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Os oito candidatos a prefeito de Cachoeiro não estão conseguindo nos horários gratuitos na rádio e televisão passar segurança e confiança aos eleitores. Sádicos, alguns eleitores dizem que vão votar no “menos pior”. A expectativa é que os competidores consigam um milagre e tirem um coelho da cartola na reta final de campanha.

Particularmente eu duvido que isso aconteça, mas no fundo torço para que alguém me convença, assim como possa convencer e fazer mudar de opinião os eleitores incrédulos. A pesquisa publicada dia 14 pelo jornal A Gazeta só fez aumentar a desconfiança dos sufragistas, e não custa lembrar que pesquisa é igual sociedade e casamento, quando a incredulidade sobrepõe à esperança dissolve-se o pacto.

Observando atentamente os programas dos partidos políticos não observei nada de especial, convincente a ponto de colocar um ou outro candidato em condição de superioridade aos demais concorrentes. Mas confesso que liguei o meu “botão” de alerta quando me deparei com alguns ataques infrutuosos de alguns candidatos. Pensei, isso é suicídio político.

Mas esses ataques isolados que acabam ganhando espaço nas redes sociais, e que nessa eleição tem e terá um peso significante partiu de uma pessoa “plantada”, sabe-se lá por qual dos candidatos, com o objetivo de desestabilizar Jathir Moreira, primeiro colocado nas pesquisas de intenções de votos. Se a grosseria surtiu efeito esperado não se sabe ainda, mas uma coisa é certa, o candidato que tem um passado irretocável como cidadão, chefe de família e homem público tem o dever de gravar uma resposta sob pena de o seu silêncio subtrair seus votos.

Mas voltando à falta de objetividade e de um programa de governo que possa ser levado a sério, confesso que vi, li e reli os que foram registrados no Cartório Eleitoral e estão à disposição dos eleitores no site do TSE, e nenhum deles me deu uma ponta sequer de esperança. Observei que nenhum dos candidatos tem a noção exata do momento crítico que atravessa o município de Cachoeiro.

Falo da complexidade da área econômica, falta de emprego, segurança, educação, saúde, e deixo por último o meio ambiente e a crise hídrica que virou caso de política pública, e aí vai uma dica para o futuro prefeito, a criação de uma Secretaria Municipal de Gestão de Recursos Hídricos e Meio Ambiente. Não teria ônus a mais para o município, partindo do princípio que já existe a secretaria de Meio Ambiente.

O futuro prefeito de Cachoeiro vai ter de assumir o papel de líder da região sul, propondo mudanças, e inovar na capitação de novos recursos e renda para os municípios com geração de empregos, através de atrativos para indústrias se instalarem nas redondezas. Confesso que esse líder precisará ser fabricado, quanto nada lapidado, e essa safra de homens públicos que perdura à décadas não tem este perfil.

fonte http://www.aquinoticias.com/