Com uma contribuição de 6% no PIB do Estado, o setor cooperativista capixaba foi representado pelo assessor de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras no Espírito Santo (OCB-ES), Davi Duarte, na reunião do colegiado que trata sobre o tema na Assembleia Legislativa (Ales), nesta terça-feira (8). A instituição foi convidada para falar sobre as contribuições que a comissão tem dado para o segmento.
“Nós consideramos como uma força muito grande dessa comissão, no apoio, para que a gente possa avançar cada vez mais com o nosso modelo societário aqui no Estado. Procurando saber de fato quais são as principais necessidades do cooperativismo, levando em consideração cada ramo específico, e ali dentro dos ramos, os segmentos devidos”, pontuou Davi Duarte.
“E isso tem acontecido, as pautas têm sido apresentadas, têm sido debatidas, e precisamos fazer com que a partir disso, sabendo as necessidades, as dificuldades, a gente consiga avançar nas tratativas das principais pautas, sejam elas junto ao Executivo estadual, às vezes até no envolvimento do Executivo municipal também, e muitas vezes tendo que envolver o órgão do governo federal, para que a gente possa avançar aí nas tratativas também, nas contribuições com outras pautas”, complementou o convidado.
O deputado Callegari (PL) falou que uma de suas principais metas, desde que assumiu a presidência do colegiado, é ouvir o que o setor tem a dizer. “Para quê? Para adequar as políticas públicas do Estado do Espírito Santo à realidade do setor cooperativo, que é responsável hoje por cerca de 6% do PIB do Espírito Santo, chegando a 10,9% de valor agregado, como bem colocou o senhor Davi, palestrante da OCB”, afirmou o parlamentar.
“Estamos aqui falando da modernização legislativa, nós temos que adequar a legislação de cooperativismo do Espírito Santo à legislação federal. A questão do uso de produtos agropecuários produzidos pelas cooperativas nos entes públicos, como por exemplo, nas escolas estaduais e municipais. A questão das cooperativas médicas, cuja questão da concorrência com empresas nem sempre tão escrupulosas do setor precisa ser avaliada e acaba muitas vezes sendo uma concorrência injusta”, acrescentou Callegari.
“Enfim, a Comissão de Cooperativismo se coloca como câmara de ressonância dos anseios e das necessidades do setor cooperativo e a OCB é uma parceira, como é a representante máxima do segmento, nós precisamos estar sempre ouvindo o que ela tem a dizer e trabalhando em parceria”, concluiu o presidente do colegiado.