Economia
Governo cobrará auxílio emergencial indevido de 2,6 milhões de pessoas por SMS


Nos próximos dias, o governo federal enviará mensagens SMS para cerca de 2,6 milhões de brasileiros que receberam o auxílio emergencial indevidamente. A ideia é cobrar a devolução dos valores pagos para essas pessoas. Caso cada um pague ao menos uma parcela de R$ 600, o valor recuperado pelo governo chegará a R$ 1,547 bilhão.
O Ministério da Cidadania é o responsável pela ação, uma vez que é o encarregado do auxílio emergencial. A pasta pediu a ajuda da Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia para enviar os SMS, segundo ofício de 25 de novembro revelado pela TV Globo.
Segundo o documento, foi identificada a necessidade de cancelar o repasse do auxílio aos 2,6 milhões de beneficiários registrados no aplicativo da Caixa mas que não atendiam aos requisitos necessários para o benefício.
Os nomes dessas pessoas foram indicados pelos órgãos de controle ou então rastreados pela auditoria interna do governo. A lista com os beneficiários indevidos será enviada ao Ministério da Economia , que, utilizando um contrato já existente, enviará os SMS.
O Ministério da Cidadania explica que foi definido o prazo de contestação do cancelamento do auxílio emergencial até 16 de novembro. Caso não haja contestação, o cidadão deve devolver o montante recebido indevidamente .
“Assim, esta SAGI (Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação) planeja enviar SMS a este público, objetivando orientar o procedimento a ser adotado para proceder com a devolução do recurso, de modo a dar uma resposta à sociedade, ao mostrar o esforço do governo federal em recuperar o recurso pago indevidamente, e ainda atender à recomendação dos órgãos de controle”, diz o documento.
O governo destinou R$ 322 bilhões para manter o pagamento do auxílio emergencial até o fim do ano. Desde que foi implementado, em abril, órgãos de controle e imprensa têm apontado diversos casos de pessoas recebendo o benefício indevidamente.
De acordo com o ofício da Cidadania, a previsão é que mais ou menos 4,8 milhões de mensagens sejam enviadas, já considerando a possibilidade de ser necessário encaminhar um reforço da cobrança.
Procurado pelo Estadão, o Ministério da Economia informou que vai executar o pedido de envio das mensagens até o fim da próxima semana e que esse envio custará R$ 162 mil .
O governo federal lançou um site para facilitar a devolução dos valores recebidos indevidamente. Para isso, é preciso informar o CPF e gerar uma Guia de Recolhimento da União (GRU) a ser paga em qualquer outro banco.
O link do site é https://devolucaoauxilioemergencial.cidadania.gov.br/devolucao


Economia
Dória diz reconhecer dificuldades, mas lembra que mortes prejudica economia


O governador de São Paulo, João Dória (PSDB) , disse entender os desafios de empresários em manter os estabelecimentos , mas lembrou que a economia também é afetada com o alto número de mortes em decorrência da Covid-19 . Na semana passada, o governo estadual aumentou as restrições e estabeleceu a fase vermelha em todas as cidades aos fins de semana e após às 20h em dias úteis.
Em entrevista à Band News FM, Dória afirmou que “mortos não consomem” e defendeu as medidas de restrição no estado.
“Sei que é difícil, complexo, sei que é muito duro para um comerciante, dono de bar, dono de restaurante, de um pequeno comércio suportar isso. Mas quero lembrar que mortos não consomem, mortos não vão a bares, mortos não vão a restaurantes, mortos não compram pão e mortos não consomem sapatos. Temos que preservar vidas para depois recuperar a economia”, disse.
O governador evitou responder sobre as “cartas na manga” para aumentar as restrições. Ele se limitou a dizer que a redução das duras medidas para evitar a proliferação da Covid-19 dependem das ações da população.
“Governo tem na manga a vida. Cada pessoa é responsável pela sua própria vida. A responsabilidade por viver ou não em uma circunstância de pandemia é de cada pessoa, que entende que usar máscara protege a sua vida, de seus familiares e amigos, que o distanciamento social e a não participação de eventos protegem vidas”, afirmou.
“Considero incompreensível uma pessoa querer morrer, facilitar as circunstâncias para morrer. Você tem de exaltar a vida, proteger a vida e compreender que isso vai passar”, completou Dória.
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