Economia
Exportações de rochas crescem quase 11% no 1º semestre do ano e promovem superávit na balança comercial do setor

Depois de bater recorde histórico nas exportações em 2021, o setor de rochas ornamentais nacional registrou, no primeiro semestre deste ano, faturamento total de 634 milhões de dólares, evolução de 10,92% com os embarques internacionais, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas) que prevê fechamento do ano com faturamento superior a 1,4 bilhão de dólares.
No ano passado, no primeiro ano da parceria firmada entre o Centrorochas e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) para execução do It’s Natural – Brazilian Natural Stone, o setor fechou o ano com 1,34 bilhão de dólares em faturamento. O It’s Natural é um projeto de incentivo às exportações do segmento que atualmente apoia cerca de 148 empresas.
De janeiro a junho deste ano, o arranjo produtivo de rochas importou 12,68 milhões de dólares promovendo um superavit de 622 milhões de dólares na balança comercial do segmento.
“O aquecimento da construção civil mundial, o desenvolvimento de ações inéditas para o setor de rochas por meio do convênio setorial e ainda o investimento que as empresas do segmento têm feito em seu parque fabril podem ter contribuído para esta evolução. Mas é importante lembrar que este número poderia ter sido maior, não fosse a guerra entre Rússia e Ucrânia”, explicou o presidente do Centrorochas, Tales Machado, lembrando que a Rússia era um dos países-alvos a serem trabalhados pelo projeto setorial. “Como vários setores da economia mundial, tivemos que no adequar”, completou.
Outro ponto importante apresentado no primeiro semestre deste ano foi a evolução do preço médio dos materiais brasileiros, que registraram aumento de 15,04% em relação ao mesmo período em 2021. O arranjo produtivo de rochas, como vários outros setores, vem sofrendo com reajustes constantes nos fretes marítimos devido aos problemas logísticos em decorrência da pandemia, e a desvalorização do dólar; apesar disso, o setor tem conseguido se adaptar de forma rápida a esses cenários.
Mercado consumidor
Os Estados Unidos permanecem como principal destino para os produtos brasileiros representando aproximadamente 57% de toda exportação nacional. Em uma análise mais minuciosa, excluindo os materiais brutos, os americanos se tornam ainda mais importantes representando quase 74% do total de materiais acabados exportados. Seguindo mesmo raciocínio, o mercado mexicano vem na sequência, com 5% de participação, e o Reino Unido em seguida, com cerca de 3%.
Observando o comportamento dos materiais brutos exportados, a China segue sólida como o maior importador, consumindo aproximadamente 60% dos blocos de rochas comercializados pelo Brasil. Em seguida vem a Itália, com 29%.
Estados exportadores
Espírito Santo (80,54%), Minas Gerais (11,45%) e Ceará (3,42%) foram os estados que puxaram as exportações nacionais no primeiro semestre deste ano.
Sobre o It’s Natural – Brazilian Natural Stone
O It’s Natural – Brazilian Natural Stone é um programa de incentivo às exportações desenvolvido pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). O programa tem por objetivos estimular e aumentar as exportações de rochas ornamentais brasileiras, através de um conjunto de ações estratégicas de internacionalização com ações de promoção, fortalecimento da imagem e desenvolvimento do setor no mercado mundial.
Sobre o Centrorochas
O Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais está presente em todas as demandas nacionais para aumentar a competitividade do setor de rochas ornamentais. A entidade atua diretamente dando suporte nos trâmites relacionados à presença do empresário brasileiro no exterior combinando com atividades comerciais e operacionais relativas ao desenvolvimento e evolução das empresas brasileiras.
Sobre a ApexBrasil
A ApexBrasil atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. Para alcançar esses objetivos, a Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil.


Economia
Eletrobras reduz lucro em 45% após investimento em Furnas


A Eletrobras obteve lucro líquido de R$ 1,401 bilhão no segundo trimestre do ano , queda de 45% na comparação com o mesmo período de 2021. No acumulado do ano até junho, o lucro da companhia caiu 1%, para R$ 4,117 bilhões.
Segundo a estatal, o resultado foi impactado negativamente pela provisão para perdas em investimentos no montante de R$ 890 milhões, em função, principalmente, do aporte de capital realizado por Furnas na SPE Santo Antônio Energia.
No trimestre também pesou o registro de R$ 694 milhões em Provisão para Crédito de Liquidações Duvidosas (PCLD) relativo à inadimplência da distribuidora Amazonas Energia.
A receita operacional líquida atingiu R$ 8,856 bilhões no período, 19,1% superior à observada no mesmo período do ano passado, influenciada pela melhor performance nos contratos bilaterais e pelo reajuste anual das receitas de transmissão cuja base de ativos foi ampliada no ciclo 2021/2022 pelo reperfilamento da Rede Básica Sistema Existente (RBSE).
De janeiro a junho, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 4,861 bilhões, alta de 6% em comparação com igual intervalo do ano anterior. Considerando os seis primeiros meses de 2022, o Ebitda ajustado aumentou 5% para R$ 9,791 bilhões. A margem Ebitda ajustada do período alcançou 55%, queda de 7,08 pontos percentuais (p.p.) na base anual.
Ao final do trimestre, a dívida líquida recorrente da Eletrobras era de R$ 15,142 bilhões, 11% menor que no mesmo intervalo do ano anterior. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda LTM ajustado, alcançou 0,7 vez no trimestre, queda de 24% na base anual.
Os investimentos da Eletrobras no trimestre totalizaram R$ 2,548 bilhões, crescimento de 159% em base anual de comparação. No semestre os investimentos avançaram 103%, para R$ 3,050 bilhões.
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Fonte: IG ECONOMIA
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