Mundo
Davos: América Latina é um “oásis” de estabilidade e crescimento
O pessimismo justifica-se com a falta de soluções para o problema da dívida soberana da zona do euro, a lentidão de recuperação dos Estados Unidos e a desaceleração do crescimento dos países emergentes, enquanto o otimismo aumenta do lado dos países latino-americanos, como adianta a agência de notícias espanhola EFE.
Presidentes e ministros dessa região do globo tiveram de cumprir agendas bastante apertadas, devido às reuniões sucessivas com responsáveis de multinacionais e de grandes empresas. ?Francamente, não tivemos tempo para mais nada, a não ser reuniões, receber empresários e investidores interessados nos setores mineral e energético da Colômbia?, comentou à EFE o ministro colombiano da Energia e Minas, Mauricio Cárdenas.
Nesse sentido, esta edição de Davos foi bastante diferente das anteriores, em que o ?apetite? estava direcionado para os grandes países emergentes, em particular China e Índia que, este ano, assumiram mais nitidamente o seu novo papel de países investidores também à procura de oportunidades de negócio na América Latina.
Os governos tentam igualmente aproveitar o Fórum de Davos para ajudar as suas empresas a fazer negócios no estrangeiro, caso do ministro das Relações Exteriores da Austrália, Kevin Rudd, que esteve reunido com o chanceler peruano, Rafael Roncagliolo. ?A razão dessa reunião é porque olhamos para a América como um pilar sólido de crescimento econômico global nas próximas décadas e queremos estreitar relações agora?, explicou Rudd.
Segundo vários políticos e empresários, ao contrário do que acontecia no ano passado, o interesse na América Latina permite aos investidores escolher os investimentos que melhor correspondem aos critérios de responsabilidade ecológica e social dos seus governos, particularmente na indústria de minérios e de recursos não renováveis.


Mundo
Após 47 anos de aliança, Reino Unido deixa União Europeia

Histórico
Foram 1.317 dias de espera; saída ocorre em meio a festas e protestos
Por | 01.02.2020
Por Agência Brasil Brasília
Apoiadores do Brexit – a saída do Reino Unido da União Europeia – reuniram-se nesta sexta-feira (31) na praça do Parlamento, na zona central de Londres, para comemorar a saída do bloco econômico. O Big Ben, relógio símbolo da capital britânica, soou 11 badaladas em meio a fogos e bandeiras inglesas. A saída ocorreu exatamente às 23h no horário de Bruxelas (20h em Brasília), e o hino nacional inglês, God Save the Queen (Deus Salve a Rainha, em tradução livre), foi executado logo após a comemoração.
Nigel Farage, membro do Parlamento europeu e líder do partido do Brexit, e um dos principais articuladores políticos do movimento, discursou durante os minutos que antecederam a saída. “Nós conseguimos. Transformamos a paisagem do nosso país. Alguns dizem que não devemos celebrar hoje. Mas este é o momento mais importante da história moderna [do Reino Unido]. Não vamos mais ouvir ordens de burocratas em Bruxelas”, afirmou, em tom exaltado. “Seremos livres, seremos orgulhosos e seremos independentes. Todos nós fizemos história hoje. Será um dia lembrado na nossa grande nação e na história moderna da humanidade”, concluiu.
O primeiro-ministro Boris Johnson afirmou, em um vídeo publicado mais cedo, em rede social, que seu trabalho é unir todas os grupos da sociedade, tanto os que apoiraram quanto os que rejeitaram o Brexit. Ele disse que a cooperação com a União Europeia será o foco dos trabalhos para os 11 meses de transição e que agora o Reino Unido “está mais energético” e com “autonomia recuperada”.Tonight we are leaving the European Union. pic.twitter.com/CboWQzYRM4
UK Prime Minister?@10DowningStreet
Tonight we are leaving the European Union.
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“Esta noite estamos deixando a União Europeia“, diz o primeiro-ministro Boris Johnson em rede social
Theresa May, ex-líder do governo e ex-primeira-ministra inglesa, disse, nas redes sociais, que “a promessa ao povo inglês foi cumprida”.
At 11pm tonight, Britain will leave the European Union. After more than three years, we can finally say that we have delivered on the result of the 2016 referendum and have kept faith with the British people.
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“A promessa ao povo inglês foi cumprida“, afirmou Theresa May, que falhou na negociação de um acordo para o Brexit
Reação internacional
O presidente da França, Emmanuel Macron, uma das vozes contrárias à saída, também deixou uma mensagem sobre o momento. “Este é um dia triste. Mas é um dia que deve nos fazer prosseguir, de forma diferente, a construir uma União Europeia poderosa e eficaz, que consiga convencê-los [aos membros da UE] mais e redescobrir o fio desta história que faz da Europa uma aventura única e insubstituível”.
Emmanuel Macron?@EmmanuelMacron
C’est un jour triste. Mais c’est un jour qui doit nous conduire à procéder différemment, à bâtir une Union européenne puissante, efficace, qui parvienne à vous convaincre davantage et à retrouver le fil de cette histoire qui fait de l’Europe une aventure unique et irremplaçable.
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“Este é um dia triste“, Emmanuel Macron, presidente da França
Em discurso em Edinburgo, a primeira-ministra e líder do Partido Escocês Nacional, Nicola Sturgeon, disse que a Escócia estava sendo retirada da União Europeia “contra os desejos de uma maioria esmagadora”. Ela afirmou que “a Escócia voltará à União Europeia como um país independente”.
Nicola Sturgeon?@NicolaSturgeon
Scotland will return to the heart of Europe as an independent country – #LeaveALightOnForScotland
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