Saúde
Covid-19: Saúde anuncia recursos para leitos e programa de imunização

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou hoje (26) que recursos remanescentes para o enfrentamento da pandemia de covid-19 serão aplicados em leitos e no programa de imunização.
O titular do Ministério da Saúde informou que se reuniu com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) para discutir a aplicação dos recursos remanescentes na pasta para ações relacionadas à pandemia, montante na casa dos R$ 6 bilhões.
O valor deverá ser investido em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), por meio de repasse a estados e municípios com vistas a manter leitos abertos, adiantando recursos de custeio de parte da estrutura que seriam repassados em 2021.
“Pactuamos hoje que vamos trabalhar com a incorporação do maior número possível de UTIs, vamos continuar com as UTIs que foram feitas para a covid-19, dentro das regras do SUS [Sistema Único de Saúde]. Isso vai permitir que Brasil dê salto em atendimento. Vamos cumprir um ano adiantado, para 2021”, sublinhou.
Pazuello acrescentou que parte dos recursos também será direcionada para despesas relativas a cirurgias tratamentos impactados pela pandemia. Outra destinação será o planejamento e execução do plano de imunização contra a covid-19.
O ministro afirmou que a definição da logística deste plano ocorrerá quando houver mais informações sobre quais vacinas estarão disponíveis. “Cada vacina tem característica diferente, número de dose, logística. Precisamos aproximar da chegada para fechar o plano logístico”, disse.
Prematuridade
Pazuello participou de uma entrevista coletiva acerca de ações para apoio a crianças prematuras e suas mães, da gestão ao puerpério. Uma portaria foi assinada liberando R$ 324 milhões em iniciativas voltados a estes públicos.
Os valores serão disponibilizados a mais de 600 maternidades ligadas à rede do SUS. Estas poderão solicitar recursos para a aquisição de equipamentos e estruturas, como camas, cardiotopografia (para avaliação do bem-estar do feto), banquetas de parto e sonar doppler (para ouvir o coração do bebê).
“Repiques”
Pazuello disse também que não há, no país, uma segunda onda de covid-19, termo utilizado por especialistas, e apresentou outra classificação. Segundo ele, a primeira onda seriam os casos e mortes, com “repiques”. A segunda onda consistiria em cirurgias e tratamentos não realizados pelo cancelamento de cirurgias eletivas ou pelo medo de pacientes de se dirigirem ao hospital.
“Estamos falando também de repique de contaminação e mortos em algumas regiões. É só acompanhar o site [Painel Covid-19 do Ministério da Saúde] e podemos ver os dados. No Sul e Sudeste o repique é mais claro. No Norte e Nordeste o repique é menos impactante, com algumas cidades fora da curva. No Centro-Oeste é mais no meio do caminho”, analisou.
Conforme o ministro, a terceira onda envolveria os casos de violência doméstica contra a mulher em função do isolamento, com violência psicológica e física, incluindo feminicídios, estupros e outras práticas condenáveis. “A quarta onda é aumento de casos de automutilação e suicídios. Não confundam ondas como novo surto. É surto que podem virar endemia e depois pandemia, o troço é grave. Temos que estar atentos”, completou Pazuello.
Edição: Bruna Saniele


Saúde
Rio começará na quarta-feira a vacinar profissionais de saúde idosos

Os profissionais de saúde da cidade do Rio de Janeiro com ao menos 60 anos que atuam nas redes pública ou privada poderão procurar 236 clínicas da família e centros municipais de saúde, a partir das 12h da próxima quarta-feira (27), para serem imunizados contra a covid-19. A vacinação desse grupo deve ocorrer até o dia 3 de fevereiro
Estão incluídos nessa lista enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontólogos, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, profissionais de educação física, médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares, bem como funcionários do sistema funerário que tenham contato com cadáveres potencialmente contaminados.
Para receber a vacina, esses profissionais deverão levar documentação e comprovante de seus conselhos de classe. A vacinação também continuará para os funcionários de urgência e emergência das unidades hospitalares envolvidos no atendimento à covid-19 e para os que realizam exames da doença.
A Secretaria Municipal de Saúde orienta o restante da população a não procurar postos de vacinação neste momento, já que a imunização permanece restrita a uma parte dos grupos prioritários, definida pelo Ministério da Saúde.
Na semana passada, a imunização começou pelos idosos e maiores de idade com deficiência que moram em abrigos de longa permanência, além dos profissionais que atuam nestes locais. Também começaram a ser vacinados com a primeira remessa de imunizantes os trabalhadores da saúde que atuam na linha de frente contra a covid-19 e a população indígena que vive em aldeias.
A primeira semana de vacinação contou apenas com as primeiras 6 milhões de doses da CoronaVac produzidas no Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac. Nesta semana, começarão a ser aplicadas 2 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford, importadas prontas da Índia, onde foram produzidas pelo Instituto Serum. Os dois imunizantes possuem autorização de uso emergencial na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que atestou sua segurança e eficácia na prevenção da covid-19.
A cidade do Rio de Janeiro já aplicou cerca de 60 mil doses da CoronaVac, das 115 mil disponibilizadas inicialmente para uso. Como a vacina requer uma segunda dose a ser recebida em menos de um mês, foram reservadas outras 115 mil unidades para a aplicação dos que receberam a primeira dose.
No caso da vacina AstraZeneca/Oxford importada da Índia, as 76 mil doses já recebidas pela prefeitura serão aplicadas imediatamente, seguindo orientação do Programa Nacional de Imunizações e da Fundação Oswaldo Cruz. No caso dessa vacina, a dose de reforço só deve ser aplicada três meses após a primeira dose.
Edição: Valéria Aguiar
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