Maior obra de saneamento do ES vai garantir água para Vila Velha, Cariacica, Vitória e Viana

A Companhia Espírito-santense de Saneamento (Cesan) dará, nesta semana, início às obras de construção da Barragem dos Imigrantes, a maior obra de saneamento do Espírito Santo. Com um investimento de R$ 264,5 milhões, a barragem terá a capacidade de armazenar 23 bilhões de litros de água e será construída no braço norte do Rio Jucu, entre os municípios de Domingos Martins e Viana, na altura do KM 30 da BR-262. Nesta quinta-feira (22), a empreiteira capixaba iniciará o resgate da fauna, supressão vegetal e implantação do canteiro de obras no local. A previsão é de que a obra seja concluída em um prazo de 24 meses. De acordo com o presidente da Cesan, Munir Abud, esta será uma das maiores obras públicas já realizadas no Espírito Santo e a mais importante para o saneamento capixaba. “Estamos falando de uma obra que para o nosso orgulha será feita por uma empresa capixaba e que, sem dúvida, será uma das maiores obras públicas já feitas. Além de sua importância estratégica para o abastecimento de água, a barragem também trará impactos positivos para a valorização imobiliária e o desenvolvimento turístico da região”, reforçou Abud. A Barragem dos Imigrantes beneficiará diretamente os municípios de Vila Velha, Cariacica, Vitória (Ilha) e a parte de Viana, alcançando um total de 1.039.266 habitantes. Com uma área alagada de 109 hectares e uma altura de 53,50 metros. “Garantiremos a segurança hídrica para a Grande Vitória. Com essa construção, teremos a segurança de que, por um período de até quatro meses sem chuva, a Região Metropolitana não sofrerá com desabastecimento. Essa entrega se soma a um conjunto de outras ações que estamos implementando para darmos fim aos problemas de falta d’água”, ressaltou o presidente da Cesan.

Orçamento secreto: Dino envia à PGR lista de possíveis irregularidades

Foto: Roseni Coutinho Fonte: Agência Brasil O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou nesta quarta-feira (21) à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma lista de processos do Tribunal de Contas da União (TCU) com possíveis irregularidades nas emendas parlamentares RP9 (emendas de relator do orçamento), chamadas de “orçamento secreto”. A lista tem 21 procedimentos e foi enviada ao Supremo pelo TCU após solicitação do ministro. Com a decisão, a procuradoria poderá tomar as medidas que achar cabíveis, incluindo a abertura de investigação. A decisão de Dino foi tomada após uma reunião de conciliação com representantes do Congresso, governo federal e do TCU. Os órgãos fazem parte de uma comissão criada para dar cumprimento à decisão do Supremo que considerou inconstitucional o “orçamento secreto” e determinou a adoção de medidas de rastreabilidade e transparência dos repasses a deputados e senadores. Na reunião, os representantes do Executivo federal sugeriram que todo o sistema de pagamento de emendas seja migrado para a plataforma Transfere.gov. A medida vai permitir que o TCU e a Controladoria-Geral da União (CGU) possam acessar os dados financeiros em tempo real. Em dezembro de 2022, o STF entendeu que as emendas chamadas de RP9 são inconstitucionais. Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição de recursos por emendas de relator para cumprir a determinação da Corte. No entanto, o PSOL, partido que entrou com a ação contas as emendas, apontou que a decisão continua em descumprimento. Após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, relatora original do caso, Flávio Dino assumiu a condução do caso. No dia 1° deste mês, Dino determinou que as emendas RP9 devem seguir critérios de rastreabilidade. O ministro também mandou a Controladoria-Geral da União (CGU) auditar os repasses realizados pelos parlamentares por meio das emendas do “orçamento secreto”. A decisão foi tomada após o ministro concluir que o Congresso não estava cumprindo a decisão da Corte que determinou a transparência na liberação desses tipos de emendas.

Botafogo segura empate com Palmeiras e avança na Copa Libertadores

O Botafogo conseguiu segurar um empate de 2 a 2 com o Palmeiras, na noite desta quarta-feira (21) no Allianz Parque, e garantiu a classificação para as quartas de final da Copa Libertadores da América. O Glorioso avançou no torneio continental porque venceu no confronto de ida, mas pelo placar de 2 a 1. Na próxima etapa da competição o Alvinegro de General Severiano medirá forças com quem passar entre o São Paulo e o Nacional (Uruguai), que se enfrentam a partir das 19h (horário de Brasília) da próxima quinta-feira (22) após ficarem no 0 a 0 na partida de ida. Para ficar com a classificação o Botafogo mostrou muito sangue frio para lidar com uma atmosfera adversa criada pela torcida do Palmeiras, que lotou o Allianz Parque para promover uma bonita festa. Porém, a equipe comandada pelo técnico português Artur Jorge mostrou frieza para pressionar muito o time de Abel Ferreira, que só conseguiu assumir as rédeas do confronto nos minutos finais do primeiro tempo. Após o intervalo, o Palmeiras, que precisava de gols para continuar vivo na competição, passou a se lançar mais ao ataque, oferecendo espaços para o Alvinegro, que se mostrou letal. Primeiro aos 10 minutos, quando Matheus Martins venceu disputa com Vitor Reis e passou para Savarino, que, de dentro da área, rolou para Igor Jesus, que teve apenas o trabalho de escorar para abrir o marcador. Sete minutos depois Matheus Martins voltou a iniciar uma bela jogada, com passe em profundidade para Savarino, que invadiu a área antes de bater com força para ampliar. Aos 40 minutos o argentino Flaco López marcou de cabeça para descontar e voltar a motivar a equipe paulista. Três minutos depois o Palmeiras retorna de vez ao confronto ao conseguir igualar o marcador com Rony. Com isso, bastava ao Alviverde marcar mais uma vez para levar o confronto para a disputa de pênaltis. E este gol foi marcado, aos 51 minutos pelo zagueiro Gustavo Gómez, mas o lance acabou anulado pelo juiz, com auxílio do VAR (árbitro de vídeo), por causa de toque na mão do defensor paraguaio antes da finalização. No último lance do jogo, já aos 54 minutos, a equipe da casa ainda chegou a colocar uma bola na trave, em cobrança de falta de Gabriel Menino, mas a classificação final ficou mesmo com o Botafogo. Duelo de brasileiros Além do Botafogo, o Brasil já tem outros dois representantes nas quartas de final da Libertadores, o Fluminense, que derrotou o Grêmio na disputa de pênaltis no Maracanã para avançar, e o Atlético-MG, que bateu o San Lorenzo (Argentina) por 1 a 0 em Belo Horizonte na última quarta. * Veja a classificação da Copa Libertadores. Fonte: Agência Brasil

São Paulo, Rio e Minas concentram maiores volumes de roubos de cargas

Fonte: Agência Brasil  A Região Sudeste registrou o maior índice de roubos de carga no país, no primeiro semestre deste ano, com 80,6% do total nacional de prejuízos, englobando cargas diversas e gêneros alimentícios. Em igual período de 2023, a região concentrou 82,8% das ocorrências. Os estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais foram os destaques no primeiro semestre de 2024, 47,2%, 18,7% e 14,2% dos prejuízos, respectivamente, confirmando a liderança que se repete já há alguns anos nesse tipo de crime, devido à grande circulação de mercadorias e à concentração do Produto Interno Bruto (PIB) na região. Juntos, os três estados somaram 81,4% do total de prejuízos do Sudeste, entre janeiro e junho de 2024. A estimativa é que as perdas por roubos de carga tenham representado para todo o mercado brasileiro, em valores econômicos, entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,5 bilhão por ano, na última década. Os dados foram divulgados no relatório Análise de Roubo de Cargas, da nstech, plataforma integrada de soluções de tecnologia para logística, que trabalha com softwares (programas de computador) e gestão de risco no monitoramento de roubos de cargas para as maiores empresas transportadoras e embarcadoras do país. O monitoramento das cargas corresponde a 50% do market share (fatia de mercado) do segmento. “O nosso trabalho é prevenir o roubo de carga através de uma série de ferramentas”, disse nesta quarta-feira (21) à Agência Brasil o vice-presidente de Inteligência de Mercado da nstech, Maurício Ferreira. Os dados apurados são levados para os softwares, onde a nstech começa a controlar os locais que apresentam casos de tentativas de roubos, abordagens e roubos consolidados. Quadrilhas organizadas Maurício Ferreira informou que outro motivo que torna o Sudeste o maior foco dos roubos de carga no país é que a região concentra quadrilhas organizadas e especializadas nesse tipo de atividade, “mais fortes e que têm facilidade de escoamento”. Segundo ele, São Paulo detém mais de 50% do risco, com maior facilidade de a quadrilha “desovar” a carga roubada. “Para a quadrilha, é muito vantajoso fazer as abordagens nesses locais.” Em segundo lugar nos roubos de carga aparece a Região Nordeste, com 15,8% dos prejuízos, mostrando aumento de 10 pontos percentuais comparativamente ao mesmo período do ano passado. “Foi o Maranhão que ajudou a puxar para cima o resultado desse primeiro semestre”, afirmou o vice-presidente de Inteligência de Mercado. De acordo com ele, no caso do Maranhão, foram duas realizadas operações específicas englobando cargas de gêneros alimentícios e de defensivos agrícolas. A partir das medidas de proteção adotadas, o roubo no Maranhão foi controlado, embora tenha impactado no resultado geral do semestre. O Maranhão saltou de 0,4% do total de prejuízos em 2023 para 7,5% em 2024, ocupando a quarta posição do ranking, entre os estados com maior prejuízo. Cenários As cargas de baixo valor agregado, ou cargas de distribuição (feitas pelo comércio eletrônico, de mais baixo valor agregado), têm roubos efetuados com maior frequência entre as 6h e as 12h, quando ocorre um volume grande de entregas. “Quando a gente fala das cargas de alto valor agregado [de R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões de eletrônicos e acima disso], os ladrões atuam normalmente com os caminhões parados nos postos de gasolina, porque entram com toda uma parte de desestabilizar o rastreamento, ou seja, com uma estratégia mais robusta que demanda esse tipo de ação”, disse Ferreira. Essas cargas de alto valor agregado geralmente são roubadas após as 22h. De acordo com o relatório, as madrugadas e as noites foram os períodos mais críticos no primeiro semestre de 2024, representando 58,9% dos prejuízos. As madrugadas concentraram 31,1% dos sinistros, com expansão de 11,1 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2023 (20%), enquanto as noites totalizaram mais de um quarto dos prejuízos (27,8%), com aumento de 4,7 pontos percentuais em comparação ao ano anterior. O domingo concentra muito os roubos de cargas de alto valor agregado, com maior volume de exposição, porque os veículos pernoitam e aguardam a segunda-feira para realizar as entregas aos clientes, enquanto as quintas-feiras representam maior número de roubos de cargas de menor valor agregado. Mais da metade dos prejuízos (58,4%) resultaram de operações com cargas diversas/fracionadas (produtos diferentes em um mesmo caminhão), seguidos de gêneros alimentícios (22,6%). Juntos, esses dois tipos de carga representaram 81% dos prejuízos, no primeiro semestre deste ano, contra 66,1% no mesmo período de 2023.O terceiro lugar coube aos eletrônicos (9%), que tiveram alta de 4,9 pontos percentuais na comparação com o primeiro semestre do ano passado. As áreas urbanas registraram maior incidência de roubo (21,6%). Considerando os trechos urbanos, as rotas com os maiores prejuízos foram observadas dentro dos estados do Rio de Janeiro (29,1%) e de São Paulo (22,7%). Em 2024, os trechos mais vulneráveis foram os que ligam Santa Catarina a São Paulo, com 28,9% dos sinistros. BR-116 Entre as rodovias, o destaque foi para a BR-116, que liga os estados de São Paulo e Rio de Janeiro e que totalizou 19% dos prejuízos com carga diversa/fracionada no primeiro semestre de 2024, contra 6% das incidências, em 2023. A liderança nos primeiros seis meses de 2023 era da BR-050, que liga Brasília a Santos, com 7% de prejuízo. Em 2024, a BR-050 respondeu por 2,4% dos prejuízos. Maurício Ferreira destacou que a BR-116 detém o maior volume de carga transportada do país. Ele atribuiu os roubos na rodovia ao fato de as quadrilhas organizadas fazerem suas abordagens na via para ficarem mais próximas dos grandes centros, “principalmente São Paulo e Rio, para dar vazão rápida à carga que for roubada e que as compromete se forem pegas com o roubo em flagrante”. Ainda em relação às cargas diversas/fracionadas, a cidade do Rio de Janeiro apresentou maior registro de roubos (9,6%), superando a capital paulista (6,5%).

Candidaturas com identidade religiosa crescem 225% em 24 anos

O número de candidatos a vereador e prefeito que usam de forma explícita uma identidade religiosa em seus nomes de campanha cresceu cerca de 225% ao longo de 24 anos. Em um levantamento inédito, o Instituto de Pesquisa e Reputação de Imagem (IPRI), da FSB Holding, coletou dados do portal de estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) das últimas sete eleições municipais, entre 2000 e 2024. A pesquisa, com dados exclusivos obtidos pela Agência Brasil, mostra que o ritmo de crescimento de candidaturas com viés religioso é 16 vezes maior que o de aumento do total de candidaturas nos pleitos locais. Em 2000, o número de candidaturas com identidade religiosa foi de 2.215, em termos absolutos. Já em 2024, chegou a 7.206 (+225%). Nesse mesmo intervalo de 24 anos, o número total de candidaturas subiu 14%, passando de 399.330, em 2000, para 454.689 nas eleições municipais deste ano. Em 2000, o número de candidaturas com identidade religiosa representava 0,55% do total, enquanto nas eleições deste ano elas representam 1,6% do número total de candidatos inscritos. Para chegar a esses números, o IPRI analisou os nomes de todos os candidatos e candidatas ao longo dos pleitos, aplicando filtros de religiões evangélicas, católicas e de matriz africana para identificar os vínculos diretos com as candidaturas. Entre as palavras usadas, estão: pai, mãe, pastor, pastora, missionário, missionária, bispo, bispa, apóstolo, apóstola, reverendo, irmão, irmã, padre, babalorixá, ialorixá, ministro, ministra, ogum, exú, iansã, iemanjá, obaluaê, oxalá, omulu, oxóssi, oxum, oxumaré e xangô. O recorde de candidaturas religiosas, no entanto, foi registrado há quatro anos, nas eleições municipais de 2020, quando houve 9.196 concorrentes, entre candidatos a prefeitos e vereadores. No entanto, nesse mesmo pleito, havia cerca de 100 mil candidatos a mais, em números absolutos totais, chegando a 557.678 nomes inscritos. A queda no número total de candidaturas reflete os efeitos do fim das coligações proporcionais, distribuição de recursos do fundo eleitoral, organização dos partidos em federações e aumento de custos de campanhas. “Os dados deste levantamento demonstram um forte aumento do apelo da religião na política. Ao longo do tempo, o número de candidatos que adotam denominações religiosas no nome que vai na urna cresceu muito mais do que o volume total de candidatos nas eleições municipais”, afirma Marcelo Tokarski, sócio-diretor do Instituto de Pesquisa e Reputação de Imagem (IPRI).  “Mas é importante ressaltar que isso não significa necessariamente um aumento dos candidatos religiosos que serão eleitos, porque isso depende, entre outras coisas, da atuação dos partidos e da distribuição de recursos de campanha”, pondera.  Evangélicos à frente Os nomes de candidatos com títulos relacionados à religião evangélica são a maioria esmagadora das candidaturas com identidade religiosa apuradas no levantamento do IPRI/FSB. Nas eleições deste ano, os termos mais recorrentes são: pastor (2.856), irmão (1.777), pastora (862), irmã (835) e missionária (247). Juntos, eles somam 6.557 candidaturas, o que dá mais de 91% do total de candidaturas identificadas com alguma religião. Essa representatividade é ainda maior considerando outros termos associados aos evangélicos que aparecem em nomes candidaturas nas urnas, como missionário (48), apóstolo (23) e ministro (três). Termos como pai (106) e mãe (81), normalmente vinculados a nomes de religiões de matriz africana, apareceram nos resultados das candidaturas deste ano, mas em quantidade mais residual. Nomes católicos de candidaturas, como padre (68), também apareceram na pesquisa ao longo dos anos, e no pleito deste ano, de forma recorrente. Mobilização religiosa A mobilização religiosa em campanha eleitoral é uma realidade histórica no Brasil, que cresceu ao longo das últimas décadas impulsionada por novos movimentos religiosos que buscaram ocupar um espaço de representação institucional e de poder. “Desde a redemocratização e a Constituição Federal de 1988, com um país que garantia maior liberdade religiosa e o pluralismo religioso, novos movimentos religiosos passam a reivindicar mais espaço na relação com o Estado e com a política institucional que até então era monopolizado pela Igreja Católica. Era algo que era percebido com naturalidade, ninguém estranhava. A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) inaugura ali, no início dos anos 1990, um novo modo de fazer política, convocando evangélicos não apenas a votar e a discutir política como também estabelecendo candidaturas oficiais apoiadas pela Igreja”, explica a antropóloga Lívia Reis, pesquisadora de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenadora da Plataforma Religião e Política, do Instituto de Estudos da Religião (ISER). Aos poucos, segundo a pesquisadora, esse modelo passa a ser seguido também por outras denominações religiosas evangélicas, acompanhando também um processo de participação política mais fisiológico, para garantir representação institucional em parlamentos, acesso a concessões públicas de canais de rádio e televisão, por exemplo, e espaço de expressão e defesa das chamadas “pautas morais”, que começam a ganhar mais centralidade a partir das eleições de 2010, quando o aborto entra no centro do debate. “Se, por um lado, as candidaturas oficiais apoiadas por igrejas evangélicas continuam tendo bons resultados nas urnas, nem sempre elas mobilizam nome religioso nas urnas. Por outro lado, candidatos que não são religiosos passaram a se identificar como cristãos – assim, de modo genérico –, para comunicar ao eleitorado o conjunto de valores com os quais ele se identifica ou então para pedir voto em igrejas de pequeno e médio portes, que não têm suas candidaturas oficiais. Também é importante lembrar que, nas eleições municipais, as dinâmicas locais nos territórios são muito valorizadas e, muitas vezes, precisam ser combinadas com uma identidade religiosa para que aquela candidatura seja vencedora no pleito”, analisa Lívia Reis. Eficiência eleitoral Em uma ampla pesquisa sobre as candidaturas religiosas nas eleições municipais de 2020, o ISER analisou a disputa por vagas em câmaras municipais de oito capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Belém e Goiânia. Os dados produzidos foram obtidos por meio do monitoramento e da análise das mídias sociais de candidatos ao Legislativo dessas cidades e buscou identificar, entre mais de 10 mil candidaturas a vereador, aquelas que tinham algum

No Espírito Santo, Ligue 180 registra aumento de 66,58% nas denúncias em 2024

O Ligue 180, dispositivo central na estratégia de enfrentamento da violência contra a mulher no país, já recebeu, até o mês de julho, 84,3 mil denúncias, volume que equivale a um aumento de 33,5% em relação ao mesmo período em 2023. Do Espírito Santo, em 2024, a Central registrou 1.939 denúncias — um aumento de 66,58% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre as denúncias realizadas, 1.218 foram apresentadas pela própria vítima, enquanto em 719 o denunciante foi uma terceira pessoa. A casa da vítima ainda é o cenário onde mais situações de violência são registradas. No Espírito Santo, 869 denúncias tinham este contexto. O maior número de denúncias está relacionado à violência contra mulheres entre 45 e 49 anos (363). São as mulheres negras as vítimas mais frequentes nas denúncias (1.170 são pretas ou pardas) e são os seus companheiros (ou ex-companheiros) aqueles que mais cometem atos violentos (675).  Infográfico 1 – Dados do Espírito Santo, relativos ao número de denúncias recebidas no Ligue 180 CAMPANHA – Nesta primeira quinzena de agosto, o Ministério das Mulheres lançou a campanha “Feminicídio Zero — Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada”, com o propósito de perceber as situações de violência contra a mulher, bem como de enfrentá-las e interrompê-las, para que não existam atos extremos de violência baseada em gênero, como o feminicídio. A campanha marca o aniversário de 18 anos da Lei Maria da Penha, no mês dedicado à conscientização para o fim da violência contra a mulher, o “Agosto Lilás”. Na noite do dia 7 de agosto (quarta-feira), uma projeção no Congresso Nacional trouxe frases da campanha e divulgou o Ligue 180 — Central de Atendimento à Mulher como principal canal para buscar ajuda, informações e também para registrar denúncias. “O 180 tem a característica de ser muito mais preventivo e colaborativo. Gostamos de dizer que se você precisa de informações, Ligue 180. Se você está em uma situação de emergência, ligue 190”, pontuou a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. “Muitas vezes tem um vizinho, uma amiga, que não sabe o que fazer quando vivencia uma situação de violência contra a mulher. O Ligue 180 é essa referência”, completou a ministra. O Governo Federal ainda anunciou neste mês mais uma etapa da reestruturação do Ligue 180, que agora passa a atuar de forma totalmente independente à Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos. De acordo com o Ministério das Mulheres, a mudança retoma o Ligue 180 como um serviço de utilidade pública essencial ao enfrentamento à violência contra mulheres. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. REGIONAL — O Sudeste soma um total de ligações bem superior às demais regiões do país. Até o mês de julho, o Ligue 180 recebeu 121,2 mil ligações dos quatro estados da região, onde residem 42% da população brasileira. As demais regiões, somadas, registram pouco mais de 129 mil ligações para a Central.  Este volume resultou em 44,1 mil denúncias no Sudeste — e o registro de 44,7 mil violações dos direitos das mulheres. Em relação ao mesmo período do ano passado, a Central registrou aumento nas denúncias (36,7%) e violações (37,2%) no Sudeste, ainda que o registro de ligações tenha sido menor: em 2023, de janeiro a julho, foram 155,1 mil.  O Nordeste registrou 65,8 mil ligações em 2024 e, na sequência, aparecem as regiões Sul (23.168), Centro-Oeste (22.328) e Norte (17.694). Em 602 ligações recebidas pelo Ligue 180, o estado não foi identificado.  GÊNERO — As denúncias apresentadas por meio da Central identificam os homens como suspeitos dos atos de violência, na maioria dos casos (68,6%). Nos dados de 2024 também há casos nos quais são mulheres as que cometem violência contra outras mulheres (20,4%). Ao longo do ano de 2023, 72,4% das denúncias tinham o gênero masculino como suspeito das violações, enquanto 18,7% registravam o gênero feminino.  REFORMULAÇÃO DO SERVIÇO — O ano de 2023 foi marcado pela reestruturação e maior divulgação da Central em campanhas de utilidade pública. A partir do diagnóstico do Ligue 180, verificou-se que a rede de atendimento para a qual são endereçadas as denúncias recebidas não estava completamente mapeada, o que poderia prejudicar o encaminhamento de denúncias às autoridades ou a indicação de locais de atendimento requeridos pelas usuárias.  No ano passado, o Ministério das Mulheres atualizou essa base de dados, que conta com informações sobre endereços e telefones de mais de 2,5 mil serviços especializados da Rede de Atendimento à Mulher, além de informações que tratam de direitos e garantias da mulher em situação de violência. Foram incluídos desde termos que denominam diferentes tipos de violência de gênero, incluindo conceitos como consentimento, estupro de vulnerável, importunação sexual, violência sexual mediante fraude, estupro corretivo e stalking.  Acesse os serviços da Rede de Atendimento à Mulher disponíveis no Espírito Santo Infográfico 2 – O Ministério das Mulheres atualizou a base de dados, que conta com endereços e telefones de mais de 2,5 mil serviços especializados da Rede de Atendimento à Mulher  A partir de abril, o Ligue 180 também passou a ter um canal de atendimento exclusivo no WhatsApp e, até dezembro, foram recebidas 6.689 mensagens com pedidos de informações ou apresentação de denúncias. “O Ligue 180 é um canal que orienta as mulheres sobre os mais diversos direitos que elas têm, além dos serviços especializados que estão mais próximos dela. Às vezes a mulher tem medo de seguir em frente com uma denúncia, porque ela acha que vai perder a casa ou a guarda dos filhos, por exemplo. Então as atendentes do canal repassam informações importantíssimas para que as vítimas se sintam seguras e acolhidas”, explica Ellen Costa, coordenadora-geral da Central de Atendimento à Mulher.  A Central de Atendimento à Mulher recebeu, ao longo de 2023, um total de 522,3 mil ligações, o que representa uma média de 1.431 ligações diárias. A maior procura foi proveniente do Sudeste, com 259,4 mil chamadas, seguida do Nordeste, com quase 130 mil ligações, Sul (52,4 mil), Norte (40 mil) e

Eleições municipais: confira as datas do calendário eleitoral

Fonte: Agência Senado Existe um Brasil que de julho a outubro vai vestir a camisa e levantar a bandeira para expressar sua torcida, paixão ou até mesmo sua frustração. Mas longe da expectativa pelo desempenho dos medalhistas olímpicos, muitos brasileiros estão se preparando mesmo é para a festa da democracia: as eleições municipais que acontecem em outubro.  Cerca de 156 milhões de eleitores estão aptos a ir às urnas para eleger prefeitos e vice-prefeitos em 5.569 cidades do país, além de aproximadamente 58 mil vereadores, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E pouco mais da metade desse eleitorado é composto por mulheres: são 81,8 milhões de eleitoras, 52% do total. As eleições municipais no interior do país têm um contexto especial, porque suas prefeituras e câmaras de vereadores muitas vezes são vistas como a esfera de governo e poder público mais importante e mais próxima do dia a dia do cidadão para atender necessidades em setores básicos — como educação, segurança e saúde. De quatro em quatro anos, essa é uma das festas mais aguardadas por Deuzimar Maria da Conceição Sá, moradora de Lavras da Mangabeira, cidade com 30 mil habitantes no centro-sul do Ceará. A chegada de julho, com as especulações sobre os candidatos, as convenções partidárias e as definições de candidaturas e coligações, já é suficiente para Deuzimar resgatar a cor predominante do seu guarda-roupa nesta temporada: o verde. Segundo ela, uma sinalização de esperança para o futuro. — A gente fica numa expectativa só. Para quem gosta de acompanhar de perto a política, as sessões da Câmara [Municipal], toda a atuação da prefeitura, esse é o momento da verdade, do reconhecimento ou da reprovação. Mas, acima de tudo, é o momento da esperança. É hora de avaliar e exercer o voto pensando no que está em jogo, que é o bem-estar da população, a distribuição de renda e o acesso a serviços públicos essenciais. Eu gosto de participar, de ir aos comícios, reuniões, de me sentir participando efetivamente, para depois saber onde e como cobrar.  Assim como Deuzimar, com a proximidade da data, outros eleitores, candidatos e partidos precisam estar atentos ao calendário eleitoral, já divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que traz uma série de datas importantes. Datas e horários Ao contrário de 2020, as datas das eleições municipais de 2024 não sofreram alterações. Em 2020, quando ainda enfrentávamos o auge da pandemia de covid-19, o pleito foi transferido de outubro para novembro. Já em 2024, o primeiro turno das eleições será realizado no dia 6 de outubro, um domingo, e pode movimentar cerca de 156 milhões de eleitores aptos a votar. Nos municípios com mais de 200 mil eleitores onde nenhum candidato a prefeito alcançar a maioria absoluta dos votos, haverá segundo turno para esse cargo no dia 27 de outubro. As exceções são o Distrito Federal e o arquipélago de Fernando de Noronha (PE), onde não há disputa para prefeito nem para vereador. O eleitor também precisa ficar atento ao horário de votação. Em 2020, os brasileiros tiveram uma hora a mais para votar: a votação teve início às 7h e se encerrou às 17h. Neste ano, o calendário retoma o horário de início às 8h, com encerramento às 17h — sempre no horário de Brasília. Convenções e registro de candidaturas Apesar de muitos candidatos já estarem há algum tempo cumprindo agendas e programações visando à sua eleição ou reeleição (e existe uma regulamentação das atividades pré-campanha), é somente a partir das convenções partidárias e do registro das candidaturas que eles podem dar, oficialmente, o pontapé inicial da campanha. O período das convenções partidárias teve início em 20 julho e vai até 5 de agosto. Nessa etapa, partidos e federações devem deliberar sobre as possíveis coligações e escolher seus candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. As escolhas devem ser registradas na Justiça Eleitoral até o dia 15 de agosto. Candidaturas femininas e de pessoas negras O TSE deve divulgar, até o dia 20 de agosto, os percentuais de candidaturas femininas e de candidaturas de pessoas negras por partido, determinando a partir disso como será a destinação dos recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha. Essa medida busca garantir maior representatividade e equidade nas eleições. Por lei, 30% dos recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha devem ir para candidatas mulheres. Além disso, em 2020 o TSE decidiu que candidatos e candidatas negras também têm direito a reserva de recursos (de forma proporcional à quantidade de candidatos negros por legenda). Do total para as mulheres, o dinheiro deve ser distribuído proporcionalmente entre as candidatas negras ou não negras. O mesmo deve ocorrer com o montante destinado aos candidatos homens negros e não negros. No último pleito municipal, o número de candidatos autodeclarados negros (pretos ou pardos) superou o total de brancos pela primeira vez. Dados do TSE mostraram que 276 mil candidatos negros registraram candidatura para concorrer nas eleições de 2020, o que representou 49,95% do total. Já as candidaturas brancas representaram 48,04%.  Emissoras de rádio e TV A partir de 6 de agosto, emissoras de rádio e televisão estão proibidas de veicular propaganda política, transmitir imagens de pesquisas eleitorais identificáveis ou privilegiar com qualquer conteúdo algum candidato, partido ou coligação. Essas restrições buscam assegurar um tratamento equitativo a todos os participantes do pleito. Propaganda eleitoral geral O dia 16 de agostomarca o início da propaganda eleitoral geral (um dia após o fim do prazo para registro de candidaturas). São exemplos desse tipo de propaganda: a utilização de faixas, bandeiras e o anúncio em alto-falantes, entre outros. Até essa data, qualquer publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto pode ser considerada irregular, sendo passível de multa. Propaganda gratuita Outra fase importante da campanha também começa em agosto: a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV (que se restringe ao horário eleitoral gratuito). Para o primeiro turno, as campanhas terão o período de 30 de agosto a 3 de outubro para veicular as

Eleições municipais contam com 83 deputados candidatos, incluindo 18 mulheres

Fonte: Agência Câmara de Notícias As eleições municipais, que tiveram início na sexta-feira (16), contarão com 83 deputados candidatos, incluindo 18 mulheres. São 74 concorrendo a vagas de prefeito, 2 de vice-prefeito e sete de vereador. O número de deputados candidatos é superior às eleições de 2020, quando 59 disputaram vagas de prefeito e 7 de vice-prefeito – 66 no total. Com isso, a corrida municipal deste ano volta ao patamar de eleições anteriores, como a de 2016, quando 82 deputados foram candidatos. A relação, divulgada pela Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados, está dividida entre 61 deputados titulares e 22 suplentes. No momento, as eleições municipais contam com 457.162 candidatos, sendo 15.439 para prefeito, de acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral. Os números ainda podem mudar até 16 de setembro, data limite para julgamento dos pedidos de registro de candidatura ou pedido de substituição de candidatos. Foram registradas 2.316 candidatas a prefeita (15% do total). Dos candidatos a prefeito, 5.063 se declararam pardos (33%) e 677 pretos (4%). PartidosNo total, 16 partidos lançaram deputados como candidatos. As legendas com o maior número de deputados candidatos são o PT (18) e o PL (16). Em seguida vêm União (7 candidatos), PP, PSD e Republicanos (6 candidatos cada) e MDB (5). Cidadania, PDT, Podemos, PSB e PSOL lançaram três deputados candidatos cada. Completando a lista, com um candidato cada, estão Avante, PSDB, PV e Solidariedade. CapitaisEntre os candidatos a prefeito, 24 disputam vagas em 17 capitais – Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Luís e São Paulo.No Rio de Janeiro há três deputados disputando a prefeitura. Outras oito cidades apresentam dois deputados concorrendo à mesma vaga de prefeito: Belo Horizonte, Campo Grande, Imperatriz, Manaus, Montes Claros, Natal, Niterói e São Paulo. Confira a seguir a lista de deputados candidatos. Candidatos a prefeitoAbilio Brunini (PL) – CUIABÁ/MTAlberto Mourão (MDB) – PRAIA GRANDE/SPAlencar Santana (PT) – GUARULHOS/SPAlex Manente (CIDADANIA) – SÃO BERNARDO DO CAMPO/SPAliel Machado (PV) – PONTA GROSSA/PRAmom Mandel (CIDADANIA) – MANAUS/AMAna Paula Lima (PT) – BLUMENAU/SCAndré Fernandes (PL) – FORTALEZA/CEAntonio Andrade (REPUBLICANOS) – PORTO NACIONAL/TOAntônio Doido (MDB) – ANANINDEUA/PABeto Pereira (PSDB) – CAMPO GRANDE/MSBruno Ganem (PODE) – INDAIATUBA/SPCamila Jara (PT) – CAMPO GRANDE/MSCapitão Alberto Neto (PL) – MANAUS/AMCarlos Chiodini (MDB) – ITAJAÍ/SCCarlos Jordy (PL) – NITERÓI/RJCarmen Zanotto (CIDADANIA) – LAGES/SCClarissa Tércio (PP) – JABOATÃO DOS GUARARAPES/PEDandara (PT) – UBERLÂNDIA/MGDelegada Adriana Accorsi (PT) – GOIÂNIA/GODelegada Ione (AVANTE) – JUIZ DE FORA/MGDelegado Éder Mauro (PL) – BELÉM/PADelegado Ramagem (PL) – RIO DE JANEIRO/RJDélio Pinheiro (PDT) – MONTES CLAROS/MGDenise Pessôa (PT) – CAXIAS DO SUL/RSDiego Garcia (REPUBLICANOS) – LONDRINA/PRDimas Gadelha (PT) – SÃO GONÇALO/RJDr. Benjamim (UNIÃO) – AÇAILÂNDIA/MADr. Remy Soares (PP) – PRESIDENTE DUTRA/MADuarte Gonçalves Jr (REPUBLICANOS) – OURO PRETO/MGDuarte Jr. (PSB) – SÃO LUÍS/MADuda Salabert (PDT) – BELO HORIZONTE/MGFernando Rodolfo (PL) – CARUARU/PEFlavinha (REPUBLICANOS) – COLÍDER/MTGeraldo Mendes (UNIÃO) – SÃO JOSÉ DOS PINHAIS/PRGerlen Diniz (PP) – SENA MADUREIRA/ACGuilherme Boulos (PSOL) – SÃO PAULO/SPHélio Leite (UNIÃO) – CASTANHAL/PAHenrique Júnior (PL) – TIMON/MAJosivaldo JP (PSD) – IMPERATRIZ/MAJunio Amaral (PL) – CONTAGEM/MGLeonardo Monteiro (PT) – GOVERNADOR VALADARES/MGLoreny (SOLIDARIEDADE) – TAUBATÉ/SPLuciano Ducci (PSB) – CURITIBA/PRMarcelo Queiroz (PP) – RIO DE JANEIRO/RJMárcio Correa (PL) – ANÁPOLIS/GOMaria do Rosário (PT) – PORTO ALEGRE/RSMariana Carvalho (REPUBLICANOS) – IMPERATRIZ/MAMax Lemos (PDT) – QUEIMADOS/RJNatália Bonavides (PT) – NATAL/RNNaumi Amorim (PSD) – CAUCAIA/CENicoletti (UNIÃO) – BOA VISTA/RRPaulinho Freire (UNIÃO) – NATAL/RNPaulo Guedes (PT) – MONTES CLAROS/MGPaulo Marinho Jr (PL) – CAXIAS/MAPedro Tourinho (PT) – CAMPINAS/SPPedro Uczai (PT) – CHAPECÓ/SCProfessor Alcides (PL) – APARECIDA DE GOIÂNIA/GORafael Brito (MDB) – MACEIÓ/ALRaniery Paulino (REPUBLICANOS) – GUARABIRA/PBRicardo Guidi (PL) – CRICIÚMA/SCRicardo Silva (PSD) – RIBEIRÃO PRETO/SPRogério Correia (PT) – BELO HORIZONTE/MGRosana Valle (PL) – SANTOS/SPRuy Carneiro (PODE) – JOÃO PESSOA/PBSaulo Pedroso (PSD) – ATIBAIA/SPTabata Amaral (PSB) – SÃO PAULO/SPTalíria Petrone (PSOL) – NITERÓI/RJTarcísio Motta (PSOL) – RIO DE JANEIRO/RJUlisses Guimarães (MDB) – POÇOS DE CALDAS/MGWaldenor Pereira (PT) – VITÓRIA DA CONQUISTA/BAWashington Quaquá (PT) – MARICÁ/RJYandra Moura (UNIÃO) – ARACAJU/SEZé Neto (PT) – FEIRA DE SANTANA/BA Candidatos a vice-prefeitoBebeto (PL) – SÃO JOÃO DE MERITI/RJRosangela Moro (UNIÃO) – CURITIBA/PR Candidatos a vereadorCarla Ayres (PT) – FLORIANÓPOLIS/SCDaniel José (PODE) – SÃO PAULO/SPEliza Virgínia (PP) – JOÃO PESSOA/PBJones Moura (PSD) – RIO DE JANEIRO/RJLuiz Antonio Corrêa (PP) – VALENÇA/RJNitinho (PSD) – ARACAJU/SEPriscila Costa (PL) – FORTALEZA/CE Foto: Fernando Frazão

Justiça eleitoral manda suspender pesquisa que aponta Ferraço em primeiro em Cachoeiro

A Justiça Eleitoral de Cachoeiro de Itapemirim atendeu, no último sábado (17), pedido da Coligação Cachoeiro em Primeiro Lugar para suspender a divulgação de uma pesquisa eleitoral que apontava o candidato Theodorico de Assis Ferraço (PP) em primeiro lugar na preferência dos cachoeirenses. A pesquisa foi realizada pelo Instituto de Pesquisas Perfil Ltda e divulgada pelos veículos Notícia Capixaba e ES Hoje, além das redes sociais de Ferraço. Na decisão, o juiz eleitoral Roney Guerra entendeu que o instituto não forneceu as informações complementares exigidas pela lei dentro do prazo, como a lista de bairros abrangidos, o número de eleitores pesquisados em cada bairro e a composição quanto a gênero, idade, grau de instrução e nível econômico das pessoas entrevistadas. Ele afirma que “no tocante ao perigo na demora, tenho que o mesmo está consubstanciado na contínua mácula ao processo eleitoral enquanto perdurar a divulgação de pesquisa supostamente irregular”. Assim, acatou o argumento da Coligação que alegou que “a divulgação da pesquisa sem a complementação das informações impede a fiscalização, sendo capaz de gerar dano de grande proporção”, ou seja, pode fazer a população acreditar em números que não podem ser comprovados como verdadeiros. A pesquisa foi divulgada sem que todas as informações previstas em lei fossem apresentadas. Decisão dá um dia de prazo para retirada das divulgações, sob multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento_ Não é a primeira pesquisa que traz Ferraço em primeiro lugar que é suspensa pela Justiça Eleitoral. No último dia 2 de agosto, a justiça mandou o veículo Aqui Notícias tirar do ar outra pesquisa, em que o candidato do PP também aparecia à frente dos demais, por não cumprir as determinações legais para ser considerada idônea. 

Lorena Vasques realiza adesivaço e inicia campanha com grande volume de apoiadores

A candidata a prefeita de Cachoeiro pelo PSB, Lorena Vasques, realizou na manhã do último sábado (17) um adesivaço para marcar o início oficial da sua campanha. Cerca de 1 mil veículos passaram pela blitz, realizada pela equipe de Lorena, para colocar adesivo nos carros e motos dos voluntários. “Foi um momento muito marcante. Ver tantas pessoas se colocando à disposição para apoiar o nosso projeto, deixando uma mensagem de apoio e incentivo. Isso nos motiva ainda mais a começar essa jornada com muito ânimo. Vamos com tudo para mostrar para Cachoeiro que somos a melhor opção para continuar fazendo nossa cidade crescer e avançar. Agora, é hora de acelerar o desenvolvimento”, disse Lorena. No domingo, Lorena se reuniu com apoiadores e, à noite, esteve presente no culto na igreja da qual faz parte, a Igreja Presbiteriana. Nessa segunda-feira, Lorena tem reunião com outros apoiadores e vai visitar alguns bairros, apresentando suas propostas.