Macrodrenagem: trecho da Linha Vermelha com interdição a partir de segunda (20)
Nesta segunda-feira (20), o acesso da rua Etelvina Vivacqua à avenida José Felix Cheim (Linha Vermelha), na altura no bairro Nova Brasília, será interditado para o tráfego no sentido do bairro Zumbi, devido ao início de obras de pavimentação do trecho. Para os veículos que percorrem a Linha Vermelha, a conversão para a rua Etelvina Vivácqua seguirá livre. Essas alterações estão previstas para durarem 30 dias, segundo a Secretaria Municipal de Obras (Semo). Com isso, os condutores que utilizam o trecho a ser interditado deverão optar por rotas alternativas. Entre elas, está a possibilidade de circular pelas ruas: Nelson Boreli (por trás da Praça do Rotary até a Av. Jones dos Santos Neves), Mileto Louzada, José Dias Lobato, Joaquim Caiado e São Miguel, que pode ser acessada pela Avenida Aristides Campos, em frente à Casa da Borracha. Outra importante rota a ser considerada é a utilização da Av. Mauro Miranda Madureira (Rodovia do Valão) que apresenta maior fluidez de tráfego, em substituição da Av. Jones dos Santos Neves e da Linha Vermelha, que apresentam um fluxo mais intenso de veículos. Transporte público Com o início dos serviços, o itinerário do transporte público para a região também sofrerá alteração temporária. Todos os horários de ônibus atrelados às linhas 050, 052 e 053 serão realizados conforme o itinerário a seguir: Saindo do Centro em direção ao bairro: os veículos a partir da avenida Beira Rio, seguirão pela avenida Jones dos Santos Neves (até o Posto Jovino), avenida Aristides Campos, rua Sargento Valdemar Simões (Eucalipto/Zumbi). Saindo do bairro em direção ao Centro: os ônibus seguirão pela rua Maria Dolores Santana (Alto Zumbi), rua Manoel Domingues, rua Castorina Passoni, avenida Jones dos Santos Neves, avenida Aristides Campos (até o trevo da Selita), rua Basílio Pimenta e Centro (para as linhas 050 e 052). Já a linha 053 seguir pela avenida Jones dos Santos Neves e rua Bernardo Horta.
Turma do STF forma maioria para negar ao Flamengo Taça das Bolinhas
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (17) maioria de votos para negar recurso do Flamengo para ficar com a Taça das Bolinhas. Até o momento, quatro dos cinco ministros do colegiado votaram para manter decisões proferidas pelas instâncias inferiores que reconheceram o Sport Clube Recife como único campeão do Campeonato Brasileiro de 1987. Os ministros Dias Toffoli, relator, Gilmar Mendes, Edosn Fachin e André Mendonça já se manifestaram sobre a questão e mantiveram a taça com o Sport. Falta o voto de Nunes Marques. A votação será finalizada às 23h59. O julgamento do recurso do Flamengo é realizado no plenário virtual da Corte, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial. Entenda O caso chegou ao Supremo após a Justiça do Rio de Janeiro e de Pernambuco validarem a vitória do time pernambucano e não conceder o troféu ao clube carioca. A Taça das Bolinhas seria conferida ao time que primeiro conquistasse o campeonato por três vezes consecutivas ou cinco vezes alternadamente. O troféu foi entregue ao São Paulo, considerado o primeiro clube pentacampeão brasileiro, posição conquistada em 2007. Pela argumentação do Flamengo, o título do Brasileiro de 1987 não se confunde com Troféu João Havelange, vencido no mesmo ano pelo clube e que era contabilizado para a Taça das Bolinhas. Segundo os advogados do clube carioca, o regulamento do Brasileiro de 1987 previa que os campeões do módulo verde (Troféu João Havelange), formado por equipes da primeira divisão do ano anterior, jogariam contra os vencedores do módulo amarelo e definiriam quem seria o campeão daquele ano. Por ter vencido o módulo verde, o Flamengo alega que deve ser declarado campeão e ficar com a Taça das Bolinhas. Em 2011, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) declarou o Flamengo também campeão de 87, mas a decisão foi derrubada pela Justiça.
Ministro do STF André Mendonça é eleito para o TSE
Foto: Jose Cruz O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça foi eleito nesta quinta-feira (16) para a vaga de ministro efetivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão responsável pela organização das eleições. Desde 2022, Mendonça já atua no tribunal, mas como ministro substituto. Com a saída de Alexandre de Moraes, atual presidente do TSE, no próximo mês, uma das três cadeiras efetivas destinada a membros do Supremo ficará vaga e será ocupada por André Mendonça. A eleição foi realizada de forma simbólica pelo plenário do STF. As cadeiras do Supremo no TSE são ocupadas de forma rotativa entre os ministros. Ao ser eleito para a vaga efetiva, André Mendonça se comprometeu a atuar de forma imparcial no tribunal eleitoral. Ele foi indicado para o STF pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. “O meu compromisso com os eminentes pares, como um dos representantes do próprio tribunal no TSE, é atuar com absoluta imparcialidade e deferência ao tribunal, à legislação e à Constituição”, afirmou. Mendonça também cumprimentou Alexandre de Moraes pela atuação na presidência do tribunal. “O meu registro da gestão exitosa de Vossa Excelência [ Moraes] à frente do TSE, conduzindo o tribunal em tempos de muitas turbulências e alguns questionamentos”, disse. Moraes deixará a presidência do TSE no dia 3 de junho, quando completará o período máximo de 4 anos na Corte. Ele será sucedido pela ministra Cármen Lúcia no comando do tribunal. A partir de junho, o TSE será composto pela ministra Cármen Lúcia, presidente; Nunes Marques, vice-presidente; e os ministros André Mendonça, Raul Araújo (STJ), Maria Isabel Galotti (STJ), Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares, ambos oriundos da advocacia. O TSE é composto por sete ministros, sendo três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça, e dois advogados indicados pelo presidente da República. Fonte: agência Brasil
Apolinho, Sílvio Luiz e Antero Greco: adeus aos craques do jornalismo
Olho no lance! As máximas de Sílvio Luiz estão na memória afetiva de quase todo brasileiro, mesmo daqueles que não acompanham o futebol. O narrador nunca gritou gol para emocionar quem estava do outro lado do aparelho da tevê. Pelas barbas do profeta ou Pelo amor dos meus meninos são expressões que ainda vão ecoar, em nosso imaginário, mesmo sem aquele cara da família, tipo um tio brincalhão, para pronunciá-las nas tardes de domingo, depois do almoço. Pelas ondas do rádio, Washington Rodrigues dissecava com perspicácia e irreverência os lances do esporte. Assim como Silvio, criou bordões e influenciou gerações de cronistas esportivos. O Apolinho, como carinhosamente ficou conhecido, teve duas passagens pela Rádio Nacional. Entre 1964 e 1969, empunhou o microfone da nossa emissora sem fronteiras como repórter. Depois de 1977 a 1984, quando se tornou comentarista, criou os trepidantes, aquela gente, de colete, atrás das balizas, que faça, chuva ou sol, tenta traduzir em close para o ouvinte, de forma rápida, os detalhes quentes de uma jogada dentro da grande área. Humor também foi a marca Antero Greco, jornalista forjado em redações de papel e tinta, que levou à televisão uma análise leve e elegante, sem descuidar da precisão das informações e do senso crítico. O Amigão não perdoava os desvarios políticos da cartolagem ou dos dirigentes. Todos nós, torcedores ou profissionais, que continuaremos a acompanhar as emoções deste país que pulsa pela pelota, vamos seguir meio-órfãos. Contudo, inspirados pelo exemplo de vidas dedicadas a notícia da bola. Quanta gente, eu mesmo, não coloquei o pé na profissão por conta destes ídolos, admirados dentro e fora das quatro linhas. O grande técnico resolveu convocar os três de uma vez só, um câmbio triplo, mas sem substitutos à altura. Por certo, lá nos gramados dos céus, anjos de pernas tortas, serafins e querubins terão uma cobertura jamais vista. Já nós, arquibaldos e geraldinos, aguardaremos, em vão, novos campeões da comunicação. Fonte: Agência Brasil
Adeus Apolinho
Fonte: Agência Brasil O jornalista, comentarista e apresentador esportivo Washington Rodrigues, o Apolinho, morreu na noite dessa quarta-feira (15), aos 87 anos. Ele estava internado no Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, para tratar de um câncer no fígado. O velório de Washington Rodrigues ocorre nesta quinta-feira (16), a partir do meio-dia, na sede social do Clube de Regatas do Flamengo – clube de coração do radialista – na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. O enterro foi realizado às 16h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Carreira Nascido no Rio de Janeiro, em 1º de setembro de 1936, Washington iniciou a sua carreira na Rádio Guanabara, atualmente Rádio Bandeirantes. A entrada nas transmissões esportivas foi meio por acaso. Convidado para dar informações sobre futebol de salão, agradou e não saiu mais. Em 1969, trabalhava na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, quando recebeu um convite para se juntar à equipe esportiva comandada por Valdir Amaral, na Rádio Globo. Lá, ele inovou a reportagem de campo ao lado de Deni Menezes. É na Globo que ganha o apelido de Apolinho, dado pelo narrador esportivo Celso Garcia, que se inspirou nos astronautas da Apolo 11, missão da Nasa que levou o homem à Lua. De acordo Washington, ele e Deni usavam nas costas um equipamento de transmissão parecido com a mochila carregada pelos astronautas e, por causa dessa semelhança, passaram a ser chamados de apolinhos pelos narradores, entre eles, Valdir Amaral. Mas, para Deni, o apelido não atravessou os anos como para Washington. Depois de muitos anos, no esporte da emissora do bairro da Glória, Washington e Deni deixam a Rádio Globo e vão para Rádio Nacional, onde integram a equipe do narrador José Carlos Araújo. Na Nacional, Apolinho sai da reportagem e passa a ser comentarista. Também passa a fazer o programa No Mundo da Bola, das 17h às 19h, liderando a audiência no horário. Ao lado do comunicador Hilton Abi-Rihan, comanda um programa de variedades, chamado Nacional 80. Em 1999, Washington Rodrigues vai para a Rádio Tupi, onde era comentarista esportivo e comunicador. Foi na Tupi o seu último trabalho: a participação na transmissão do jogo Bolívar 2 x 1 Flamengo, pela Copa Conmebol Libertadores, no dia 24 de abril último. Geraldinos e arquibaldos Washington também levou para as transmissões esportivas o seu bom humor e criatividade na criação de expressões populares e bordões emblemáticos. Era comum ouvi-lo se referir ao público da geral do Maracanã como “geraldinos” e da arquibancada, “arquibaldos”. Ele também popularizou a expressão: “Mais feliz do que pinto no lixo” e “briga de cachorro grande”, quando se referia a jogos em que duas potências futebolísticas se enfrentavam. Foi dele a expressão “chocolate”, para ressaltar uma vitória por goleada de um time contra outro. Washington Rodrigues se inspirou na música El Bodeguero, do cubano Richard Egües e cantada por Nat King Cole. Um verso da canção diz: “Toma chocolate. Paga lo que debes”. Treinador Em 1995, a convite do então presidente Kleber Leite, Washington deixou temporariamente o rádio e assumiu a tarefa de treinar o Flamengo no ano do centenário do clube. A diretoria do clube da Gávea entendia que ele seria capaz de apaziguar o ambiente no Flamengo que, naquele momento, não era bom. Washington Rodrigues treinou o Flamengo em 1995, ano do centenário do clube. Foto: Instagram/Apolinho Morte em dia de jogo Apaixonado pelo Flamengo, quis o destino que, por coincidência, a morte de Apolinho tenha ocorrido no momento em que o time rubro-negro fazia uma apresentação de gala. Em partida no Maracanã, pela Libertadores, o Flamengo venceu o Bolívar por 4×0, com gols de Gerson, Ayrton Lucas, Everton Cebolinha e Pedro. A notícia do falecimento do radialista foi divulgada durante o segundo tempo da partida. Homenagens Em seu perfil no X, antigo Twitter, o Flamengo lamentou a morte de Apolinho e lembrou que mesmo sendo rubro-negro, era admirado por torcedores de outros clubes. “Perdemos um dos maiores comunicadores do esporte nacional. Washington Rodrigues, o Apolinho, nos deixou nesta quarta-feira. Em décadas de carreira, moldou a forma como vivemos o futebol. Criou expressões inesquecíveis – é impossível lembrar do Gol do Pet em 2001 sem lembrar do aviso que “acaba de chegar São Judas Tadeu” na voz de Apolinho. Washington Rodrigues foi treinador do Mais Querido no ano de nosso centenário e, ainda assim, era admirado e adorado pelas torcidas dos nossos rivais por seu carisma, sua imparcialidade e sua paixão. Ele nos deixou em uma noite em que o Flamengo venceu com “chocolate” – expressão inventada por ele para definir goleadas. Muito obrigado por tanto, Apolinho! Descanse em paz!”, postou o clube da Gávea. O locutor esportivo José Carlos Araújo, o Garotinho, também fez homenagem ao amigo com quem dividiu a cabine de transmissão do Maracanã por vários anos carreira. “Meu querido amigo Apolinho, não existe palavra para expressar o tamanho do vazio que fica com a sua despedida. Você foi um grande parceiro na minha vida profissional, mas a nossa amizade vai além da latinha. Obrigado, Apolo. Você é eterno no rádio e no coração de todos nós”, escreveu no X. Emocionado, seu último companheiro de jornadas esportivas, o locutor da Rádio Tupi, Luiz Penido, interrompeu a transmissão do jogo, aos 25 minutos do segundo tempo, para anunciar a morte do amigo. “No dia 15 de maio de 2024 acaba de falecer Washington Rodrigues, o Apolinho, supremo ídolo. Parte para a morada eterna depois de uma vida tão brilhante, deixando um legado, entrando na história do rádio nesses mais de 60 anos de atividade. A dor é muito profunda, é muito, muito forte”, disse chorando. Penido acrescentou que momentos antes de morrer, Apolinho chegou a assistir ao jogo até o terceiro gol do Flamengo. “Ele morreu com o Flamengo em vantagem, com o Flamengo ganhando o jogo”, completou.
Governador do Espírito Santo faz visita técnica ao Departamento de Polícia de Nova Iorque
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, visitou, na manhã desta quinta-feira (16), o Departamento de Polícia de Nova Iorque (NYPD, da sigla em inglês). Ele esteve no Centro Integrado de Operações Conjuntas e conheceu a forma de trabalho integrado, bem como as tecnologias usadas pelo maior departamento de polícia dos Estados Unidos. A agenda foi articulada pelo secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Eugênio Ricas, que foi adido da Polícia Federal nos EUA. “Depois do 11 de setembro, a Polícia de Nova York intensificou a integração e o uso da tecnologia. É muito bom conhecer como trabalha a polícia em uma cidade que recebe visitantes de todo o mundo. Fazendo essa visita, pudemos constatar que o Programa Estado Presente em Defesa da Vida está no caminho certo, já que após o 11/9 a Polícia trabalha de forma integrada com os demais níveis de segurança, inclusive tem um canal aberto para falar com o presidente imediatamente, sem intermediários”, contou. O governador capixaba também acertou a possibilidade de um Acordo de Cooperação entre a Polícia de Nova York e o Governo do Espírito Santo para a troca de experiências, informações e treinamentos. Para que isso ocorra, o Governo do Estado terá que realizar o pedido de acordo por meio da Polícia Federal do Brasil. Em relação ao uso da tecnologia pela Polícia de Nova Iorque, a cidade conta com 70 mil câmeras públicas e privadas, que são acessadas quando algum crime é cometido. Todos os policiais usam câmeras corporais que precisam ser ativadas, obrigatoriamente, ao saírem das viaturas. Todos os policiais são monitorados em tempo real, além disso, as viaturas também são monitoradas, permitindo saber quem são os policiais que estão dentro delas. Um relatório ainda é produzido sobre as últimas 48 horas do veículo. “Com o uso da tecnologia, as nossas forças de segurança no Espírito Santo têm conquistado bons números na redução da criminalidade. O ponto alto da tecnologia que vimos aqui em Nova Iorque são as câmeras de monitoramento que ajudam a desvendar os crimes, assim como fazemos por meio do Estado Presente. Conhecemos novas tecnologias nessa visita e vamos fazer essa cooperação para que possamos trazer novidades para nosso Estado e também apresentar algumas das nossas ações de sucesso no Espírito Santo”, apontou. Assim como o Programa Estado Presente, que integra as várias forças de segurança, sejam elas municipal, estadual ou federal, além de outros órgãos, como o Poder Judiciário, a Polícia de Nova Iorque tem em seu Centro Integrado de Operações Conjuntas todos os níveis de departamento de polícia. Com essa integração, todos ficam sabendo em tempo real caso aconteça algo mais grave.
Idaf registra ocorrência de Encefalite Equina do Oeste (EEO), no município de Castelo
O serviço veterinário do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), atendeu a uma notificação, em uma propriedade rural, no município de Castelo, após um cavalo apresentar sintomas neurológicos, poucos dias antes de vir a óbito. O Idaf realizou a necropsia e coleta de amostras, em seguida enviou para diagnóstico laboratorial que detectou a ocorrência de Encefalite Equina do Oeste (EEO). A análise laboratorial foi realizada no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA/MG), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Segundo o serviço veterinário do Idaf, o proprietário do animal observou que o equino começou a apresentar alteração comportamental, isolamento e inquietação. No segundo dia, o animal permaneceu deitado e no terceiro dia, veio a óbito. A orientação é que os proprietários, criadores, médicos-veterinários e outros envolvidos no trato com os animais, notifiquem o Idaf se algum equino apresentar sinais clínicos de doenças neurológicas. A notificação é importante para que sejam adotadas medidas de prevenção a fim de reduzir ou evitar novos casos. A notificação pode ser feita on-line, pelo E-sisbravet (disponível no site do Idaf: www.idaf.es.gov.br), ou ainda pelo e-mail ou telefone das gerências locais, bem como presencialmente nas unidades do Idaf. Confira o contato e endereços das unidades em: www.idaf.es.gov.br/contatosidaf A prevenção contra a Encefalite Equina do Oeste (EEO) pode ser feita por meio da imunização dos equinos, adquirindo vacinas comercializadas em lojas agropecuárias. Além disso, medidas de controle dos mosquitos vetores transmissores da doença também reduzem o risco de exposição e, consequentemente, de infecção, tais como a eliminação de água parada e outros criadouros de mosquitos. A ocorrência de EEO não leva à interdição da propriedade ou o sacrifício de animais contactantes, pois os equinos são hospedeiros terminais e incapazes de disseminar a doença. Sobre a doença A EEO é causada pelo vírus do gênero Alphavirus, e a transmissão se dá pela picada do mosquito do gênero Culex spp. ou Aedes spp. Possui uma grande variedade de hospedeiros, entre aves e mamíferos, incluindo o homem, sendo, portanto, considerada uma zoonose. Equinos e humanos são hospedeiros terminais, pois eles não transmitem a doença a outros animais ou pessoas. Sinais clínicos Os equinos infectados pela EEO normalmente apresentam sinais clínicos iniciais de febre, anorexia e depressão. Nos casos mais graves, pode ocorrer alteração de comportamento, tremores, dificuldade visual ou cegueira, andar cambaleante ou em círculos, pressão da cabeça contra objetos, dificuldade de deglutição, dificuldade para caminhar, paralisia e convulsões, entre outros sintomas, podendo ou não evoluir para a morte.
Veja os principais momentos da Audiência Pública que discutiu o empréstimo da Prefeitura de Cachoeiro
Nesta quarta, 15, a Câmara de Cachoeiro recebeu público expressivo para a audiência pública que discutiu o Projeto de Lei nº 05/2024, de autoria do Poder Executivo, que busca autorização para contratar operação de crédito externo no valor de U$ 50 milhões (cinquenta milhões de dólares, valor hoje equivalente a mais de duzentos e cinquenta milhões de reais) da CAF – Confederação Andina de Fomento. A operação seria garantida pela União e os recursos devem ser empregados em obras estruturantes. Lideranças políticas e comunitárias se inscreveram antecipadamente para utilizar a tribuna e direcionar suas dúvidas ao prefeito municipal Victor Coelho (PSB). “Estamos aqui hoje para uma discussão democrática, para que todos tenham conhecimento do que se trata o projeto. Ele continua em tramitação nesta Casa, com toda a seriedade necessária”, explicou Brás Zagotto (Podemos), presidente da Câmara. “Por que fazer mais um financiamento?” Esta era a pergunta inicial dos slides da apresentação de Coelho. Com grande presença de grupos de oposição ao seu mandato, que segundo ele já teriam opinião formada e não favorável ao empréstimo, o prefeito pediu que os presentes fizessem uma dinâmica: “Vamos fazer de conta que vocês são o prefeito de Cachoeiro e eu sou um técnico que vai apresentar a proposta. E daí, com argumentos técnicos, vocês podem decidir se o empréstimo é benéfico ou não”. Ao longo da explanação, mostrou que Cachoeiro é uma cidade historicamente dependente de recursos do estado e da União, de onde vem 82,3% do orçamento do município. Mostrou, também, que amarga há anos as últimas posições no ranking de arrecadação per capita no estado. Um dos motivos seria a distribuição dos royalties do petróleo, que não privilegia o município. Apresentou bons índices de indicadores financeiros ao longo de sua gestão e informou que o município tem hoje uma empresa contratada especializada em grandes projetos e captação de recursos. “Não adianta ter bons projetos sem uma gestão organizada”. “Estamos muito bem nas coisas? Claro que não! Mas são indicadores que mostram que evoluímos ao longo desses sete anos e meio de gestão”. Sobre precedentes para este tipo de operação, nesta altura do mandato, afirmou que o governo estadual iniciou processo semelhante em 2022, em pleno ano eleitoral, e não se ouviu falar de que a Assembleia Legislativa do ES ou a população fossem contra. Demonstrou que diversas cidades brasileiras ao longo dos anos também já contrataram operações de crédito internacional, em dólar, para investimentos essencialmente em obras de infraestrutura. Além de Recife, que teve a maior captação neste tipo de operação até o momento, mostrou números de cidades capixabas – Serra, Vila Velha, Viana e Vitória. Justificando a capacidade de o município honrar estes compromissos, além de registrar a nota A obtida na avaliação do Tribunal de Contas do estado em relação à capacidade financeira, mostrou empréstimos contraídos pelos seus antecessores na prefeitura de Cachoeiro cujos pagamentos foram sendo realizados nas gestões seguintes, citou ainda outros tipos de dívidas que o município paga através de parcelamentos, como débitos previdenciários – IPACI e INSS, e diversas obras e investimentos que vem sendo realizados em Cachoeiro, com contrapartida do município, mas com participação fundamental de operações de créditos. A operação pretendida teria seis anos de carência para início dos pagamentos, o que seria em 2023, ano em que terminam quase todos estes parcelamentos que o município já tem. Esclareceu também que há premissas específicas da CAF para escolha dos projetos contemplados e que as taxas e condições de pagamento estão melhores do que as ofertadas pela Caixa Econômica Federal, apresentando quadro comparativo entre as duas entidades. Depois da apresentação do prefeito, seguiram-se as falas dos vereadores e demais inscritos. Confira um resumo: Júnior Corrêa – Novo Opina que entende a legalidade e necessidade de se tomar empréstimo, mas acredita que o que mais “está pegando no coração das pessoas” é a proximidade com o período eleitoral. Que é necessário entender melhor a necessidade do crédito em relação ao longo prazo, ao futuro de Cachoeiro, ou a um possível portifólio para campanha. Aponta muitas inconsistências nos projetos: Ciclofaixa da Beira Rio – que já poderia ter se iniciado durante as obras atuais de macrodrenagem, ciclofaixa da Av. Mauro Miranda Madureira – apresenta publicação de 2021 do diário oficial que anunciava sua implantação, Vila Olímpica – houve investimentos em 2018, quando estava orçada em cerca de R$2 milhões e agora está em 22 milhões no croqui atual, Ilha da Luz – projeto era R$7 milhões ano passado, foi abandonado, e agora está em R$15 milhões, não poderia haver construção e agora há previsão para uma grande sede para os escoteiros. Questiona também o que seria a “reurbanização” do Rio Itapemirim. “Acho mais prudente que o povo decida se quer dar continuidade ou não nesses projetos nas eleições”. *Réplica do prefeito: O projeto para pleitear o empréstimo foi iniciado em maio de 2023 e não agora. Afirma que pagou em suas gestões 47% dos financiamentos herdados de seus antecessores. Credita alteração nos valores dos projetos ao aumento do valor dos insumos e afirma que os sucessores poderão optar por não realizar os projetos e não receber as próximas parcelas do financiamento. Leo Camargo – PL Afirma que o sentimento da população é o medo de ser lesado, “roubado mais uma vez”, por pessoas que vêm de fora, “como gafanhotos”. Pede um cronograma do que aconteceria a partir do momento que o financiamento seja aprovado. *Réplica: Afirma que a primeira parcela talvez não entre nesta gestão, e que o procedimento, quando ela for liberada, é determinar quais projetos serão iniciados primeiro e ver se vão caber nesta parcela. Aos 80% de conclusão da obra é que se pode solicitar a segunda parcela ou não, mas é obrigatório encerar a parcela recebida e terminar os projetos antes de seguir adiante. Leo Cabeça – PSDB Afirma que o que mais assusta a população é o valor do montante. Questiona se é possível escolher receber o recurso apenas de algum dos projetos escolhidos, por exemplo, se quiserem executar somente a
Lula demite Prates da presidência da Petrobras
A Petrobras divulgou comunicado aos acionistas na noite desta terça-feira (14) informando a saída de Jean Paul Prates da presidência da estatal. Na nota, a empresa diz que Prates solicitou que o “Conselho de Administração da Companhia se reúna para apreciar o encerramento antecipado de seu mandato como Presidente da Petrobras de forma negociada”. “Adicionalmente, o Sr. Jean Paul informou que, se uma vez aprovado, o encerramento indicado, ele pretende posteriormente apresentar sua renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração da Petrobras. Fatos julgados relevantes serão tempestivamente divulgados ao mercado”, acrescenta o comunicado. Advogado e economista, Prates assumiu a presidência da Petrobras no início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Prates foi eleito em 2014 primeiro suplente da senadora Fátima Bezerra (PT-RN), para o período 2015-2022, e assumiu a vaga dela no Senado em 2019, após sua eleição para governadora do Rio Grande do Norte. Prates foi membro da assessoria jurídica da Petrobras Internacional (Braspetro), no fim da década de 1980, e teve sua atuação profissional ligada à área de petróleo e gás, participando da elaboração da Lei do Petróleo e da redação do modelo do contrato de concessão oficial brasileiro e do decreto dos royalties. Foi também secretário de Energia do Rio Grande do Norte.
ES e MG pedem à Samarco, Vale e BHP Billiton R$ 100 bi por rompimento da barragem de Fundão
A Procuradoria-Geral do Estado do Espírito Santo (PGE) e a Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais (AGE) protocolaram, na tarde dessa segunda-feira (13), um recurso no Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), contestando os valores da condenação imposta pela 4ª Vara Federal Cível e Agrária de Belo Horizonte (4ª VFCA), que definiu o pagamento de R$ 47,6 bilhões pelas empresas Samarco, Vale e BHP Billiton em razão do rompimento da barragem de Fundão, no município de Mariana (MG), em 2015. Além dos valores, os Estados atingidos questionam ainda a destinação dos recursos. De acordo com a decisão da 4ª VFCA, proferida em março, os valores deveriam ser depositados apenas no Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD), que é gerenciado somente pela União. Tanto a PGE quanto a AGE entendem que a gestão de toda e qualquer indenização, nesse caso, deve ser compartilhada entre os Estados atingidos e a União. Na avaliação do procurador do Estado responsável pelo processo na PGE, Péricles Ferreira de Almeida, o gerenciamento da indenização somente pelo FDD pode trazer alguns riscos. “O FDD é um fundo com muitas finalidades. Aplica e recebe recursos de todas as regiões do país. Além disso, não foi concebido ou organizado para cuidar das medidas reparatórias ou compensatórias causadas, especificamente, por esse desastre”, argumentou o procurador. Indenização A decisão da 4ª VFCA determina ainda o pagamento, a título de danos morais coletivos, de R$ 47,6 bilhões, que, atualizados, alcançariam, hoje, R$ 79,6 bilhões. Para os representantes capixabas e mineiros, esse valor está muito aquém do necessário. Por isso, no recurso, foi requerida a ampliação da indenização para R$ 100 bilhões, mantendo os mesmos critérios de atualização pela SELIC. Segundo Ricardo Iannotti, subsecretário da Casa Civil e coordenador do Comitê Estadual Pró-Rio Doce, a justificativa por trás do recurso inclui a necessidade de ponderar a magnitude do desastre, que impactou 49 municípios, cobrindo uma área de 32.813 quilômetros quadrados e afetando cerca de 2.450.000 pessoas. Além disso, ele ressalta a importância do caráter punitivo e educativo das indenizações por dano moral coletivo, levando em conta o porte econômico das empresas envolvidas, que, nos últimos três anos, registraram lucro líquido de quase R$ 500 bilhões, com distribuição de dividendos de aproximadamente R$ 355 bilhões. Por último, a PGE e a AGE solicitam ao TRF-6 a execução imediata da condenação, antes mesmo do julgamento definitivo do recurso apresentado pelas empresas ao próprio TRF-6 e a tribunais superiores. Caso contrário todo o tempo de tramitação contará em desfavor das comunidades atingidas, que permanecerão sem a devida reparação socioeconômica e ambiental necessária.