Política Nacional
Bolsonaro visita Juiz de Fora pela primeira vez após facada


Pré-candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) retornou nesta sexta-feira para Juiz de Fora pela primeira vez desde a facada, em 2018. Bolsonaro desembarcou no aeroporto da Serrinha, e seguiu comboio para a região central da cidade, onde participa de um evento evangélico.
O presidente está acompanhado de políticos da sua base, como o senador Carlos Viana (PL-MG), pré-candidato ao governo de Minas, os deputados federais Daniel Silveira (PTB-RJ) e Otoni de Paula (MDB-RJ), e o ministro da Saúde Marcelo Queiroga.
Bolsonaro participa da 43ª Convenção Estadual das Assembleias de Deus, e depois visita a Santa Casa de Misericórdia, hospital em que foi operado logo após a facada sofrida em setembro de 2018.
Durante a visita, enquanto apoiadores de Bolsonaro circulavam pela cidade com camisas e bandeiras do Brasil, era frequente também gritos contrários a ele. Uma mulher passou de carro na concentração do evento gritando “Lula”, e foi hostilizada pelos presentes.
O mesmo aconteceu em uma das paradas do presidente para falar com apoiadores, no trajeto da motociata. A mulher foi retirada por seguranças (assista ao vídeo) após se aproximar de Bolsonaro e chamá-lo de “corrupto”.
Por volta das 10h, Bolsonaro chegou ao culto, fechado apenas para convidados, com acesso restrito e controlado por pulseiras.
A viagem ocorre num momento em que o titular do Palácio do Planalto vem sendo acusado de estimular atos de violência contra adversários políticos.
O tema ganhou força desde sábado, quando o guarda municipal e dirigente do PT no Paraná Marcelo Arruda foi assassinado durante a própria festa de aniversário, em Foz do Iguaçu, pelo agente penal Jorge Guaranho, apoiador declarado de Bolsonaro.
Os dois iniciaram uma discussão após Guaranho invadir o evento, que tinha o PT como tema da decoração. Ele atirou contra o aniversariante. Arruda, que também estava armado, revidou, mas acabou morrendo no local. O agente penal também foi baleado e segue internado.
A ida a Juiz de Fora ajuda a reforçar o discurso adotado pelo presidente desde a morte do guarda municipal, a de que ele próprio foi alvo de um grave ato de violência quatro anos atrás. Na terça-feira, Bolsonaro telefonou para irmãos da vítima e bateu nessa tecla.
“Se porventura me apoiem (pessoas com esse tipo de comportamento), peço que apoiem o outro lado. Eu sou vítima, eu levei uma facada”, disse durante a conversa por telefone.
Além disso, o presidente deve voltar a explorar o atentado de 2018. O presidente frequentemente relembra o episódio e acusa a esquerda de estimular a violência. O autor da facada, Adélio Bispo, foi filiado ao PSOL.
O próprio presidente, porém, já protagonizou cenas de incitação a atos violentos contra adversários. Durante um comício no Acre em 2018, ele afirmou. simulando o uso de um tripé como uma arma de fogo:
“Vamos fuzilar a petralhada.”
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Fonte: IG Política


Política Nacional
‘Me arrependo’, diz Bolsonaro por ter autorizado depósitos de Queiroz


O presidente Jair Bolsonaro disse estar “arrependido” de ter autorizado que o ex-policial militar Fabrício Queiroz depositasse cheques que somaram R$ 89 mil na conta bancária da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Em entrevista ao Flow Podcast, na segunda-feira, o titular do Palácio do Planalto voltou a dizer que o valor se referia ao pagamento de empréstimos feito por ele a Queiroz.
“Quando apareceu isso, de imediato, eu falei que o cheque era para mim. Eu conheço o Queiroz desde 1985 na Brigada Paraquedista, foi meu soldado, pessoa de confiança minha, pagava conta minha. Emprestei para ele, é comum, tinha toda a liberdade. Pagou em cheque para mim, e eu botei na conta da Michelle. Eu me arrependo, poderia ter botado na minha conta, porque ela sofreu. O dinheiro foi para mim, ponto final”, disse Bolsonaro.
Ex- assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e investigado pelo suposto esquema de “rachadinha”, Queiroz depositou 21 cheques na conta de Michelle, entre 2011 a 2016, no total R$ 72 mil. Os extratos bancários também apontam que a mulher do policial militar reformado, Márcia Aguiar, fez depósito de outros seis cheques que somaram R$ 17 mil.
“Foi ao longo de dez anos isso daí. Se você dividir dá menos de um salário mínimo por mês. Falar em propina de um salário mínimo por mês é brincadeira”, disse o presidente.
Os depósitos para Michelle foram revelados em agosto de 2020. Em 2021, a maioria do Supremo Tribunal Federal votou para arquivar o pedido de investigação sobre os depósitos na conta da primeira-dama.
Na entrevista de mais de 5 horas no Flow, Bolsonaro ainda disse que o caso das rachadinhas deve ser respondido por Flávio, atualmente seu coordenador de campanha da reeleição.
“Isso é assunto do Flávio. Não vou falar de ninguém. Eu respondo pelos meus atos, o Flávio responde pelos deles”, disse Bolsonaro.
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Fonte: IG Política
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