Autuada pela Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cachoeiro de Itapemirim (Agersa), após lançamento de esgoto sem tratamento no Rio Itapemirim, a concessionária BRK Ambiental respondeu aos questionamentos do site Atenasnotícias.
A BRK informou que a situação relatada foi decorrente de obras de grande complexidade que estão em execução nos interceptores do sistema de esgoto às margens do Rio Itapemirim, próximo a ETE Coronel Borges. “Máquinas, equipamentos e uma força tarefa foram mobilizadas. A situação já foi controlada pelas equipes da concessionária e o sistema opera normalmente”, diz a concessionária.
A empresa esclareceu ainda que “as obras fazem parte de um programa de manutenção preventiva que busca, justamente, a melhoria da estrutura do sistema de esgotamento sanitário de Cachoeiro de Itapemirim, e que durante todo o período das obras, previstas para serem concluídas em três meses, segue monitorando o curso d´água, em cumprimento com normas técnicas e de procedimentos, com respaldo dos órgãos administrativos”.
Por fim a A BRK destacou ainda que o trabalho está de acordo com as licenças ambientais vigentes, e que, até o presente momento, não foi notificada.
AGERSA
A ação da Agersa foi realizada em conjunto com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que também lavrou auto de infração. De acordo com a agência, a situação, considerada muito grave, foi causada por falha na execução de manutenção por parte da concessionária, que lançou todo o esgoto da cidade no rio durante quatro dias.
Segundo a Agersa, atualmente, todo o esgoto da margem sul continua sendo despejado sem tratamento, quadro que permanecerá até a conclusão da obra em andamento — ainda sem prazo definido. A Agersa destaca que a BRK Ambiental não possui plano de contingência, o que agravou os impactos, e que o caso já foi levado ao Ministério Público e outros órgãos ambientais.