Economia
Bolsonaro sanciona lei que aumenta margem do consignado do INSS


O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou um projeto de lei que aumenta a margem de comprometimento da renda para crédito consignado para aposentados e pensionista do Instituto Nacional do Seguro Social. Com a medida, os beneficiários do INSS poderão comprometer até 45% da aposentadoria.
Atualmente, a margem é de 35% apenas para empréstimos e financiamentos. O projeto prevê o aumento do consignado apenas para cartão de crédito consignado e crédito consignado, ambos com margem de 5%.
Os bancos também poderão escolher se querem adotar o modelo ou continuar com os 35% de margem para outras modalidades de crédito. Banco do Brasil e Caixa afirmaram que a proposta está em avaliação. Outros bancos ainda estão resistentes a oportunidade de novos créditos.
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O INSS alerta os beneficiários a aumentarem a fiscalização de extratos para evitar golpes. Com o reajuste da margem, golpistas tem se aproveitado de aposentados para fraudar empréstimos sem que o beneficiário tenha assinado algo.
Protesto de entidades
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) emitiu um comunicado em que se posiciona contra o texto sancionado. Para o Idec, a medida irá aumentar o endividamento das famílias mais pobres.
O instituto ressaltou que 77% das famílias estão endividadas no Brasil, sendo a maioria delas por recorrer a créditos consignados. A preocupação fica para o aumento dos juros, que somado as parcelas, podem comprometer mais da metade da renda dos aposentados.
Fonte: IG ECONOMIA


Economia
Dia dos Pais: inflação dos presentes quase dobra em um ano, aponta FGV


Levantamento realizado a partir de 30 produtos e serviços do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI/FGV IBRE) indicou que os presentes e os serviços mais procurados para o Dia dos Pais subiram em média 12,21%, nos últimos 12 meses. O percentual ficou bem acima da inflação apurada para o mesmo período, que foi de 7,99%, após a deflação recorde apurada pelo IPC-DI para julho (-1,19%). No mesmo período do ano passado, essa mesma cesta acumulava aumento de 6,76%, abaixo da inflação geral daquele momento, que estava em 8,75%.
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O pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), Matheus Peçanha, responsável pelo levantamento, salientou essa aparente contradição entre a deflação mensal do índice e os preços crescentes da cesta : “Essa deflação de julho foi extremamente focada em itens bem específicos, principalmente combustíveis e energia, mas o índice de difusão (percentual de itens que subiram de preço) ainda continua acima de 60%, mostrando que a pressão inflacionária ainda está presente e disseminada. Dentro dos itens desta cesta de Dia dos Pais, por exemplo, apenas oito dos 30 itens tiveram queda de preço em julho, dentre eles, ironicamente, as passagens aéreas.”
A ironia a que se refere o pesquisador reside no fato de que a pesquisa também mostrou que a inflação dos serviços teve a maior contribuição na cesta, subindo 19,82%. E essa alta foi puxada pelas passagens aéreas, cujos preços avançaram 72,78% nos últimos 12 meses. “O fim da temporada de férias aliado à redução nos custos do QAV e do GAV (combustíveis das aeronaves) proporcionaram uma deflação de quase 20% nas passagens aéreas em julho, mas ainda não é o suficiente para compensar a alta acumulada que estava em mais de 100% no mês anterior”, comenta Peçanha. Também na cesta de serviços, o fim das restrições sanitárias permitiu o reajuste desses itens com o retorno da demanda, de modo que hotéis (9,64%), restaurantes (8,99%), e cinemas (8,65%) tiveram aumentos significativos. Em menor nível, excursões e tours (6,09%), teatros (3,79%) e shows musicais (0,13%) também sofreram alta.
Pelo lado dos produtos mais comumente escolhidos como presente, a cesta de 23 bens duráveis e semiduráveis teve um aumento médio de 6,72%. As principais altas vieram do setor têxtil: roupas masculinas (12,69%), calçados masculinos (12,34%), cintos e bolsas (9,48%) e roupas de cama, mesa e banho (9,44%). A alta do algodão na esteira da crise das cadeias globais de valor ao longo desse último ano foi a principal causa desses aumentos.
Outras altas notáveis na cesta foram registradas em material para reparos de residência (11,08%), móveis para residência (10,49%), geladeiras e freezers (9,06%) e ar-condicionado (8,13%).
Var.% acumulada em 12 meses
Itens selecionados Ago/21 a Jul/22 Ago/20 a Jul/21
- PASSAGEM AÉREA 72,78 64,73
- HOTEL 9,64 0,19
- RESTAURANTES 8,99 4,49
- CINEMA 8,65 0,00
- EXCURSÃO E TOUR 6,09 1,05
- TEATRO 3,79 0,00
- SHOW MUSICAL 0,13 0,00
- ROUPAS MASCULINAS 12,69 2,76
- CALÇADOS MASCULINOS 12,34 4,23
- MATERIAL PARA REPAROS DE RESIDÊNCIA 11,08 12,60
- MÓVEIS PARA RESIDÊNCIA 10,49 5,06
- CINTO E BOLSA 9,48 1,12
- ROUPAS DE CAMA, MESA E BANHO 9,44 8,18
- GELADEIRA E FREEZER 9,06 5,96
- AR CONDICIONADO 8,13 4,60
- MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS 7,21 5,71
- FORNO ELÉTRICO E DE MICRO-ONDAS 6,27 5,45
- VENTILADOR E CIRCULADOR DE AR 4,85 5,17
- DESODORANTE 4,21 3,66
- PRODUTOS PARA BARBA 3,92 5,74
- RELÓGIO 3,75 -0,24
- FOGÃO 3,66 -1,79
- APARELHO DE TV 3,65 6,74
- LIVROS NÃO DIDÁTICOS 2,73 -0,95
- BICICLETA 2,51 6,35
- COMPUTADOR E PERIFÉRICOS 2,12 3,24
- APARELHO TELEFÔNICO CELULAR 1,30 -1,21
- APARELHO DE SOM 1,06 2,43
- ARTIGOS ESPORTIVOS 0,16 1,90
- PERFUME -0,68 3,61
Fonte: IG ECONOMIA
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