Vencer Ricardo Ferraço (MDB) nas eleições do ano que vem é vencer o conhecimento de um homem que viveu as grandes batalhas e os grandes momentos da política e da economia do Espírito Santo nesses últimos 30 anos. Não é, portanto, tarefa simples para quem quer ser governador do Estado.
Na entrevista na Rádio Cultura, nesta semana, ao lado de Cesar Nemer, vi e ouvi um Ricardo preparado, e que disse com todas as letras que, no momento certo, vai colocar seu nome como candidato a governador porque tem desejo de governar o Espírito Santo. Não só desejo, mas, sobretudo,conhecimento, acrescento.
Desde vereador em Cachoeiro, passando pela Assembleia Legislativa, Câmara de deputados e Senado Federal, o atual vice-governador constrói carreira sólida e vem acumulando experiências políticas e pessoais que fazem dele hoje um nome a ser batido no processo vindouro.
Ricardo depende do governador Renato Casagrande (PSB) para efetivar seu sonho de governar. Depende de uma junção de forças para chegar mais longe, em uma engenharia que vem sendo trabalhada pelo líder maior do grupo, que só a faz porque entende que tem no seu vice um nome com capacidade de levar adiante tudo que vem sendo construído no Espírito Santo.
Se o Espírito Santo é o Brasil que dá certo, Ricardo Ferraço é o político certo dentro de um grupo que se prepara para um enfrentamento eleitoral pesado em 2026. Sabedor disso, o governador robustece aquele que está pronto para o desafio maior.
Os adversários sabem que vencer Ricardo é, ante de tudo, vencer um estado que está bombando, com índices sociais e econômicos que fazem inveja ao restante do território brasileiro. Não foi o vice-governador que fez isso, mas ele estava e está lá nessa construção coletiva que orgulha os capixabas.
Vencê-lo, portanto, é superar um homem que conhece o Espírito Santo como a palma da sua mão e que tem diagnóstico completo dos nossos desafios, bem como a digital em nossas muitas vitórias. Está preparadíssimo para um projeto de continuidade que sacudiu e deu a volta por cima, transformando nosso estado nessa pérola de oportunidades e virtudes.
Ricardo Ferraço (como diria Brizola) vem de longe, apesar de ser um jovem de 61 anos. Bebeu nas melhores águas da política capixaba. Mas, acima de tudo, adquiriu a virtude de saber esperar, pacientemente. Não gritou. Não esperneou. Não explodiu. Recolheu-se. Preparou-se. Fortaleceu-se. E está pronto.
O voto é construído, e é preciso estar preparado para isso. Ricardo fala dos 78 municípios capixabas com a precisão e conhecimento de poucos. Sabe de suas vocações e deficiências, de números e nomes, de caminhos e descaminhos. Acumulou amizades e experiências administrativas que o capacitam.
Como ele próprio diz: “quem quer chegar rápido, vai sozinho, mas quem que ir longe, vai junto”. Ricardo tem construído com muitas forças conjuntas a sua viagem longa, paciente, para chegar longe. E nunca existiu uma hora como agora.
Quem quiser derrotá-lo vai ter de derrotar um político extremamente preparado para governar o Espírito Santo. Não precisa nem comer um quilo de sal, mas, algumas barras de cereal, será necessário.
Desde o abril sangrento, em 2010, o sonho de Ricardo Ferraço não envelheceu e nem envelhece. Está nele, vivo ainda. Quase maduro. Pronto para ser colhido pelos homens de boa vontade que estiverem juntos com aquele que está preparadíssimo para governar. Basta que o povo entenda e siga.
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“Por que se chamavam homens/ Também se chamavam sonhos/ E sonhos não envelhecem” – (Clube da esquina 2) – Marcio Borges/ Lô Borges/ Milton Nascimento
Foto de capa: site do MDB