra final sobre a pertinência de que ela ainda seja analisada.
Lula foi condenado em 2017 e preso em 2018 por causa do tríplex. A defesa dele sempre questionou a conduta de Moro, afirmando que ele se conduziu de forma parcial nos processos que envolvem o ex-presidente.
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