Saúde
Centro de Especialidades Médicas em Itaipava vai oferecer 500 atendimentos mensais

12 especialidades
A Prefeitura de Itapemirim diz que o CEM será criado para humanizar o tratamento
Por Ilauro Oliveira | 27.03.2019
Com o objetivo de prestar serviços de saúde de qualidade à população, a Prefeitura Municipal de Itapemirim, por meio das Secretarias Municipais de Saúde e Obras e Urbanismo, anuncia a construção do Centro de Especialidades Municipal (CEM).
A obra vai garantir aos moradores de todo distrito de Itaipava, e demais comunidades, um atendimento preciso e instantâneo; facilitando assim a vida daqueles que muitas das vezes necessitam recorrer a um atendimento particular ou especializado em outros municípios.
O Centro de Especialidades Municipal será construído na Avenida Itapemirim, em Itaipava, próximo ao Camping Itaipava, onde será de fácil localização pelos usuários que desfrutarão deste grande empreendimento. O projeto foi apresentado à imprensa, mas não há informações sobre o início e nem o valor da obra.
O prédio
O novo prédio terá 10 consultórios médicos com equipamentos e instalações moderna, sala de espera com 44 lugares, 5 consultórios com instalações sanitária, recepção, vestuários masculinos e femininos, sala de reunião, copa, 3 salas de DML, arquivo, sala de espera, sala de administração, estacionamento e salas para diversas utilidades. O acesso ao segundo pavimento se dará por meio de escada e plataforma elevatória, garantindo a acessibilidade ao segundo pavimento às pessoas com mobilidade reduzidas.
O novo prédio do Centro de Especialidades Municipal será construído numa área de 457,12 m². A unidade foi projetada em dois pavimentos, respeitando os novos conceitos de sustentabilidade, como captação e armazenamento de água, espaço com entrada de ar e luz solar, assim como três jardins para dar mais conforto aos usuários.
O espaço contará com profissionais altamente capacitados e vai ofertar mensalmente mais de 500 atendimentos em 12 especialidades, sendo elas: Dermatologista, Urologista, Cardiologista, Psiquiatra, Endocrinologista, Gastroenterologista, Ortopedista, Nutricionista, Psicólogo, Ginecologista, Otorrinolaringologista e Neurologista.
O que diz o prefeito
O prefeito de Itapemirim Dr. Thiago Peçanha Lopes, que é médico, é o idealizador e articulador deste projeto, enfatiza que o CEM será criado para humanizar o tratamento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes de Itapemirim:
“Em especial àqueles que vão buscar atendimento fora do município, fazendo viagens cansativas, demoradas e que muitas vezes comprometem a saúde do usuário, visto que muitas pessoas não precisarão se deslocar à Cachoeiro, Vitória, Vila Velha, ou outras localidades para realizarem determinadas consultas e procedimentos”, destacou.
O prefeito disse ainda que “vamos criar este Centro de Especialidades Municipal e ratificamos nosso compromisso de sempre cuidar da saúde e qualidade de vida da nossa gente. Esse Centro de Especialidade, sem dúvidas, será um ganho para toda a sociedade de nosso município. Com ele vamos aperfeiçoar a qualidade do atendimento aos cidadãos, facilitar o acesso à saúde e reduzir a espera por consultas especializadas”.
A Obra
O fechamento do terreno será feito com parte em gradil metálico e parte em muro de alvenaria a fim de valorizar a circulação do ar em toda a edificação. Todos os materiais de acabamentos, como pisos, pinturas e coberturas foram especificados visando qualidade física, aliadas a praticidade e facilidade de manutenção, respeitando as normativas específicas para estabelecimentos assistenciais de saúde.
Assim que o Centro de Especialidades Municipal tiver pronto, as contratações dos profissionais passarão por rigorosos critérios de seleção, para que estes realmente tenham o perfil de trabalhadores comprometimentos com a arte de cuidar, e serão feitas através do consórcio municipal, usando profissionais efetivos e contratados.


Saúde
Senado aprova redução na idade mínima para laqueadura

O Senado aprovou hoje (10) o projeto de lei (PL) 1.941/2022 que reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a que a mulher opte pela esterilização voluntária. Além disso, o texto retira a obrigatoriedade do consentimento expresso dos cônjuges para realização da esterilização. O projeto teve origem na Câmara dos Deputados e agora segue para sanção presidencial.
O projeto torna obrigatória a disponibilização de quaisquer métodos e técnicas de contracepção previstas em lei, reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a realização de esterilização voluntária em mulheres e homens, com capacidade civil plena; além de permitir a laqueadura da mulher durante o período do parto.
O texto aprovado hoje derruba a obrigatoriedade de autorização expressa do cônjuge para esterilização que estava prevista em lei de 1996. “Reconhecemos que facilitar o acesso da população aos métodos contraceptivos é uma forma de garantir os direitos à vida, à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão; ao trabalho e à educação”, disse a relatora do projeto, senadora Nilda Gondim (MDB-PB), em seu parecer.
O senador Guaracy Silveira (Avante-TO) ainda protestou contra o fim da autorização obrigatória do cônjuge, mas o artigo que revoga a previsão legal de 1996 foi mantido.
Presidente da sessão hoje, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) destacou o avanço na legislação para equiparar a mulher ao homem nos direitos conquistados.
“A história das mulheres no Brasil tem evoluído. Há um tempo, a mulher precisava de autorização do marido para votar, ser votada, para abrir uma empresa, para ir na universidade. E hoje precisa da autorização para fazer uma laqueadura. É inimaginável que, em pleno século 21, ainda tenhamos uma legislação dessa natureza. Isso [o projeto aprovado] é um avanço para as mulheres do Brasil”.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o uso adequado de métodos anticoncepcionais contribui para a prevenção dos riscos à saúde relacionados à gravidez indesejada, sobretudo em adolescentes. Além disso, a OMS afirma que tais métodos contribuem ainda para a redução da mortalidade infantil, e, do ponto de vista socioeconômico, também contribui para um crescimento populacional sustentável.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: EBC Saúde
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