Economia
Crédito imobiliário fecha abril em R$ 11,4 bilhões


Os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 11,4 bilhões em abril de 2022, montante 23% inferior ao registrado em março. Na comparação com abril de 2021, houve redução de 31,6%.
No primeiro quadrimestre, o valor financiado foi de R$ 52,62 bilhões, queda de 12,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
Nos 12 meses encerrados em abril, o montante financiado acumulou R$ 198,12 bilhões, alta de 26,2% em relação ao período precedente.
Financiamentos Imobiliários – Unidades
Foram financiados em abril de 2022, nas modalidades de aquisição e construção, 45,3 mil imóveis, resultado 28,7% menor que o de março. Comparado a abril de 2021, a queda foi de 35,3%.
Nos quatro primeiros meses de 2022, foram financiados 221,4 mil imóveis com recursos da poupança do SBPE, resultado 14,4% inferior ao de igual período de 2021.
Nos 12 meses encerrados em abril de 2022, foram financiados 829,14 mil imóveis com recursos da poupança do SBPE, resultado 42,3% superior ao do período imediatamente anterior.
Poupança SBPE: Captação Líquida
Devido à greve dos servidores do Banco Central, o resultado da poupança de abril ainda não foi divulgado. Dessa forma, estamos utilizando dados da Abecip neste informativo. A poupança SBPE de abril, segundo pesquisa da Abecip, registrou retirada líquida de R$ 7,35 bilhões. O resultado reflete a sazonalidade do período, que indica prevalência de desempenho negativo em 71% dos meses de abril dos últimos 28 anos.
Mais uma vez, a magnitude do resultado negativo surpreendeu. Foi o indicador mais fraco para um mês de abril da série histórica do SBPE. Tudo indica que a situação macroeconômica está exercendo um efeito direto sobre o comportamento do poupador.
De um lado, inflação e desemprego em níveis elevados reduzem a capacidade da população em constituir reservas financeiras. De outro, a Selic em alta atraiu investidores para aplicações mais competitivas. Essa combinação vem provocando saídas de recursos das cadernetas, que apresentaram desempenho negativo nos primeiros quatro meses desse ano.
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Economia
ANP muda regra de estoque de combustíveis para evitar falta de diesel


A Agência Nacional do Petróleo (ANP) vai propor uma mudança na regulação para aumentar a segurança de abastecimento em meio aos riscos de falta de diesel no Brasil ao longo do segundo semestre deste ano. A decisão ocorreu na tarde desta quinta-feira em reunião da diretoria do órgão regulador.
Pela proposta, a agência quer manter o nível de estoques de diesel S10 em 1.650 metros cúbicos, volume determinado com base na média de maio deste ano. Para alcançar isso, as empresas terão de fazer nove dias de estoques por semana. Até então, a exigência era de três a cinco dias, a depender da região do país.
Hoje, as grandes companhias distribuidoras do país, como a Vibra e Ipiranga, já têm essa média de estoque, de cerca de 9 dias, segundo fontes. Para fontes do setor, a iniciativa é tímida, pois é o volume que já está ocorrendo na prática. Enquanto isso, segundo uma fonte, o setor de abastecimento está em “alerta”.
Segundo a ANP, vão precisar seguir essa nova regra produtores e distribuidores que tenham um market share acima de 8% com base nas informações relativas ao ano passado. Porém, segundo Valéria Amoroso Lima, diretora executiva de downstream do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), a medida pode elevar os custos e onerar ainda mais os consumidores.
Pela regra, essa exigência será temporária, valendo apenas entre setembro e novembro.
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Estoques chegam a 45 dias
Segundo estimativa da ANP, a demanda total de diesel para o segundo semestre é de 104,7 mil metros cúbicos por dia. Desse total, a importação mínima deve ser de 35% (37 mil metros cúbicos por dia) para poder atender ao consumo, já que a produção nacional será de 67,7 mil metros cúbicos por dia.
Segundo a ANP, se todas as importações forem suspensas, os estoques para suprir o déficit da demanda chegam a 45 dias.
A nova regulamentação precisa passar ainda por consulta e audiência públicas. Entre os novos pedidos, a ANP quer ainda ampliar as informações recebidas.
Desde março, quando declarou “sobreaviso” de abastecimento, a ANP vem acompanhando os estoques. O volume chegou ao máximo de 1.718 metros cúbicos no fim de maio. Na última semana de junho, os estoques estão em 1.523 metros cúbicos, o equivalente ao mês de abril.
Fonte: IG ECONOMIA
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