Artigo
O Brado Retumbante
“Aplicado ao nosso quintal O BRADO RETUMBANTE poderia trazer à tona toda a urdidura maquiavélica que se faz para que a ficção global se torne uma realidade lamentável” – Monsenhor Rômulo Zagotto
Por | 31.01.2012
Fomos presenteados por uma série da Globo (que só agora teve a coragem de abordar um tema político), em oito capítulos, com uma história de ficção que nossa faixa etária já tinha fantasiado.
Os autores e atores conseguiram colocar na telinha o que a gente já tinha sonhado. Um presidente que conseguisse varrer de vez a praga da corrupção desse país.
O lado de cá, apesar de seus dramas pessoais e familiares sendo escarnecido e triturado pelas tramas diabólicas do lado de lá. Foi difícil não ligar os personagens da ficção com os reais personagens que hoje encarnam na realidade as manobras sórdidas para voltar ao poder e para a vida publica de hoje, custe o que custar.
O presidente da ficção tem uma vida caótica
O lado humano, descrito com tintas pesadas, não tira dele a coragem de enfrentar os desaforos que lhes são impingidos por uma oposição que retrata bem o que na pele ultimamente se viveu nesse país.
A própria Globo foi capaz dessas manobras. Ao invés de terminar com um final feliz, como em todas as novelinhas da emissora, os autores optaram em finalizar como nos filmes franceses (filme noir), sempre com um final em aberto e ambíguo.
A última cena congela meio rosto do presidente e fecha com o pedido de voto do mesmo que se lança como candidato. E não mostra mais nada. Vai conseguir? Com quem vai ficar? Com a linda primeira dama ou com a apaixonada companheira que lhe dedicou a vida inteira? Seu filho transexual volta para o Brasil?
Aplicado ao nosso quintal O BRADO RETUMBANTE poderia trazer à tona toda a urdidura maquiavélica que se faz para que a ficção global se torne uma realidade lamentável.
Não conseguiram ainda deglutir o novo modo de se conduzir uma cidade. A oposição não quer uma continuação do mandato. Lá a ficção. Aqui a realidade. Aqui a cena também está congelada. Não se sabe se o final será feliz. Tomara que o que a gente tem sonhado se torne uma realidade.


Artigo
Eterna Aprendiz – Por Flávia Cysne*

Que a vida é uma escola não é novidade né? E eu tenho constatado esse fato todos os dias. Especialmente em relação às mulheres, que têm a capacidade impressionante de se reinventar.
A constatação é realmente diária. Muitas histórias são parecidas com a minha, outras diferentes, mas todas se entrelaçam na resiliência e capacidade de seguir em frente, superando muitos desafios, sempre aliados à criação dos filhos, ao trabalho em casa e fora dela e à gestão da família, nem sempre com o apoio do companheiro, o que felizmente não é o meu caso.
Tenho convivido nos últimos meses com muitas mulheres que sempre foram empreendedoras, mas que não enxergavam o valor de sua atividade, o que felizmente mudou a partir do trabalho do conscientização e apoio como o realizado pela Aderes junto a mulheres de todo o Estado.
Numa das agendas que cumpri como representante do escritório regional sul do órgão ouvi algumas histórias que mostram a importância do nosso trabalho. Uma produtora rural contou que sempre trabalhou na roça ao lado do marido. Mas que o retorno financeiro do seu trabalho não passava pela sua mão. Era da família, o que era enxergado até com certa naturalidade, já que com sua mãe era exatamente igual.
Ela falava da importância de encontros como o que estávamos promovendo porque foi participando de um deles que descobriu que poderia ter sua própria renda fazendo as geleias, bolos e outras delícias que eram tradição de família e agradavam a todos. A mulher me contou, feliz, que o trabalho continua intenso e que agora, como dona de uma agroindústria com produtos bastante requisitados no mercado.
A diferença é que tem dinheiro no fim do mês e já comprou muitas coisas para si e sua casa que eram sonhos da vida toda. Por que estou contando isso? Porque é gratificante perceber que o nosso trabalho é muito importante para valorizar o de tantas outras mulheres que, como eu (que tenho uma produção de flores) estão sempre em atividade.
Trabalhando pelo bem-estar da família, mas também para alcançar sonhos e projetos pessoais nem sempre valorizados.
Neste trabalho é fundamental fortalecer e valorizar outras mulheres naquilo que fazem com excelência. Mas que nem sempre veem como uma atividade empreendedora e sustentável. Estou realmente muito feliz porque aqui ninguém solta a mão de ninguém. Juntas somos mais fortes.
- Flávia Cysne é ex-prefeita de Mimoso do Sul e atualmente gerente da Aderes no Sul do Espírito Santo
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