Política Nacional
Oposição solicita que Bolsonaro seja multado por discurso de ódio


Partidos da oposição entraram com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) se abstenha de ter qualquer tipo de discurso de ódio ou de incitação à violência, sob pena de multa diária de R$ 1 milhão aplicada tanto a ele quanto a seu partido.
As legendas entregaram a ação ao ministro Alexandre de Moraes, que está na presidência do TSE, durante uma reunião realizada nesta quarta-feira.
As agremiações também pedem para que o TSE determine a Bolsonaro que se manifeste em suas redes sociais de forma a condenar práticas violentas entre seus apoiadores e eleitores, também sob pena de multa. Solicitam, ainda, que o presidente deixe clara a sua desaprovação e pesar pela morte do militante petista Marcelo Arruda, assassinado no último sábado.
No encontro, estiveram presentes lideranças como o senador Randofe Rodrigues, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, e o deputado federal Marcelo Ramos, do PSD.
Após o encontro com Moraes, os parlamentares disseram que o ministro, que será presidente do TSE durante as eleições e assume o comando do tribunal em agosto, sinalizou que a Justiça Eleitoral agirá com firmeza e que os pedidos encaminhados pelos partidos serão despachados com agilidade.
Ainda de acordo com os deputados e senadores, o presidente em exercício do TSE afirmou que a Corte está agindo para coibir manifestações de violência e discursos de ódio, e que ainda nesta terça-feira teria retirado do ar um blog que estava fazendo ataques e ameaças a uma pré-candidatura.
“O mais importante foi ele ter dito para nós que está atento e que as respostas a todas as demandas que ocorrerem serão precisas, eficientes e rápidas”, afirmou Randolfe.
Os partidos também apresentaram ao TSE uma consulta pública para que o porte de armas seja suspenso no dia das eleições em todo o território nacional. A ideia, segundo os deputados e senadores, é fazer com que não só os locais de votação tenham a segurança reforçada. A consulta também foi assinada por integrantes do PDT.
Na representação contra Bolsonaro, os partidos elencam uma série de episódios, além do assassinato do petista em Foz do Iguaçu, como frases ditas pelo presidente em lives, além de atos praticados por seus auxiliares. É o caso de um gesto feito pelo ex-assessor Filipe Martins, classificado como relacionado a supremacistas brancos, e uma peça publicitária do ex-chefe da Secretaria de Cultura Roberto Alvim.
Um dos episódios relatados pelos partidos é a live de Bolsonaro do último dia 8 de julho, quando o presdente atacou o sistema eleitoral de urnas eletrônicas e declarou que os eleitores “sabem como se preparar” antes das eleições.
“Nem mesmo é o caso de questionar qualquer crítica destinada aos opositores do pré-candidato, que por sua posição estão sujeitos ao rígido controle da sociedade, que nem sempre será favorável de qualquer do povo. Até porque, sabe-se que a atuação da Justiça eleitoral “deve coibir práticas abusivas ou divulgação de notícias falsas, de modo a proteger a honra dos candidatos e garantir o livre exercício do voto”, afirmam os partidos.
Procurado, o Palácio do Planalto não se manifestou até a publicação da notícia.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.
Fonte: IG Política


Política Nacional
Pacheco critica ataques entre candidatos: “Precisamos discutir ideias”


Nesta segunda-feira (15), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), usou seu perfil no Twitter para criticar o comportamento dos candidatos Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O senador seguiu o mesmo tom que foi adotado por Simone Tebet (MDB).
“Precisamos voltar a discutir ideias e direcionar nossos esforços para a busca de soluções que tragam prosperidade para o Brasil e para os brasileiros”, afirmou Pacheco, sem citar nomes.
O posicionamento do senador não é por acaso. Nas últimas semanas, os três primeiros colocados intensificaram os ataques nas redes sociais e entrevistas. Ciro, por exemplo, tem chamado Lula e Bolsonaro de corruptos.
Já o ex-presidente tem acusado o atual chefe do executivo federal de ser genocida por causa da política sanitária adotada durante a pandemia. Além disso, o petista tem afirmado que o segundo colocado nas pesquisas tem “distribuído dinheiro” para vencer a eleição.
Bolsonaro vem chamando Lula de corrupto e bêbado. O presidente da República ainda tem dito que o retorno do seu adversário ao poder fará o Brasil quebrar.
Apenas Tebet que optou por seguir um discurso diferente. Nesta segunda, em conversa com jornalistas após o Encontro com Líderes do Varejo do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo), em São Paulo, a emedebista declarou que o Brasil precisa de paz. No entanto, alfinetou os dois primeiros colocados nas pesquisas, acusando-os de se “alimentarem do radicalismo”.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.
Fonte: IG Política
-
Saúde2 anos atrás
Castelo terá SAMU
-
Artigos1 ano atrás
HERANÇA DIGITAL
-
Artigos2 anos atrás
Papel do Flamengo é liderar e não ser lobo de outros clubes
-
Política4 meses atrás
Ampliação de informações para motorista de aplicativo em urgência
-
Cidades2 anos atrás
Aposta de Cachoeiro de Itapemirim acerta prêmio milionário da Lotofácil da Independência
-
Cidades2 anos atrás
Em Cachoeiro, Secretaria de Fazenda atenderá on-line e por telefone a partir de segunda (30)
-
Agronegócio7 meses atrás
Sustentabilidade em discussão
-
Análise Política2 anos atrás
Derrota de Norma Ayub em Marataízes pode tirar Ferraço definitivamente da política capixaba