Economia
Deflação terá efeito eleitoral pequeno para Bolsonaro, diz economista


Economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale diz que dois meses de deflação a pouco mais de dois meses das eleições, como estima o mercado, talvez não seja suficiente para reverter o quadro de inflação forte que o país, principalmente os mais pobres, estão enfrentando.
Essa deflação terá efeito eleitoral?
Tem um efeito importante ter dois meses como julho e agosto, muito próximos da eleição, com deflação, e uma inflação que estava em dois dígitos, e agora em julho provavelmente já vai para um patamar abaixo de 10%. Começamos a ver o preço de combustível cair não só por causa do ICMS, mas pelos preços de petróleo mais acomodados agora. Os preços de alimentos tendem a ter cenário mais positivo no segundo semestre.
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Mas fica a dúvida se, de fato, um efeito de deflação de dois meses vai reverter todo esse cenário muito negativo de inflação que tivemos ao longo de dois anos.
A população, apesar de a inflação estar menor, ainda tem perda real de renda muito grande. Ainda está sofrendo as consequências dessa inflação muito intensa nesses dois anos. Precisamos acompanhar especialmente a população mais pobre, que é sensível à questão de emprego e inflação, isso pode reverberar de alguma forma. Precisaria ter uma mudança econômica muito mais drástica e durante um tempo maior para conseguir ter um efeito prático de mudança de voto.
Por quê?
A taxa de desemprego, apesar de menor, ainda está elevada, a inflação vai desacelerar, mas ainda é alta. Ajuda um pouco, mas os números dos últimos dois anos são muito ruins para o governo.
E a queda da inflação está mais concentrada nos combustíveis…
A alimentação tende a desacelerar, mas só mais para frente, talvez depois da eleição. Tem o efeito de energia e algum de combustível que pode ajudar, mas isso é mais para a classe média. E a classe média tem um grau de formação para perceber que essa é uma jogada eleitoreira.
Como fica a inflação e o crescimento no ano que vem?
Você tira inflação esse ano, mas coloca no ano que vem. Esse ano, a inflação deve ficar em torno de 8%, um pouco menos, mas ano que vem a inflação subiu para 5,4%. Crescimento é a mesma coisa. Os juros elevados agora para conter a inflação, com cenário internacional complicado, farão o crescimento ser de 0,5%.
Fonte: IG ECONOMIA


Economia
Eletrobras reduz lucro em 45% após investimento em Furnas


A Eletrobras obteve lucro líquido de R$ 1,401 bilhão no segundo trimestre do ano , queda de 45% na comparação com o mesmo período de 2021. No acumulado do ano até junho, o lucro da companhia caiu 1%, para R$ 4,117 bilhões.
Segundo a estatal, o resultado foi impactado negativamente pela provisão para perdas em investimentos no montante de R$ 890 milhões, em função, principalmente, do aporte de capital realizado por Furnas na SPE Santo Antônio Energia.
No trimestre também pesou o registro de R$ 694 milhões em Provisão para Crédito de Liquidações Duvidosas (PCLD) relativo à inadimplência da distribuidora Amazonas Energia.
A receita operacional líquida atingiu R$ 8,856 bilhões no período, 19,1% superior à observada no mesmo período do ano passado, influenciada pela melhor performance nos contratos bilaterais e pelo reajuste anual das receitas de transmissão cuja base de ativos foi ampliada no ciclo 2021/2022 pelo reperfilamento da Rede Básica Sistema Existente (RBSE).
De janeiro a junho, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 4,861 bilhões, alta de 6% em comparação com igual intervalo do ano anterior. Considerando os seis primeiros meses de 2022, o Ebitda ajustado aumentou 5% para R$ 9,791 bilhões. A margem Ebitda ajustada do período alcançou 55%, queda de 7,08 pontos percentuais (p.p.) na base anual.
Ao final do trimestre, a dívida líquida recorrente da Eletrobras era de R$ 15,142 bilhões, 11% menor que no mesmo intervalo do ano anterior. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda LTM ajustado, alcançou 0,7 vez no trimestre, queda de 24% na base anual.
Os investimentos da Eletrobras no trimestre totalizaram R$ 2,548 bilhões, crescimento de 159% em base anual de comparação. No semestre os investimentos avançaram 103%, para R$ 3,050 bilhões.
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Fonte: IG ECONOMIA
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