Política Nacional
Datafolha: Bolsonaro tem 54% de rejeição, contra 33% de Lula


A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira mostra o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 54% de rejeição, seguido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 33%. Cada entrevistado pode escolher mais de um candidato no levantamento.
O ex-governador cearense Ciro Gomes (PDT) vem na sequência, com rejeição de 19%. O general Carlos Alberto dos Santos Cruz (Podemos) tem 11%.
Histórico Bolsonaro já apresentava o maior índice de rejeição entre todos os candidatos na pesquisa anterior do Datafolha, divulgada em março. Na ocasião, 55% dos eleitores afirmavam que não votariam nele de jeito nenhum.
Apesar da liderança no ranking de rejeição, o desempenho era então melhor que o registrado anteriormente, quando a marca negativa chegou a 60%.
Em março, Lula aparecia em segundo lugar com uma rejeição de 37%. Na sequência, vinham o então governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 30% e hoje excluído da disputa; o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), com 26%, também fora da eleição; e o ex-governador cearense Ciro Gomes (PDT), que registrou 23% no índice. Este se mantém no páreo até hoje.
Naquela ocasião, o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), tinha 14%; Vera Lúcia (PSTU), registrava 13% de rejeição; Simone Tebet (MDB) e Leonardo Péricles (UP), marcavam 12%; e Felipe D’Ávila (Novo), 11%.
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Política Nacional
Tebet critica forma como foi aprovada PEC Eleitoral no Senado


Pré-candidata à Presidência, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) criticou nesta quinta-feira a forma com a PEC Eleitoral foi aprovada no Senado, mas votou a favor do texto com a justificativa de que é preciso combater a crise econômica e o aumento da fome no país.
A proposta viola restrições da lei eleitoral para criar e ampliar uma série de benefícios sociais, ao custo de R$ 41,2 bilhões, a apenas três meses do primeiro turno. A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) vê na medida uma forma de conquistar votos no momento em que aparece atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas eleitorais.
Entre os pré-candidatos ao Planalto, além de Tebet, Bolsonaro e Luiz Felipe D’Avila (Novo) também reagiram à aprovação da PEC no Senado. Enquanto o atual titular do Palácio do Planalto comemorou o projeto, D’Avila criticou o caráter eleitoreiro da proposta. Lula e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), por sua vez, não comentaram o assunto.
“O Auxílio Brasil vai de R$ 400 para R$ 600. O auxílio para o caminhoneiro é de R$ 1.000. Sei que é pouco, que os caminhoneiros gastam bastante combustível, mas é uma ajuda. Também vamos dobrar o valor do vale gás e vem mais coisa”, disse Bolsonaro em sua live semanal.
A PEC viabiliza “bondades” do governo com o objetivo liberar a ampliação de gastos e viabilizar a criação e a ampliação de uma série de benefícios sociais em período eleitoral.
Tebet votou a favor da proposta, alegando que a crise econômica e o aumento da fome no país tornavam necessária a ampliação dos auxílios sociais.
“Este é o caminho certo no que se refere esta questão dramática em que o Brasil está vivendo. A fome tem pressa, nós sabemos disso. Nós não estamos diante de uma escolha de Sofia. Não quando tantas Sofias e Marias estão sofrendo a dor da fome. Então não é uma escolha de Sofia, nós temos que efetivamente avançar e avançar rapidamente em uma solução para quem hoje não tem o que dar de comer a seus filhos.”
No entanto, a senadora criticou que a PEC não respeitou os ritos habituais de projetos do tipo, que costumam passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A matéria foi analisada direto no plenário.
“Esse projeto começou errado e termina errado. O meu voto é favorável, mas eu quero fazer um apelo à vossa excelência”, disse Tebet, se dirigindo ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
“Que nenhuma PEC, nenhuma emenda constitucional deixe de passar pela Comissão de Constituição e Justiça, nem que façamos isso em 48 horas.”
A declaração da senadora foi feita durante a sessão que aprovou a PEC Eleitoral. Em um comentário duro, Tebet classificou a tramitação da proposta como algo feito “na coxa”.
“Não é possível nós entrarmos para os anais da história do Brasil, de votarmos uma PEC tão relevante, que fura teto, que viola lei de responsabilidade fiscal, que atinge a regra de ouro, fazendo alterações de vírgula ou de parágrafo na coxa. Porque é isso que estamos fazendo.”
O candidato do partido Novo, Luiz Felipe D’Avila, por sua vez, criticou o caráter eleitoreiro da proposta e disse que o projeto serve como um “cheque em branco” ao governo Boslonaro.
“Com caráter eleitoreiro, a PEC/16 é mais uma ameaça ao Brasil, disfarçada de bondade. São quase R$ 39 bi destinados para criar gastos em pleno ano de eleição. Reitero que não sou contrário ao subsídio às famílias, contudo, é inegável que tal projeto está sendo usado para contemplar objetivos eleitorais”, escreveu D’Avila.
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Fonte: IG Política
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