Política Nacional
Damares Alves recusa ser deputada: ‘Eu vou para o páreo’


A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Damares Alves (Republicanos) afirmou nesta quinta-feira que “vai para o páreo” e que se colocou novamente à disposição do partido para sair candidata ao Senado ou ao governo do Distrito Federal, após ela ter sido preterida pelo presidente Jair Bolsonaro na formação de seu palanque no Distrito Federal .
“É o partido que vai decidir. Mas eu vou para o páreo. Eu estou me colocando à disposição de novo”, disse a ex-ministra ao GLOBO.
Damares também reforçou que não quer se candidatar à Câmara dos Deputados — ideia da qual Bolsonaro era um entusiasta.
“Eu não quero ser deputada. Eu já deixei muito claro para o partido. A nominata já está muito boa”, referindo-se à lista de pré-candidatos do Republicanos que já está definida há algumas semanas.
Há duas semanas, a ex-ministra retirou a sua candidatura ao Senado em favor da ex-ministra da Secretaria de Governo Flávia Arruda (PL-DF), que pleiteia o mesmo posto e aparece na frente nas pesquisas eleitorais.
A saída da ex-ministra permitiu a formação de uma chapa que terá o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), como candidato à reeleição e Arruda ao Senado. O acordo foi anunciado no Palácio do Planalto e teve o aval de Bolsonaro, que definiu este como o seu palanque na capital federal do país.
Damares, no entanto, recuou da ideia de desistir da candidatura ao ver, segundo ela, alguns “movimentos estranhos” da parte da família Arruda.
“O presidente não se meteu nas configurações aqui no DF. Naquela reunião que eu recuei, foi levado para ele que a direita estaria toda junta. Mas, depois daquela reunião, houve alguns movimentos estranhos. Começou a ter ruídos. O (José Roberto] Arruda falando que não vai pedir voto para presidente. Esses movimentos estranhos me deram mais uma oportunidade de tentar de novo”, explicou ela.
A ex-ministra, por outro lado, afirmou que pretende dar um “palco extremamente bolsonarista” e de direita para o presidente no Distrito Federal, além de trazer ao seu palanque os apoiadores de Jair Bolsonaro. Apesar do entusiasmo, a ex-ministra afirmou que cabe ao Republicanos decidir o seu futuro político eleitoral.
“Eu não estou participando das conversas. Dessa vez, eu estou de fato deixando tudo na mão do partido, porque já houve um momento em que eu tomei decisão e acabei causando danos. E o partido vai decidir agora”, disse ela, referindo-se ao episódio em que fechou a aliança com o governador Ibaneis para se lançar ao Senado, sem a participação do PL, o partido de Flávia Arruda e de Bolsonaro.
Ao GLOBO, o presidente do Republicanos do Distrito Federal, Wanderley Tavares, afirmou que o martelo seria batido até a manhã desta sexta-feira, quando a sigla realizará a convenção regional.
“Está muito em aberto. Ela pode sair a tudo, inclusive ao governo estadual”, afirmou ele.
Por enquanto, o Republicanos faz parte do conjunto de partidos que apoia a reeleição de Ibaneis, que envolve ainda o PP e o PL.
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Fonte: IG Política


Política Nacional
Eleições: Deltan Dallagnol registra candidatura a deputado federal


O ex-coordenador da força-tarefa da Lava-Jato de Curitiba, Deltan Dallagnol (Podemos) , apresentou à Justiça Eleitoral o registro de sua candidatura a deputado federal pelo Paraná nesta quinta-feira e declarou possuir patrimônio no valor de R$ 2,7 milhões. Ele diz que 49% do total desses bens foram acumulados até 2011, antes das investigações da Lava-Jato.
A possibilidade de disputar o cargo, entretanto, ainda depende de decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre gastos da antiga força-tarefa. Em julgamento na última terça-feira, a 2ª Câmara do TCU condenou Deltan e outros procuradores a ressarcir os cofres públicos em cerca de R$ 2,8 milhões com gastos de diárias e passagens , apesar de um parecer da área técnica do tribunal ter apontado a inexistência de irregularidades.
Ainda deve haver recurso à decisão, mas, caso o julgamento final do TCU mantenha a condenação, isso poderia deixar Deltan impedido de disputar a eleição. Caso isso ocorra, o ex-procurador poderia recorrer ao Judiciário para obter uma liberação para disputar o pleito.
O item mais caro de seu patrimônio é a metade de um apartamento em Curitiba, no valor de R$ 1,1 milhão, que Deltan declarou ter adquirido no ano passado. Segundo ele, o imóvel foi pago com recursos provenientes da venda de um imóvel anterior e com recursos de suas economias.
Além disso, ele declarou ter R$ 1,029 milhão em conta bancária e aplicações financeiras, dos quais R$ 571 mil correspondem a doações feitas em vaquinha para que o ex-procurador pague condenação em danos morais ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) aplicou multa de R$ 75 mil a ele por causa de uma apresentação em Powerpoint sobre denúncia contra o ex-presidente.
Deltan afirmou que 49% do valor do seu patrimônio foi adquirido até 2011, antes do início das investigações da Operação Lava-Jato –o que corresponderia a aproximadamente R$ 1,3 milhão do valor total, já com correção monetária pela taxa Selic.
Ele diz ainda que a sua evolução patrimonial desde então é “compatível” com o cargo de procurador da República que ocupava até novembro do ano passado, quando pediu demissão para entrar para a política. Ele tinha salário-base de R$ 35 mil, além de rendimentos seus e de sua esposa.
Dallagnol também declarou possuir metade de uma sala comercial em Curitiba, no valor de R$ 84 mil, dois veículos adquiridos por R$ 40 mil e R$ 57.500,00. Informou ainda ter cotas de participação em três empresas, uma sua e duas em nome de sua esposa.
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Fonte: IG Política
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