Política Nacional
Na UnB, Lula culpa Bolsonaro pela fome e desemprego no Brasil


Nesta quinta-feira (28), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da 74ª Reunião Anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), em Brasília (DF), na Universidade de Brasília (UnB), e voltou a fazer críticas contra o presidente Jair Bolsonaro. O petista acusou seu adversário político de ser o responsável pela miséria e desemprego no Brasil.
Em referência ao impeachment de 2016, Lula afirmou que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) sofreu um golpe para que o Congresso pudesse aprovar pautas liberais.
“Infelizmente, o golpe contra a democracia, em 2016, deu início ao desmonte das instituições públicas. O chamado Teto dos Gastos, que tira dos pobres para dar aos riscos, aprofundou a agenda neoliberal na direção do estado mínimo”, criticou o petista.
Na sequência, Lula começou a falar do governo Bolsonaro e acusou o atual presidente de não ter um plano para combater a fome, o desemprego e a inflação do Brasil.
“Ultrapassando as piores previsões, o atual governo colocou o Brasil numa máquina do tempo rumo ao passado. Fome, desemprego, destruição dos direitos trabalhistas, inflação, corrupção e ameaças à democracia são as marcas desse desgoverno que nega a ciência em todos os seus atos”, lamentou o ex-presidente.
Lula ressaltou que mais de 680 mil brasileiros morreram de Covid por falta de ação do governo federal. “O atual presidente ignorou todas as recomendações da comunidade científica, chegando ao cúmulo de boicotar as vacinas, que salvaram milhões de vidas ao redor do mundo”, comentou.
Durante sua fala, o petista deixou claro que voltará a fazer investimentos nas universidades federais. “Mas eu estou certo de que seremos capazes de fazer com que a pesquisa científica, a inovação e a educação sejam colocadas novamente no centro das questões nacionais”, completou.
Desemprego e miséria no Brasil
A fala de Lula é um dos maiores pesadelos da equipe do governo Bolsonaro. O último relatório do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicou que o Brasil tem 10,6 milhões de pessoas desempregadas.
O país também retornou ao Mapa da Fome, segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas). Atualmente, o Brasil tem 15 milhões de pessoas passando fome e 61 milhões enfrentam dificuldades para se alimentar.
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Fonte: IG Política


Política Nacional
Bolsonaro não responde se já fez ‘rachadinha’: ‘É meio comum’


O presidente Jair Bolsonaro (PL) evitou responder diretamente se já fez “rachadinha “ao ser questionado sobre o assunto durante entrevista a um canal de YouTube neste sábado. A prática consiste em obrigar os seus funcionários a devolver parte do seu salário. O presidente disse que a “prática é meio comum” em gabinetes de políticos, mas afirmou que não iria falar do seu próprio caso.
Um dos filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), é investigado por essa suspeita. O Ministério Público também investiga um possível esquema de “rachadinha” no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Além disso, como o GLOBO revelou, alguns dos servidores suspeitos de serem fantasmas no gabinete de Flávio e de Carlos também trabalharam para Bolsonaro quando ele era deputado federal.
Bolsonaro falou sobre o assunto durante entrevista neste sábado ao canal Cara a Tapa, no Youtube. Perguntado inicialmente se “sobraria” alguém na política que não cometeu a “rachadinha”, o presidente disse:
“Sobra pouca gente”.
O entrevistador, então, questionou diretamente se o presidente iria “sobrar”.
“Não vou falar de mim. Sou suspeito para falar de mim. Você não tem servidor meu falando que, denunciando”.
Perguntado, por fim, se havia “convivido” com a situação, disse que a prática é “meio comum”, inclusive em outros Poderes.
“É uma prática meio comum, concordo contigo. É meio comum. Não só no Legislativo, não. Também no Executivo. Até no outro Poder também. Cargo de comissão, você pode colocar quem você bem entender”.
Flávio foi denunciado pelo MP Flávio Bolsonaro passou a ser investigado por “rachadinha” em 2018, após o relatório Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontar movimentações suspeitas na conta bancária do assessor de Flavio na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Fabrício Queiroz.
Em novembro de 2020, as investigações do MP do Rio resultaram na denúncia de Flavio, Queiroz e mais 15 pessoas por crimes como peculato e lavagem de dinheiro, com base em provas como a movimentação financeira dos funcionários do gabinete e uma colaboração de uma ex-funcionária. O senador foi acusado de liderar da organização criminosa.
Para tentar anular as investigações, a defesa do senador apresentou diversos recursos aos tribunais. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) acabou anulando as quebras de sigilo bancário e fiscal determinadas pelo juiz Flávio Itabaiana, sob o entendimento de que ele não fundamentou adequadamente a justificava para autorizar as quebras.
Na sequência, o STF também determinou a anulação de parte dos relatórios do Coaf usados na investigação. A interpretação é de que os documentos foram produzidos de forma ilegal, o que acabou esvaziando as provas da denúncia. Por isso, o MP do Rio entendeu que não é possível o prosseguimento da acusação e que as investigações precisariam ser refeitas.
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Fonte: IG Política
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