Mulher
O seu sexo é eco-friendly?


Vale tudo entre quatro paredes? Não para aqueles cuja consciência ambiental fala mais alto do que os gemidos de prazer. O crescimento do número de consumidores ecologicamente corretos conseguiu impactar o mercado erótico, que tem se reinventado com a criação de produtos menos nocivos à natureza. Mas para quem veste a camisa (ou seria camisinha?) da sustentabilidade, adotar práticas de um sexo eco-friendly vai muito além do consumo.
De acordo com a consultora de comunicação para sustentabilidade Karin Rodrigues, pensar na forma de descarte de produtos eróticos é parte fundamental de uma vida sexual mais ecologicamente correta. Ela frisa que a responsabilidade precisa ser dividida entre as empresas e o consumidor final. “A indústria erótica produz lixo porque nosso sistema produz lixo. Precisamos nos responsabilizar pelo descarte e recolhimento das peças, para que elas possam ir para a reciclagem depois”, pontua a especialista.
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A respeito dos preservativos ofertados no Brasil, cuja matéria-prima não é biodegradável, Karin avalia que é um lixo “que vale a pena ser gerado”, mas sugere como alternativa o descarte separado de resíduos recicláveis para não contaminá-los. Enquanto isso, na Alemanha, a marca Einhorn (unicórnio, em tradução livre) ganha espaço no mercado (e nas camas) com suas camisinhas veganas e sustentáveis. Além de trocar a caseína por um lubrificante natural feito à base de plantas, a empresa prioriza o látex extraído por pequenos produtores da Tailândia, que se distanciam das monoculturas da borracha em larga escala, causadoras de desmatamento.
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Outra opção para quem quer seguir à risca uma vida sexual mais sustentável é usar lubrificantes à base d’água e com componentes naturais, evitando os fluidos de silicone, que é substância derivada da exploração de petróleo. A Feel, marca de sexual wellness, foca integralmente no desenvolvimento desses produtos. “Sabíamos que havia oportunidade em criar cosméticos eróticos mais saudáveis tanto para a saúde da mulher, quanto para o meio ambiente. E é muito importante ter essa consciência ambiental. Embalamos nossos produtos com o mínimo de plástico possível”, diz Marina Ratton, CEO da empresa.
Plástico, aliás, é outro material muito incorporado nos brinquedos eróticos — além do silicone — e que dispensa apresentações como um dos principais vilões da preservação da natureza, com tempo de decomposição que pode durar até 450 anos. Atenta ao problema, a Climaxxx passou a ofertar dildos e outros sex toys de cristal, esculpidos à mão por uma artesã que seleciona criteriosamente os fornecedores das pedras, levando em consideração a ética na extração. “A pauta da sustentabilidade está muito conectada com o feminino. A Terra é essa grande mãe que nos acolhe. Então, fomos afinando nossa curadoria de produtos para não ter tanta reserva e, portanto, lixo. Os brinquedinhos de cristais são lindos e duram muito mais tempo”, comenta Larissa Ely, fundadora da marca de sex shop.
A sexóloga Cátia Damasceno recomenda alguns cuidados para quem optar por sex toys feitos de cristal ou madeira. “Usar com o preservativo, porque se o material apresentar qualquer tipo de fissura, pode comprometer a higiene; além de limpar antes e após o uso. Uma outra dica é utilizar o óleo de coco nos dildos de madeira, pois é natural e auxilia também na hidratação do material.” Há também quem tome atitudes menos óbvias para ser ecologicamente mais correto no sexo, que vai de priorizar o uso de lençóis e lingeries com fabricação ética e sustentável, como as da marca Cisô, até evitar transar no chuveiro ou com as luzes acesas. Não há consenso entre ativistas no segundo caso. Mas na dúvida se vale a pena ou não, é melhor deixar que o tesão responda.
Fonte: IG Mulher


Mulher
Novo estudo identifica três tipos de orgasmo feminino


Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Charles em Praga, na República Tcheca, e do Centro de Saúde Genital e Educação, identificou três tipos de orgasmo feminino: “onda”, “avalanche” e “vulcão”. A descoberta foi publicada na revista científica Journal of Sexual Medicine.
Os nomes se referem à maneira como os movimentos do assoalho pélvico ocorreram durante a preparação para o orgasmo e a liberação da tensão no orgasmo.
Os cientistas caracterizaram como “onda” quando o assoalho pélvico apresenta ondulações ou contrações sucessivas de tensão e liberação no orgasmo. Já a “avalanche” ocorre quando há uma tensão mais elevada do assoalho pélvico com contrações que diminuem a tensão durante o orgasmo. Já o “vulcão” é caracterizado pelo assoalho pélvico permanecendo em uma tensão mais baixa antes de aumentar drasticamente no clímax.
Para o estudo, 54 mulheres usaram um vibrador conectado por Bluetooth, chamado Lioness, detecta a força das contrações do assoalho pélvico em dois sensores laterais, para que esses padrões possam ser analisados.
As mulheres, que realizavam as tarefas em casa, foram instruídas a se masturbarem até chegarem ao orgasmo e desligar o aparelho dois minutos após alcançarem o clímax. As voluntárias repetiram as ações por vários dias. Elas também foram solicitadas a realizar um teste de controle, no qual inseriam o vibrador, mas não se estimularam.
Os resultados apontaram que quase 50% das mulheres (26) tiveram orgasmos de “onda”, enquanto 17 tiveram “avalanches” e 11 tiveram “vulcões”.
Uma descoberta importante foi que cada mulher experimentou consistentemente apenas um dos três tipos. Alguém que tem um padrão de orgasmo provavelmente não será capaz de experimentar nenhum dos outros, embora não tenha sido estabelecido se isso é ou não possível ter outros movimentos do assoalho pélvico ou se isso é apenas menos comum.
“Estamos fazendo um estudo de longo prazo de mulheres usando o Lioness para ver como esses diferentes padrões de orgamos são experimentados, quais são os níveis de prazer e de onde vem a estimulação que os induz”, disse James Pfaus, professor de neurociência da Universidade Charles e principal autor do estudo, em comunicado.
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Fonte: IG Mulher
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