Carros e Motos
Carro por assinatura é a nova tendência entre as fabricantes


Começou com as empresas tradicionais de locação. Mas hoje até as fabricantes estão se rendendo aos carros por assinatura, serviço de locação de longo prazo criado para atender a quem quer ou precisa de um carro, mas não quer investir na compra do veículo.
Nos planos de carros por assinatura das fabricantes, o consumidor paga uma mensalidade para rodar com um veículo novo, configurado de acordo com o seu desejo, mas sem ter que arcar com os custos de documentação, seguro e a manutenção periódica do veículo. Um bom negócio para o consumidor e também para os fabricantes, conforme avalia Milad Kalume Neto, gerente de desenvolvimento de negócios da consultoria Jato Dynamics.
“As montadoras começaram a estudar esse modelo de negócio e estão percebendo que vale a pena eliminar o intermediário. Elas mesmas disponibilizam o serviço, no lugar de vender os carros com bons descontos para que as locadoras ofereçam em seus planos de assinatura”, explica.
A mais recente a entrar para o grupo das marcas de carro com planos de assinatura foi a Renault, por meio do Renault On Demand . Anunciado na última quarta-feira (20), está disponível para pessoa física ou empresas e tem planos a partir de R$ 869, permitindo a locação de um Kwid Zen ou Outsider, um Stepway Iconic 1.6 CVT e um Duster Iconic 1.6 CVT em contratos de 12, 18, 20 ou 24 meses de duração e franquias de até 2.000 km mensais.
Todos os pacotes incluem os gastos relacionados com a rodagem do veículo. Mas o cliente ainda pode personalizar o pedido com a instalação de uma película solar ou de proteção dos vidros, ou ainda adicionar um seguro contra morte, invalidez ou desemprego. Após a assinatura, o prazo para recebimento do veículo é de 35 dias. Ao final do plano, o assinante tem a opção de devolver o veículo ou renovar o contrato e receber um carro novo.
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Outras marcas

De acordo com uma pesquisa recente da Globo Insights, divulgada pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), 38% dos interessados na compra de um veículo trocariam a propriedade pelo aluguel se as condições oferecidas fossem mais vantajosas.
“Isso mostra uma migração do modelo de propriedade do veículo para o de uso. O carro ainda é visto como um sinal de status, embora isso não necessariamente esteja ligado à posse do automóvel”, complementa Kalume Neto.
Além do serviço de locação de curto prazo Kinto Share , a Toyota apresentou em novembro passado o serviço Kinto One . Voltado para empresas, oferece a possibilidade de locação de longo prazo de veículos para uma frota corporativa. Sem limite mínimo de número de veículos, o Kinto One tem mensalidades a partir de R$ 1.520. Valor que é cobrado do Etios Hatch X 1.3 AT no plano de 36 meses, com franquia mensal de 1.500 km.
Também em novembro passado, a Volkswagen iniciou em fase piloto no estado de São Paulo o serviço Sign and Drive , que por meio de uma parceria com o braço financeiro da montadora e a Assobrav, a associação dos concessionários, oferece unidades dos modelos T-Cross, Tiguan Allspace e Virtus com preços a partir de R$ 1.899/mês.
Já a Fiat e a Jeep começaram a operar no último dia 15 o Flua! , que nesta fase inicial permite a contratação do serviço em 24 concessionárias da marca italiana (em São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Sorocaba, Valinhos, Vinhedo e Curitiba) e oito da Jeep (todas na capital paulista).
Os planos partem de R$ 1.350, no caso de um Fiat Argo Drive 1.0 no plano de 36 meses, com franquia de 1.000 km/mês. No caso dos Jeep, o plano mais acessível do Flua ! é de R$ 2.100, para o Renegade 1.8 Flex, também no plano de 36 meses e com franquia de 1.000 km/mês.
Locadoras

Boa notícia para as montadoras, mas nem tanto para as locadoras. Para o presidente da Abla (Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis), Paulo Miguel Júnior, a nova estratégia dos fabricantes coloca as empresas tradicionais do segmento de aluguel de carros em estado de alerta.
“Neste primeiro momento, até por falta de conhecimento deste segmento, notamos que a estratégia das montadoras está bem contida. Ainda estamos observando os movimentos. O mercado é grande, mas alguns pontos nos causam preocupação, como a possibilidade de uma concorrência desleal afetar a margem de competitividade do restante do mercado”, destaca o dirigente.
De acordo com Miguel Júnior, a mudança na estratégia das fábricas de automóveis ao longo de 2020, que passaram a valorizar a rentabilidade no lugar da participação no mercado, afetou o mercado com o fim dos descontos especiais para a venda de carros para locadoras.
Situação que se soma à falta de carros novos para recomposição de frota e com o aumento da alíquota do IPVA no Estado de São Paulo. Apesar desse cenário, a expectativa do setor de aluguel de carros é boa. “Fechamos o ano passado com crescimento de frota em relação a 2019, mesmo com a pandemia. Para este ano, esperamos crescer 10%”, finaliza o presidente da Abla.


Carros e Motos
Honda lança primeiro carro autônomo de nível 3 no Japão


A Honda apresenta no Japão o primeiro sistema de direção autônoma de nível 3 do mundo. O equipamento faz a sua estreia no sedã de luxo Legend, atualmente o modelo de topo da marca no país asiático.
A função recebeu o nome de Traffic Jam Pilot é faz parte do pacote de equipamentos tecnológicos Honda Sensing Elite. Enquanto os autônomos de nível 2 exigem que o motorista se mantenha sempre atento ao volante, no nível 3 o carro já é capaz de dispensar o motorista em condição de tráfego lento em vias expressas, permitindo que o condutor assista até um filme na tela da central multimídia.
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Em caso de necessidade, o veículo pode solicitar a retomada do controle de direção pelo motorista. Mas caso ele não reaja, o próprio Traffic Jam Pilot é capaz de desacelerar o automóvel e fazer as mudanças de faixa até a parada do carro no acostamento, como pode ser visto no vídeo abaixo.
Para conseguir comercializar a tecnologia, a Honda teve que obter uma autorização especial do Ministério Japonês de Terras, Infraestrutura, Transporte e Turismo, que exigiu a instalação no veículo de uma espécie de caixa preta para gravar dados do sistema autônomo nos últimos seis meses — incluindo se o motorista falhou em reagir a um alerta de retomada de comando — e a colocação de um adesivo indicativo na traseira do veículo.
Para operar, o Traffic Jam Pilot utiliza dados coletados pelo sistema de navegação via satélite e mapas tridimensionais de alta definição, além de uma rede de sensores que monitoram os arredores do veículo em um ângulo de 360°, enquanto uma câmera monitora as condições do condutor.
A tecnologia passou por uma bateria de testes de aproximadamente 1,3 milhão de quilômetros e é baseada em redundância, permitindo que a sua operação siga mesmo com defeito em um dos componentes.
A Honda foi a única montadora a insistir no sistema autônomo de nível 3. Outros fabricantes que haviam anunciado o desenvolvimento deste tipo de tecnologia, como a Audi, decidiram pular esta etapa e ir diretamente para o desenvolvimento de sistemas autônomos de nível 4, que diferente do equipamento presente no sedã Legend vão permitir que o motorista esqueça da direção também em condições de tráfego normal.
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