Carros e Motos
Como carros elétricos podem ajudar as metas ESG das empresas?


Carros elétricos não são mais o futuro. Em alguns casos, já se tornaram realidade, apesar dos desafios para sua utilização. Muitas empresas estão adotando carros elétricos em suas frotas com a justificativa de metas de ESG, mas o que isso significa e como eles podem ajudar?
ESG é uma sigla em inglês para meio ambiente , social e governança, ou seja, são medidas que mostram que as empresas estão empenhadas apenas gerar lucro, mas também cuidar do meio ambiente e da sociedade em que está inserida,
Neste sentido, carros elétricos auxiliam as empresas a diminuírem suas emissões de carbono , principalmente as que dependem de veículos, como as de logística, por exemplo. Além disso, podem custar menos em longo prazo, já que há alternativas de energia mais em conta que o combustível fóssil.
Para Ricardo David, sócio-diretor da Elev, uma empresa que oferece soluções para ecossistema de veículos elétricos, diz que as empresas com melhores práticas ESG apresentam melhor desempenho geral no âmbito corporativo:
“Quem acompanha a evolução das práticas ESG pelo mundo percebe que a responsabilidade socioambiental melhora o desempenho das empresas. E, neste cenário, com a economia gerada pelos carros elétricos, será comum observarmos governos e companhias privadas adotando as frotas eletrificadas”, afirma o executivo.
Ricardo David explica que muitas empresas que adotam os carros elétricos em suas frotas já perceberam benefícios que muitos consumidores comuns ainda não conseguem enxergar.
“As empresas conseguem projetar os custos a longo prazo, percebendo que mesmo com a barreira de entrada de alto custo para a eletrificação das suas frotas, o gasto neste período de adaptação faz o investimento fazer muito sentido”, declarou o executivo.
O especialista explica que, em comparação direta com os veículos a combustão, a produção dos eletrificados tem muito menos impacto ambiental:

“Todo o processo de produção dos veículos elétricos emite cerca de 10 vezes menos carbono. Isso significa que quando a empresa aposta nos eletrificados, eles estão comprando uma prática que gera menos impactos ambientais em toda a sua cadeia de produção”, declara Ricardo David.
A manutenção dos carros elétricos é muito mais em conta, quando comparada a de um modelo a combustão tradicional. Os veículos elétricos não necessitam de troca de filtros, correias, velas de ignição, óleo, e conta com muito menos partes móveis, o que simplifica o motor e por conseqüência, reduz custos.
As baterias ainda geram muita desconfiança, devido ao alto custo, mas no mercado de zero km, alguns veículos oferecem até 8 anos de garantia para todo seu pacote de baterias. Com o avanço da tecnologia, em caso de falha de alguma célula, a substituição vem se tornando cada vez mais acessível.
O especialista ainda afirma que o custo de manutenção de carros elétricos é entre 15% a 25% mais em conta que o de um modelo a combustão, e que apenas a substituição do combustível pela energia elétrica gera uma economia de 83% no custo de utilização do veículo elétrico .
Fonte: IG CARROS


Carros e Motos
Audi Q3 nacional: Como é no dia a dia e como se compara ao importado?


Faz alguns anos que o mercado de SUVs iniciou uma ascensão notável nos rankings brasileiros de emplacamentos. Depois da pandemia e das últimas crises, o valor agregado dos automóveis subiu, decorrente do encarecimento dos custos de produção e da diminuição da oferta no mercado.
Em meio a tudo isso, vemos demandas maiores no segmento premium, que, inclusive, faz sucesso também com os SUVs com ares de cupê. Esse cenário motivou a Audi a prosseguir com a reinauguração da fábrica no Brasil, em São José dos Pinhais (PR). Por lá, são feitos os novos Q3 Sportback (que representa 70% do mix, segundo a marca) e o Q3 tradicional, que é o carro dos nossos testes.
Como se sai no dia a dia? A unidade testada é a versão topo de linha Performance Black , que sai por R$ 315.990. Entre os destaques, vemos a presença do pacote S-Line , que adiciona bancos de couro com Alcântara e volante com base plana e rodas de 19 polegadas.
Na lista de opcionais , há o piloto automático adaptativo com funções de assistência em congestionamento, aviso de saída de faixa, sistema de som Sonos 3D com 15 alto-falantes e subwoofer, que entrega 680W de potência.
Tivemos a oportunidade de entender se há diferenças entre o nacional e o anterior, que era da mesma geração, mas importado da Hungria. A resposta é que, com exceção a um item, não há diferenças.
Isso se explica pelo fato de que sua produção é baseada no regime SKD (Semi Knock-Down), que consiste na chegada dos componentes individualmente, mas já montados por completo. No Brasil, são reunidos no carro para, assim, um novo Q3 nacional ficar pronto.
Duas vantagens dessa estratégia são a redução de custos de produção, ao mesmo tempo que fica mais fácil manter o padrão de qualidade.
Qual é a única diferença que observamos do Q3 húngaro para o nacional? A ausência do carregador por indução. Antes mesmo de notarmos isso, a própria equipe da Audi destacou esse ponto, logo que nos concederam o carro para teste.
Conforme apuramos com eles, isso se deve à escassez de suprimentos que a indústria enfrenta, mas que, futuramente, o item deverá retornar.
O SUV é equipado apenas com motor 2.0 turbo, de 231 cv e 34,7 kgfm de torque a 1.700 rpm, que funciona com tração integral. Pelo o que notamos durante os nossos testes, o modelo deixou claro que tem desempenho convincente e faz jus até para os que apreciam mais desempenho.
Não é por menos, uma vez que acelera de 0 a 100 km/h feita em 7 segundos e chega aos 240 km/h. E, isso, sem abandonar a marca razoável de consumo de combustível. O Q3 faz 8 km/l (cidade) e 10,5 km/l (estrada), segundo o Inmetro.
Outro aspecto que chamou atenção no teste drive foi a boa estabilidade, bem como a agilidade e a rapidez dos principais comandos. O carro atual (seja o húngaro, ou o brasileiro) é, de fato, uma evolução notável do seu antecessor, com sistemas de direção, suspensão e freios sempre precisos.
Fora os itens que já mencionamos, todo o Audi Q3 traz o painel de instrumentos com tela digital 10,25”, ar-condicionado de duas zonas, porta-malas com abertura e fechamento elétrico com sistema hands-free , chave presencial para acesso e partida, luz ambiente , retrovisores elétricos e rebatíveis automaticamente, bem como teto solar elétrico panorâmico, oferecido como opcional.
As linhas afiladas do carro, tanto fora quanto dentro, transmitem a ideia do carro “afiado” que realmente é. Além disso, ponto positivo para a escolha dos acabamentos, que são sensíveis ao toque em todo o carro.
A posição ao dirigir pode ser a que você quiser, com inúmeras possibilidades de combinação entre altura e profundidade de volante e postura do banco, que tem ajustes elétricos.
O único ponto que poderia ser diferente é a acessibilidade do sistema multimídia . Em nossos testes, não conseguimos ativar a conectividade com o celular via Bluetooth. Se não fosse pelo adaptador USB C cedido pela organização do evento de lançamento, também não teríamos como fazer conexão via cabo.
Conclusão
A versão nacional do Audi Q3 se mostrou versátil, bem equipada e com bom desempenho, deixando claro que se mantém como um dos SUVs médios de luxo recomedáveis hoje em dia.
Mas sentimos falta de alguma eletrificação no modelo, algo que vem se tornando um item importante no segmento, no qual um itens essencias tem sido a questão da eficiência energética.
Preços da linha Q3
Q3 Prestige quattro 2.0 TFSI R$ 273.990
Q3 Performance quattro 2.0 TFSI R$ 290.990
Q3 Performance Black quattro 2.0 TFSI R$ 315.990
Q3 Sportback Performance quattro 2.0 TFSI R$ 315.990
Q3 Sportback Performance Black quattro 2.0 TFSI R$ 339.990
Ficha técnica Audi Q3
Motor: 2.0 TFSI, 231 cv e 34,7 kgfm
Câmbio: automático, 8 marchas, tração 4×4
Direção: elétrica
Suspensão: McPherson (diant) e múltiplos braços (tras)
Freios: disco ventilado nas quatro rodas
Pneus: 235/50 R19
Dimensões: compr. 448,4 cm; larg. 184,9 cm; alt. 161,6 cm; entre-eixos 268 cm;
peso 1.776 kg
Porta-malas: 530 litros
Consumo: 8 km/l (cidade) e 10,5 km/l (estrada)
0 a 100 km/h: 7 segundos
Vel. Max: 240 km/h
Fonte: IG CARROS
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